COMENTÁRIOS SOBRE OS COMENTÁRIOS.
“...Eu tenho tanto pra te falar que com palavras não sei dizer...”, esse trecho da música do Rei em “Como é grande o meu amor por você”, pode definir o sentimento sobre tantas coisas que gostaria de abordar sobre os comentários dos comentários dos comentários da enquete que realizamos sobre a sucessão municipal em Barra Mansa. Até o momento já foram 116 comentários variados sobre o tema, fora os três ou quatro não publicados que vieram eivados de ofensas morais para os pré-candidatos , e que nada enriquecem o debate. O tema desperta paixões e sobretudo polêmica, nada que nos surpreendesse pois já antevia este tipo de retorno. Pré-candidatos, sob diversas formas, mantiveram contato comigo, uns pessoalmente, outro por e-mail e outros por telefone. Evidentemente que todos concordam com os aspectos positivos elencados e discordam veementemente dos negativos. Compreensível e esperado, repito. O que não era esperado é que pessoas, inclusive candidatos, aguardassem nosso pronunciamento como se fosse uma sentença judicial. E mais surpreendente é que tenham optado pelo caminho do recurso, como se estivéssemos numa esfera forense. Nosso Blog (pessoal) é capitaneado por mim, um ser humano que erra e tem defeitos, mas que procura sempre acertar em tudo que faz na vida, mesmo sendo em errante eterno. Para tecer as minhas considerações, tentei me desprovir de todas as minhas preferências pessoais e procurei olhar sob uma ótica generalizada, dando ênfase ao que ouço do clamor popular. Mas não sou dono da verdade nem Juiz de nada, pois não pretendo ser e nem tenho capacidade para tal.
Algumas coisas precisam ficar bem esclarecidas, muito embora creio que já tenha deixado tudo claro por demais, mas é sempre salutar ressaltar pontos relevantes. Não tenho candidato definido. Só definirei meu voto às vésperas da eleição, quando identificar qual candidato tem mais potencial para mudar a forma de administrar essa cidade. Essa é minha única prioridade política no momento. Esse grupo que aí está teve 12 anos para desenvolver seus projetos e sua forma de gestão. Tempo por demais generoso. Em momentos pontuais algumas coisas positivas foram realizadas, mas o balanço geral é extremamente negativo, visto que nossa cidade “involiu” em relação as suas vizinhas. Isso é facilmente constatável nas escolas, hospitais, ruas e residências. Na nossa opinião, isso precisa mudar urgentemente e a oportunidade ímpar se dará em 07 de outubro do ano que vem. Votarei em qualquer nome que convença o povo que sua proposta é a mais apta a vencer o pleito, só descartando os que direta ou indiretamente fazem parte do grupo que está no comando atual, ou seja: Zé Renato, Rutinha e Jackson. Mesmo assim, para fazer as minhas análises, coloquei isso em segundo plano, mas não poderia deixar de considerar o fato mais relevante que é o fracasso administrativo é o desgaste do grupo atual em todas as classes e segmentos sociais. Não serei hipócrita de omitir que se todos os pré-candidatos mencionados tivessem em igualdade de condições de vitória, e isso é utópico, optaria, hoje, pelo nome de Paulo Cosenza, não pelo fato de tê-lo como amigo, pois outros também o são, inclusive um compadre, o Claudio, mas por considerá-lo o mais preparado entre os citados para administrar a nossa cidade, não deixando de reconhecer o mérito dos demais, como Claudio Manes, Jonas Marins, Inês Pandeló, Marcelo Cabeleireiro e Tuca, nessa minha ordem de preferência pessoal analisando tão somente os quesitos mais relevantes para mim, que são idoneidade, equilíbrio emocional, empreendedorismo, ousadia, determinação, disciplina, planejamento estratégico, cultura, viabilidade eleitoral, e forte desejo e tempo de servir à cidade. Porém, não sou e nem serei coordenador de campanha, cabo eleitoral, marqueteiro ou qualquer coisa que o valha, de absolutamente ninguém. Votarei e apoiarei a quem em determinado momento de campanha provar que tem amplas condições de vencer a atual dinastia reinante e tal fato, como já mencionei, poderá ser definido somente na véspera do pleito. Estou apto e disposto a dar minha humilde contribuição a quem quer que seja que tenha como objetivo primordial e irreversível, mudar os rumos combalidos de nossa cidade.
Muitos pré-candidatos tem falado, em suas reuniões particulares, do seu “sonho pessoal” de ser prefeito de Barra Mansa. Estou pouco me lixando para o “sonho pessoal” desses pré-candidatos. O que me importa é o sonho coletivo e esse sonho passa por colégios adequadamente equipados, com professores incentivados e capacitados, funcionalismo motivado, eficiente e dignamente remunerado, hospitais e postos de saúde funcionando com eficácia, humanidade e agilidade, ruas bem cuidadas, cultura sendo respirada por todas classes sociais, felicidade, alegria de viver, oportunidade de empregos, geração de renda, transito organizado, guarda municipal limitada as suas verdadeiras funções, segurança, honestidade, transparência, denodo, desenvolvimento, ousadia, enfim, uma cidade que reverta o que estamos sofrendo pela incompetência generalizada que impera no município. Esse é o sonho comum que é muito mais importante que o sonho e a vaidade de cada um. E quem tiver esse sonho, pode contar com minha modesta colaboração. Sonho pessoal é ganhar na mega-sena, sendo que uns deles, nem disso precisam mais.
Engraçado foi ouvir de “pré-candidatos” que por falta de tempo ou interesse, eles não têm o hábito de ler o nosso Bloguinho. Por que então tanta polêmica? Um deles chegou a dizer para os demais que achava bom que eu falasse mal dele pois eu não tinha credibilidade. Engraçado também é que só ontem, ele mesmo me ligou nove vezes para debater meus conceitos. É assim mesmo, já estou ficando acostumado, e sem falsa modéstia, um pouco mais convencido. Alguns dirão: E precisa mais? Respondo: Sempre é bom. Mas para quem me conhece de verdade, apesar da minha empáfia aparente, sabe que as agruras que em determinados momentos a vida me ofereceu por total culpa minha, me fizeram um ser humano muito mais humilde, mas sem perder meu orgulho e amor próprio, pois sem eles, não vivemos nem enfrentamos os desafios que a vida impõe para cada um, apenas rastejamos, e antes de rastejar, caros amigos ou desafetos, prefiro uma morte digna.