segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O $$$ILÊNCIO DO$$$ CULPADO$$$...



Na edição de sábado passado do jornal aQui, consta outra nota emblemática da imprensa atual:

COISA FEIA

A assessoria de imprensa da prefeitura de Barra Mansa pisou na bola. É que procurada pelo aQui - interessado em repercutir uma matéria sobre a Região Leste do município, a assessoria, ao invés de cumprir seu papel de agendar ou negar o pedido de entrevista com o prefeito Zé Renato, decidiu encaminhar as respostas exclusivas do aQui para outos veículos de comunicação. Incompetência perde! Pra não pensar em...

A propósito, tal fato me remete a uma oportuna explicação pelo fato deste blogueiro não ter voltado à apresentar o BAND CIDADE, na BAND, no ano passado, fato que já era dado como líquido e certo até a véspera da gravação do primeiro programa.

Quem acompanha o Blog ou a minha vida, sabe que de dezembro de 2008 à abril de 2009, apresentei diariamente -AO VIVO- um programa de notícias de 30 minutos na BAND, o BAND CIDADE, que era veiculado em 72 municípios do estado do Rio de Janeiro. Foi uma experiência muito gratificante para mim e era só o que faltava para realizar nesse ramo, apesar de não ter formação acadêmica para tal. Já tinha escrito em jornais com colunas fixas, apresentado com grande êxito programas de rádio ao VIVO e a experiência televisiva muito me fascinava, apesar do desafio e inexperiência, portanto, aceitei sem pestanejar o inusitado convite feito pela emissora.

Meu primeiro teste oficial foi na própria estréia, ao vivo, e graças à Deus, apesar da desconfiança e torcida contrária de muitos, tenho ciência que me saí muito bem. Outro dia, um diretor comecial da rede me confidenciou que na história da BAND Barra Mansa, o meu programa foi o único a atrair clientes de mídia sem a intermediação de corretores. Mas mesmo assim, a estrutura técnica da época era diminuta e a permanência do programa no ar (face a uma grave crise financeira na emissora a nível estadual) tornara-se inviável, mas a portas permaneceram abertas e o saldo foi extremamente positivo para minha vida pessoal e auto-confiança.

No ano seguinte, quando a situação econômica da emissora voltava a se equilibrar, fui novamente convidado para apresentar o BAND CIDADE, desta feita em novo formato, gravado e semanal, com uma entrevista por semana com personalidade regional. Nessa proposta, acreditei ser viável a minha participação como âncora do programa e acertamos detalhes financeiras e compromissos futuros. Tentamos, para a primeira entrevista, contato com o atual presidente da Assembléia Legislativa do estado, então deputado Jorge Picciani, mas ele não teria oportunidade de visitar Barra Mansa na hora programada para tal gravação. Aí, o diretor da emissora na região, Sr. Ivan, sugeriu uma entrevista com o prefeito da cidade sede da emissora, Zé Renato, o que concordei por achar procedente o critério adotado. Na ante-véspera da data de gravação tentei até pessoalmente contato com o entrevistado para lhe dar a pauta de minhas perguntas, pois não era justo nem ético, pegar uma autoridade de surpresa. Minhas perguntas eram totalmente desarmadas de cunho político-partidário ou pessoal, e atinham-se tão somente aos destinos da cidade e projetos de governo do prefeito. Não obtendo sucesso em contactar diretamente o prefeito, encaminhei e-mail para a sua assessoria, enviando a pauta da entevista. Qual foi minha surpresa quando a prefeitura de Barra Mansa através de sua assessoria em conluio com a direção da emissora, veio com outra pauta, pré-programada, piegas e alheia aos interesses da comunidade, para que eu fizesse exatamente as perguntas de interesse do prefeito sem direito a expressar a minha condição de apresentador. Não sou boneco nem marionete de ninguém, sobretudo de anti-democratas e enganadores que fogem da discussão programática por total falta de conhecimento de seus afazeres e de falta de capacidade administrativa, e declinei o papel, assumido horas depois por um radialista de pires na mão. Foi aí que conheci a verdadeira face deste prefeito despreparado e radical, e conheci concomitantemmente os intereses escusos da BAND sob essa direção, e jamais corroboraria com tais procedimentos, mesmo que viesse a obter retribuição financeira polpuda.

Meses após o "imbroglio", a BAND voltava a receber "consideráveis" apoios financeiros da prefeitura de Barra Mansa.

Hoje, o jornal aQui conheceu um pouco do que eu já conhecia, e passei a lutar para que toda a cidade também conheça, mas que infelizmente, via de regra, a imprensa regional omite.

$$$abemo$$$ "bem", por quai$$$ razõe$$$.

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