Trechos pinçados ontem do discruso de despedida do senador Tasso Jereissati, no Congresso Nacional e reportados por Josias Quintal:
Tasso comparou Lula a Macunaíma, o “herói sem nenhum caráter” de Mário de Andrade.
Tratou-o como "alguém que apenas transita pelo mundo ao sabor do acaso”. Um personagem que não almeja senão “a própria sobrevivência”.
“Assim como Macunaíma”, disse o quase ex-senador, Lula julga-se “capaz de controlar o universo manipulando monstros e deuses”.
Tratou-o como "alguém que apenas transita pelo mundo ao sabor do acaso”. Um personagem que não almeja senão “a própria sobrevivência”.
“Assim como Macunaíma”, disse o quase ex-senador, Lula julga-se “capaz de controlar o universo manipulando monstros e deuses”.
Era como se Tasso quisesse realçar uma característica que o próprio Lula se autoatribuiu: “Metamorfose ambulante”.
Também Macunaíma, num trecho da obra célebre, passa por um processo de constante mutação. Torna-se um lindo príncipe. E...
...E, no curso da narrativa de Mário de Andrade, vai ganhando, ao sabor das circunstâncias, as formas de índio negro, branco, inseto, peixe e pato.
Também Macunaíma, num trecho da obra célebre, passa por um processo de constante mutação. Torna-se um lindo príncipe. E...
...E, no curso da narrativa de Mário de Andrade, vai ganhando, ao sabor das circunstâncias, as formas de índio negro, branco, inseto, peixe e pato.
Tasso cuidou de realçar tudo o que há de negativo na gestão de Lula –do mensalão ao Erenicegate.
"Fica claro que ali [na Casa Civil], no coração do governo, era onde a serpente punha os ovos".
Disse que Lula, um político com o qual buscara alianças no passado, “foi uma decepção em vários sentidos”.
“Decepcionou como liderança comprometida com a ética e com a honestidade, como símbolo da mudança nas relações do governo com a sociedade...”
“...Do Executivo com os demais poderes e, principalmente, como esperança de algo realmente novo na vida nacional".
Mencionou o fato de Lula ter feito alianças com "gente que ele execrou em público". Presidia a sessão José Sarney (PMDB-AP).
Um Sarney que Lula chamara de “ladrão” no passado e que se tornou um dos mais sólidos apoiadores da era petista. Apoio agora estendido a Dilma Rousseff.
A certa altura, Tassou queixou-se do fato de Lula não reconhecer a herança benfazeja recebida de FHC, o antecessor tucano.
Atribuiu ao par de mandatos de FHC as “realizações” que facultaram a Lula o usufruto do êxito econômico.
"Fica claro que ali [na Casa Civil], no coração do governo, era onde a serpente punha os ovos".
Disse que Lula, um político com o qual buscara alianças no passado, “foi uma decepção em vários sentidos”.
“Decepcionou como liderança comprometida com a ética e com a honestidade, como símbolo da mudança nas relações do governo com a sociedade...”
“...Do Executivo com os demais poderes e, principalmente, como esperança de algo realmente novo na vida nacional".
Mencionou o fato de Lula ter feito alianças com "gente que ele execrou em público". Presidia a sessão José Sarney (PMDB-AP).
Um Sarney que Lula chamara de “ladrão” no passado e que se tornou um dos mais sólidos apoiadores da era petista. Apoio agora estendido a Dilma Rousseff.
A certa altura, Tassou queixou-se do fato de Lula não reconhecer a herança benfazeja recebida de FHC, o antecessor tucano.
Atribuiu ao par de mandatos de FHC as “realizações” que facultaram a Lula o usufruto do êxito econômico.
Independentemente da sua posição, o Brasil perdeu um grande Senador.
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