quarta-feira, 3 de novembro de 2010

REFORMA ELEITORAL NA UTOPIA DO JULINHO.


VOTAR PODE SER UM ATO DE AMOR.
Sou pela democracia. Morrerei apostando nela e sendo-lhe fiel. Mas a democracia no Brasil precisa e pode se aperfeiçoar.
Entendo que voto é um direito conquistado pelo povo e não um dever, portanto, deveria ser facultativo.
Penso que somos tecnologicamente capazes de realizar mudanças que tornem o voto um exercício ainda mais democrático e legítimo.
Penso que as eleições deveriam se realizar numa quarta-feira, exatamente no meio da semana, com o comércio e bancos funcionando a todo o vapor. Apenas as escolas seriam utilizadas para exercício do voto e instalação de urnas.
Com isso, os comício e debates se encerariam aos domingos numa bela festa democrática.
O funcionário de qualquer empresa teria o direito a falta abonada com a comprovação do seu voto com o ticket eleitoral. As empresas, para manterem suas atividades normais poderiam fazer uma escala de revezamento onde o funcionário eleitor poderia trocar a sua folga eleitoral por dia futuro mais apropriado ou até mesmo dobrado.
Penso que o título de eleitor deveria se totalmente magnético e codificado que permitisse o eleitor escolher o município onde exerceria seu voto, desde que com uma antecedência prévia de escolha de 30 dias, usando até mesmo a Internet para isso. Se os bancos e o INSS conseguem oferecer tal segurança, o TSE também pode.
Penso também, que com essa alta codificação e tecnologia, qualquer eleitor poderia votar na urna que bem entendesse na cidade previamente escolhida.
Isso evitaria o transporte ilegal visando a permuta pelo voto e incidiria numa equação louca para os que fazem apologia da boca de urna. Isso também dificultaria o exercício de pesquisas que influem tão frontalmente na liberdade democrática.
O cidadão poderia escolher a urna mais apropriada e isto evitaria filas e incentivaria o voto.
Penso que com tais medidas, aliadas a outras que também devem ser estudadas, como a implantação do voto distrital misto, a democracia ganharia muito, o voto ficaria muito mais qualificado e o eleitor voltaria a ter orgulho em exerce-lo. Sem pressões ou obrigações. Por amor, simplesmente.
E não há força no mundo maior do que o amor.

2 comentários:

  1. Julinho

    O certo seria isso. Mas como no Brasil tudo é pela metade, já existem aqueles que tem o "Direito" de votar ou não, que são os jovens de 16 a 18 (mas os seus pais que os sustentam, na maioria deles, são obrigados a votar). Os Analfabetos e os Idosos acima de 70 anos que por incrível que pareça, na sua maioria faz questão de votar. Mas vamos torcer quem sabe eles vão liberando por contas ne? Primeiro as mulheres, depois os Gays, depois os Afro-descendentes, ... Até libertar todos do dever, acredito que quando isto acontecer não haverá tantos votos nulos, brancos e abstenção de 20 milhões nunca mais. A "lei Áurea" dos eleitores do Brasil.

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  2. Por favor onde se le : liberando por contas né ?
    Leia-se : liberando por cotas né ?

    Obrigado

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