DESABAFO CONTRA O CAOS.

OS DEJETOS DA indi"GESTÃO" SOCIAL.

Além do péssimo aspecto das ruas de Barra Mansa, frutos de má gestão, malversações financeiras, falta de planejamento urbano e incompetências generalizadas, o trânsito caótico acentua o mal estar provocado pelas intermináveis paralisações provocadas pelas manobras da linha férrea, sinalizações inadequadas, e despreparo técnico de alguns membros da guarda municipal. Não bastassem esses incovenientes salientados pelas inacabáveis obras de remodelação de calçadas, por duas vezes postergada face a erros infantis na execução de seu projeto idem, o cidadão de Barra Mansa enfrenta esse drama diário tendo como fundo musical as buzinas desnecessariamente estridentes dos trens e das propagandas volantes em carros de som, que também tornam-se mais um agravante na morosidade de fluxo do trânsito. Poluições sonoras, atmosféricas, estéticas e visuais pintam a tela de fundo do colapso urbano que a administação de Barra Mansa plantou nas nossas ruas e avenidas principais.

Mas ainda existem requintes de aborrecimento na vida de nosso cidadão. Dois reflexos da falta de ação social do governo e do marasmo ecnômico advindo da incompetência e fragilidade causada de anos ininterruptos sem ordem pública, causam repulsa a qualquer vivente. Um deles é o acúmulo de indigentes, parasitas, alcoólatras irrecuparáveis, bandidos e craqueiros existentes no entorno de um dos pontos mais queridos de nossa cidade, que é o Parque Centenário. A qualquer hora do dia ou da noite é inimaginável transitar por lá sem ser molestado ou perturbado pela escória humana que lá se estabeleceu com a complascência do governo municipal.

Outro segmento que tornou-se cancerígeno nas ruas de Barra Mansa é o batalhão de "flanelinhas" que se instalam nas imediações de qualquer ponto que ofereça um "arzinho" de lazer nas noites de Barra Mansa. Essas pragas se entitulam "donas das ruas" e sob ameças veladas, simulam tomar conta de bens que na verdade, são seus objetos de suposto ataque na falta de consentimento do proprietário de veículo em permitir "uma olhadinha". Até em portas de hospitais da cidade, esses chantagistas abordam com truculência pessoas em estado de emergente socorro a entes queridos.

Independente da culpa do governo municipal em "não cuidar da cidade, e muito menos de você", os supostos atos de solidariedade e conivência com esses parasitas, promovidos por alguns cidadãos hipoteticamente altruístas, que por pena ou medo compactuam com essas ervas daninhas em forma de gente, em nada atenuam o problema e viciam os vagabundos nessas práticas que a muito deveriam ter sido extirpadas da sociedade e importunam a todos que almejam paz nas almas e nas vias públicas.

Creio que esse depoimento não seja politicamente correto, mas suponho que tanta politicagem correta é que fomenta a construção de uma sociedade errada.