segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ESTUDO CONGRESSO RIO 2010 - CAPÍTULO 1.


INTRODUÇÃO.
Como os amigos devem ter percebido, hoje não efetuei nenhuma postagem. A razão deste aparente descaso não procedente, foi a finalização de nosso estudo eleitoral sobre as tendências sobre a formação da bancada dos 46 deputados federais que representarão o estado do Rio de Janeiro a partir do ano que vem, mediante os resultados de 03 de outubro vindouro. As conclusões não são muito otimistas para os candidatos do sul-fluminense, infelizmente. As paradas são duras nas coligações dos candidatos locais e aparentemente somente um, não tão propalado assim, foi beneficiado. Levamos em conta somente os candidatos que estão com as suas candidaturas regulares, ou sejam, deferidas ou indeferidas com recurso. As indeferidas e as renúncias foram excluídas dos nossos somatórios, mas caso o TSE decida por alguma inclusão, o quadro poderá sofrer pequena alteração. Porém, como a conclusão de nosso estudo está mais próxima do pleito do que o estudo feito para a ALERJ, a nossa margem de erro deve ser ainda menor.
Esperamos, baseando-se na evolução quantitativa do eleitorado que obtenhamos aproximadamente 8.538.500 votos válidos, sejam nominais ou em legenda, o que exige o quorum mínimo de 185.620 votos para alcance de uma cadeira no Congresso pelo Rio.
E a princípio, nossa estimativa é que tenhamos o seguinte quadro por coligação ou partido, que pela nossa análise prévia seriam assim distribuídos:
COLIGAÇÃO UNIDOS PELO RIO (PMDB-PP-PSC) – 84 candidatos, 1.894.200 votos nominais, 125.000 votos em legenda, total: 2.019.200, o que possibilitaria a eleição de 12 deputados.
COLIGAÇÃO O RIO DE JANEIRO PODE MAIS (PSDB-DEM-PPS) - 82 candidatos, 1.150.500 votos nominais, 85.000 votos em legenda, total: 1.235.500, o q eu possibilitaria a eleição de 7 deputados.
PT – 47 candidatos, 872.200 votos nominais, 190.000 votos em legenda, total: 1.062.200, o que possibilitaria a eleição de 6 deputados.
PR – 65 candidatos, 796.500 votos nominais, 20.000 em legenda, total: 816.500, o que possibilitaria a eleição de 5 deputados.
PDT – 49 candidatos, 598.100 votos nominais, 30.000 votos em legenda, TOTAL:628.100, o que possibilitaria a eleição de 3 deputados.
FRENTE DE MOBILIZAÇÃO SOCIALISTA (PSB-PMN) – 81 candidatos, 574.300 votos nominais, 16.000 votos em legenda, total: 590.300, o que possibilitaria a eleição de 3 deputados.
SOLIDARIEDADE (PTC-PHS-PSDC-PTN-PTB) - 81 candidatos, 428.400 votos nominais, 27.000 votos em legenda, total: 455.400, o que possibilitaria a eleição de 2 deputados.
PV – 51 candidatos, 356.400 votos nominais, 30.000 votos em legenda, total: 386.400, o que possibilitaria a eleição de 2 deputados.
PC do B – 62 candidatos, 362.100 votos nominais, 6.000 votos em legenda, total:368.100, o que possibilitaria a eleição de 2 deputados.RENOVA RIO (PRP-PRTB-PSL) – 78 candidatos, 274.300 votos nominais, 12.000 votos em legenda, total: 286.300, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PRB – 64 candidatos, 225.400 votos nominais, 20.000 votos em legenda, total: 245.400, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PSOL – 37 candidatos, 186.700 votos nominais, 30.000 votos em legenda, total: 216.700, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PT DO B – 62 candidatos, 206.400 votos nominais, 4.000 votos em legenda, total: 210.400, o que possibilitaria a eleição de 1 deputado.
PSTU – 5 candidatos, 7.000 votos nominais, 5.000 votos em legenda, total:12.000, o que não habilita eleição de nenhum candidato.
PCB – 1 candidato, 1.000 votos nominais, 5.000 votos em legenda, total: 6.000, o que não habilita a eleição de nenhum candidato.

Ressalto novamente que o estudo foi baseado nos dados obtidos através dos últimos resultados eleitorais, desempenhos legislativos e operacionais nos últimos quatro anos, notícias políticas, condições sócio-culturais, físicas e financeiras.

Tudo isso esclarecido, nas próximas postagens, publicaremos a análise individualizada de cada partido ou coligação além de nossa expectativa para as candidaturas favoritas e as domiciliadas no sul fluminense.

Muitos não vão gostar muito, mas infelizmente, a culpa não é nossa pois a realidade política por muuitas vezes é dura e inglória. A Dilma está me fazendo sofrer por isso, mas mesmo assim, não renego os fatos inconstestáveis.

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