segunda-feira, 21 de junho de 2010

DROGAS DA AMÉRCA DO SUL.


LULA É UMA DROGA.
BRASILEIROS X COCALEIROS, ESSE É O JOGO DO NOSSO FUTURO.

Saúde em primeiro lugar, segurança, educação e drogas são hoje, nessa ordem, segundo pesquisa recém-divulgada do Ibope, os temas que mais afligem os brasileiros. Nem sempre foi assim. Entre 2006 e 2010, esse ranking sofreu significativa alteração. O único item inalterado é a saúde, que continua em primeiro lugar, como demanda essencial da população. Os demais agravaram-se na percepção do cidadão. E não sem motivo.
Segurança e drogas, que a rigor, formam uma unidade, tornaram-se mais aflitivos, por razões óbvias: a criminalidade cresceu no país. Os números são impressionantes: 50 mil brasileiros, segundo dados da ONU, são assassinados por ano (a maioria jovens e pobres), vítimas do crime organizado. Uma guerra civil não declarada, que meu pai já vislumbrava há 30 anos, caso o Governo não atuasse de forma enérgica, no controle de natalidade para pais que não dispõem de condições econômicas e sociais para dar educação e atenção aos seus filhos. Mas isso nunca interessou para as Igrejas, nem para as sociedades massificadoras de consumo, e muito menos para os governantes que fazem assim como as instituições citadas e sobrevivem graças a ignorância alheia e numerosa.
Esse número de mortos, equivale, num único ano, a cem vezes o número de mortos de ambos os lados nos 21 anos da ditadura militar brasileira. E é o mesmo número de vítimas da ditadura argentina em sete anos de feroz repressão, ou à do Chile, de Pinochet, em 13 anos de regime.
O dueto saúde-educação tem na segurança pública e, dentro dela, o combate às drogas (uma conexão imprescindível), ainda não suficientemente considerada. As drogas afetam educação, saúde e segurança. Oneram o Estado, comprometem a juventude, seu progresso, equilíbrio e bem-estar.
Serra propôs um Ministério específico, o da Segurança, para um combate radical, eficaz e menos caro. A ideia foi bem recebida por especialistas e pela população, mas desdenhada pelas duas principais candidatas. Atribuíram-lhe oportunismo.
Há alguns dias, Serra falou da cocaína que vem da Bolívia, sem que o governo daquele país se empenhe em impedi-lo, e sem que o governo brasileiro reclame. Provocou protestos e manifestações por parte do governo e de seu partido, em defesa de Evo Morales, cujo nome sequer mencionou. Estranho.
O governo federal fala do combate ao crack (mas isso só o Dunga está fazendo), mas sem vinculá-lo a algo bem mais amplo, que é a rede continental do crime organizado.
Essa rede, responsável pela guerra civil (nem tão) silenciosa, precisa ser exposta e enfrentada. Combater as consequências sem ir às raízes do processo é como enxugar o chão com a torneira aberta. É preciso fechá-la, e só um combate amplo, determinado e organizado pode fazê-lo. É onde entra o Ministério da Segurança.
Afinal, é em organização e disciplina que o crime organizado atua, com suas conexões subterrâneas com governos e organizações que se auto-intitulam movimentos sociais, mas não o são. São apenas organizações criminosas, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCS), que vivem do roubo de gado, sequestro de cidadãos inocentes (aprisionados em campos de concentração na selva, como ocorreu com a senadora colombiana Ingrid Bettencourt) e tráfico de drogas. Trocam cocaína por armas com organizações criminosas brasileiras, como Comando Vermelho e PCC, e alimentam toda uma rede de delinquências, que no Brasil nos subtrai 50 mil pessoas por ano.
É essa rede que precisa ser exposta e desmontada. E é esse o objetivo do Ministério da Segurança. Precisamos fechar a torneira do crime organizado. Ir às suas raízes, em defesa de nossa juventude e de nossa soberania.
Dane-se Chavez, Morales, Lulas e Dilmas. Eu quero é uma juventude sadia e um futuro de paz.
Ontem vencemos o time do DROGBA. O povo comemorou. Mas muito mais importente é vencermos o time das DROGAS. O time de Lula. A vergonha da América do Sul.

2 comentários:

  1. Caro Julinho, tu achas mesmo que Ministério vai melhorar alguma coisa no combate à segurança???
    Isso tá na cara que é um mote de campanha, uma bandeira a ser seguida, como um único trumfo nas mãos do Serra.
    Qdo FHC era presidente pouco se fez nessa área, pois a preocupação maior era criminalizar o MST (Que deve sim, ser coibido qdo passa dos limites!!!) e mais nada. O PSDB está há 20 anos no poder em SP e muita pouca coisa foi feita pra diminuir a criminalidade. Tá sempre empatando com o RJ nesse quesito.
    Os governos vizinhos, estão se lixando pras drogas no Brasil, os problemas são nossos e não deles...
    É muita hipocrisia de nossa sociedade, que ao invés de colocar o dedo na ferida, fica criando paliativos, briguinhas tolas, ora culpando um(governo), ora culpando outros (oposição), sem que nenhum dos dois assumem suas parcelas de culpa e passam a atuar com vontade no Congresso Nacional. Sim!!! É lá é que está a verdadeira SOLUÇÃO dos problemas relacionados com a criminalidade.
    Com essas lei arcaicas, tolas, confusas, que protegem mais os presidiários ao invés das vítimas. Temos em nosso código penal verdadeiras imbecilidades, usadas sempre em benefício dos quem pode pagar mais.
    Qdo ouvimos falar que somente Preto e Pobre vai preso, bastamos uma rápida olhada em nosso falido sistema carcerário pra confirmar o dito popular.
    Ninguem cobras das ditas "Autoridades" suas responsabilidades, estes que deveriam dar o exemplo, são os primeiros a burlarem a lei.
    Nem Lula, nem PT, nem Serra, nem Aécio, nem Dilma, irá mudar esta situação.
    Veja o exemplo da reforma política, todos desejam, mas como afetariam os próprios politicos, que os que votam, nunca vai sair do papel. Lula não mudou, Serra não vai mudar.
    Acredito em mudanças sim, mas somente qdo a própria sociedade tomar as rédeas do seu destino e organizadamete postular de seus representantes que cumpram com o seu dever e suas promessas e conjuntamente em sua vizinhança cobrar de si e dos demais o cumprimento de seus deveres, repudiando o cafezinho do guarda, a propina do fiscal, o "pagou-passou" dos cursos caça-niqueis. TODOS gostam do político "bonzinho" que arruma uma "boquinha", um carguinho pro seu filho, parente pra não fazer nada, e depois reclama dos dólares na cueca, das mazelas dos Sarneys, Barbalhos, Collor, Arrudas, Quércias, Malufs e outros corruptos bem conhecidos que infestam a política nacional e ainda são muito queridos por seus beneficiados... Mas claro!!!
    Fazer bondade ou caridade com o dinheiro dos outros (o nosso dinheiro!) é mole, é fácil.
    Quem paga a conta no final, somos todos nós.
    A sociedade brasileira ainda tem muito o que penar pra um dia chegar a um nível aceitavel ou bom de organização.
    Ninguém fala de controle de natalidade.
    Em comparação com outras sociedades, como as européias, EUA e Canadá, estamos séculos atrás. Temos que comer muito angú pra chegar perto, já que perdemos até pra Argentina, e com esse mundaréu de gente, a solução fica cada vez mais difícil.
    Quanto mais gente, mais os recursos serão insuficientes pra tanta demanda.
    Essa mazela brasileira tem muito a ser dito, paro por aqui!
    Abraços.

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  2. Caro anônimo,
    Embora tenha achado seu comentário bem articulado e respeitar imensamente o seu ponto de vista, creio, que existem algumas alusões que não são totalmente fiéis. Primeiramnete, não creio que somente a criação do Ministério seja a solução para o problema. Evidentemente que não é. Mas coloca a discussão num foco prioritário e poderá ser o caminho para alguns paliativos imediatos e necessários. Não creio que a comparação com o governo FHC seja justa, mesmo porque são pessoas distintas em momentos distintos e combates da mesma forma, peculiares. Não tinhamos no passado essa conivência criminosa com os governos venezuelanos, colombianos e bolivianos, que, ninguém se engane, tem no tráfico um dos mecanismos de manutenção do parco padrão de vida de seus povos. Também não acredito que o Congresso tenha condições de resolver o dantesco problema, que só passará a ser devidamente enfrentado quando o Governo federal abraçar a causa e tomar medidas enérgicas de retaliação. Mas enfim, respeito sua posição, mas continuo crendo que a caminhada contra a violência começa no combate ostensivo a quaisquer pessoas, países ou instituições que sejam coniventes com o tráfico internacional.
    Um grande abraço,

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