segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ESTUDO ALERJ 2010 - CAPÍTULO 1.


INTRODUÇÃO.
Encerramos o primeiro grande estudo sobre as perspectivas eleitorais visando as eleições para à Assembléia Legislativa para o quadriênio 2011-2014. Muita coisa pode ser alterada mesmo porque existem candidaturas que encontram-se impugnadas e outras não deferidas que caso mantenham-se irregulares perante à Justiça Eleitoral, podem alterar todo o quadro, mas este primeiro estudo parte do pressuposto de que todas as candidaturas serão validadas.
Esperamos, baseando-se na evolução quantitativa do eleitorado e a margem de abstenções, e de votos nulos e brancos, que tenhamos nas urnas de outubro, aproximadamente 8.750.000 votos válidos, sejam nominais ou em legenda, o que exigiria o quorum mínimo de 125.000 para alcance de uma cadeira.
E a princípio, nossa estimativa é que tenhamos o seguinte quadro por coligação ou partido, que pela nossa análise prévia seriam assim distribuídos:
PMDB (89 candidatos) 1.292.000 votos nominais, 105.000 votos em legenda, total:1.397.000, o que possibilitaria a eleição de 12 deputados.
COLIGAÇÃO O RIO DE JANEIRO PODE MAIS – PSDB/DEM/PPS (135 candidatos) 1.148.700 votos nominais, 129.300 votos em legenda, total:1.278.000, o que possibilitaria a eleição de 11 deputados.
PR (104 candidatos) 997.500 votos nominais, 12.500 votos em legenda, total: 1.010.000, o que possibilitaria a eleição de 9 deputados.
PDT (101 candidatos) 812.800 votos nominais, 49.200 votos em legenda, total: 862.000, o que possibilitaria a eleição de 8 deputados.
COLIGAÇÃO FRENTE DE MOBILIZAÇÃO SOCIALISTA –PSB/PMN (134 candidatos) 688.800 votos nominais, 24.200 votos em legenda, total: 713.000, o que possibilitaria a eleição de 6 deputados.
PT (78 candidatos) 597.400 votos nominais, 105.600 votos em legenda, total: 703.000, o que possibilitaria a eleição de 6 deputados.
PSC (103 candidatos) 379.100 votos nominais, 18.900 votos em legenda, total: 398.000, o que possibilitaria a eleição de 3 deputados.
PP (93 candidatos) 327.000 votos nominais, 54.000 votos em legenda, total: 381.000, o que possibilitaria a eleição de 3 deputados.
COLIGAÇÃO TRABALHO E FÉ – PTB/PSDC (134 candidatos) 287.400 votos nominais, 20.600 votos em legenda, total 308.000, o que possibilitaria a eleição de 2 deputados.
PRB (66 candidatos) 283.500 votos nominais, 22.500 votos em legenda, total 306.000 votos, o que possibilitaria a eleição de 2 deputados.
COLIGAÇÃO HUMANISTA – PTN/PHS (135 candidatos) 260.700 votos nominais, 10.300 votos em legenda, total: 271.000, o que possibilitaria a eleição de 2 deputados.
COLIGAÇÃO POR UM RIO MELHOR – PSL/PRTB (115 candidatos) 223.900 votos nominais, 7.100 votos em legenda, total: 231.000, o que possibilitaria a eleição de 2 deputados.
PT DO B (102 candidatos) 180.800 votos nominais, 6.200 votos em legenda, total: 187.000, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PC DO B (78 candidatos) 149.100 votos nominais, 31.900 votos em legenda, total: 181.000, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PV (83 candidatos) 139.800 votos nominais, 23.200 votos em legenda, total: 163.000, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PRP (82 candidatos) 123.700 votos nominais, 3.300 votos em legenda, total: 127.000, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PSOL (52 candidatos) 73.800 votos nominais, 45.200 votos em legenda, total:119.000, não elegendo deputados.
PTC (104 candidatos) 98.700 votos nominais, 3.300 votos em legenda, total: 102.000, não elegendo deputados.
PCB (3 candidatos) 4.100 votos nominais, 3.900 votos em legenda, total: 8.000, não elegendo deputados.
PSTU (6 candidatos) 1.800 votos nominais, 3.200 votos em legenda, total: 5.000, não elegendo deputados.

Vale ressaltar que o estudo foi baseado nos dados obtidos através dos últimos resultados eleitorais, desempenhos legislativos e operacionais nos últimos quatro anos, notícias políticas, condições sócio-culturais, físicas e financeiras.
Existem candidaturas de risco, que apesar do bom potencial, caso não sejam regularizadas, alterariam o quadro total, como por exemplo: Caso Alexandre Mocaiber continue impugnado, a Frente de Mobilização Socialista perderia uma cadeira que provavelmente iria para o PMDB, assim como pode acontecer com a candidatura do deputado Uzias Mocotó, que caso não seja regularizada faria a coligação Humanista perder uma cadeira, que provavelmente seria acrescentada a coligação o Rio de Janeiro Pode Mais, entre outros exemplos, como o caso do PDT que tem diversas candidaturas sem registro, que caso não sejam confirmadas, tiraria uma ou duas cadeiras do partido, beneficiando nesta ordem: PMDB, O RIO DE JANEIRO PODE MAIS, TRABALHO E FÉ, PRB E PR.

Isto posto, nas próximas postagens, faremos a análise dos quadros de partido por partido, coligação por coligação.
Bom proveito para quem gosta.

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