E ela insiste em ser chamada de presidenta. Tem até quem defenda! Bancos escolares para esses. "Não cabe ao caso "lógica", como asseverou um membro da Academia colombiana de Língua, nem afirmação graciosas de que "deve ser", "é preferível dizer", "a expressão correta é", que estão contidas em declarações de acadêmicos colombianos, em apoio a "presidenta", quando referente a mulher. São em português uniformes os adjetivos terminados em nte , como já no latim havia uma só terminação - ns - para o masculino e feminino dos adjetivos da segunda classe, por cujo paradigma se declinavam os particípios presentes: prudente, amante, vidente, lente, ouvinte. Ninguém, pelo menos em português, diz hoje prudenta, amanta, videnta, lenta, ouvinta. Alguns dos adjetivos de tal terminação andam a ser flexionados em nta no feminino quando substantivados: parenta, infanta, governanta. Presidenta, porém, ainda está, ao que parece, no âmbito familiar e chaga a trazer certo quê de pejorativo." Essa é a opinião de Napoleão Mendes de Almeida na 3ª edição do Dicionário de Questões Vernáculas de sua autoria.
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