terça-feira, 31 de maio de 2011
REVOLTA, AINDA QUE TARDIA.
PROVAS DE UM ESCANDALO.
UMA QUESTÃO DE PEDIGREE.
NÃO SE VENDEM CONSCIÊNCIAS POR AQUI.
A notícia de que Zé Renato e Inês Pandeló estariam prestes a oficializar o casamento político dos dois, divulgado pelo aQui, caiu como uma bomba em Barra Mansa. Barbudinhos contrários à aliança, como o vereador Marcelo Cabeleireiro, saíram cuspindo fogo pelas ventas. O parlamentar, que sonha ser candidato do PT em 2012, até disse a um jornal, que o prefeito não está dizendo a verdade. “O atual prefeito vive dizendo em entrevista que o PT está com ele, e é mentira”, disparou. Detalhe que Marcelo não sabe: Zé Renato não disse nada ao aQui. Quem deu a preciosa informação - que tanto o aborreceu - foi uma fonte com trânsito nos dois partidos, no PMDB e no PT.
Irados (II)
Marcelo foi além. Disse ao jornal que o PT fará uma reunião no final de agosto para decidir quem será o candidato da legenda. Se ele ou a deputada Inês Pandeló. Será que ele promete cortar o cabelo (brincadeira heim, vereador) se o PT não indicar nenhum dos dois?
Irados (III)
Na entrevista ao jornal, o vereador soltou farpas também contra um outro político que sonha se casar com Inês Pandeló (na política gente!): Jonas Marins, o comunista do PC do B. “O Fundo de Assistência Médica Permanente dos Servidores Públicos Municipais (Fundamp, ainda presidido por Jonas Marins, grifo nosso) está falido porque não consegue arrecadar”, justificou.
Irados (IV)
Assessor e aliado de políticos de oposição a Zé Renato, Julinho Esteves, escreveu em seu blog que até gosta de ler o aQui. Mas duvida das fontes. “As fontes em Barra Mansa ou não são confiáveis ou são mal intencionadas”, disparou, referindo-se a aliança que pode ser firmada entre PMDB e PT. Tem mais. Preferiu acreditar nas palavras de Marcelo Borges que desmentiu categoricamente essa “possibilidade inusitada”, escreveu. “Eu, particularmente, sem querer generalizar ou julgar, mesmo ciente que existe nas bases petistas gente que só almeja uma boquinha, não vejo condições para tal aliança no momento. O PT já teve outras oportunidades de se aliar a turma do BEM em condições bem mais favoráveis e não seria agora, por uma questão de lógica, onde a reprovação do governo atingiu índices extratosféricos e quase no final do governo, que o PT, partido que detém a presidência da República, iria baixar as calças para caravana passar”, sentenciou o blogueiro, assinante confesso do aQui.
Irados (V)
“Creio que os informantes do aQui em Barra Mansa estejam usando a credibilidade do jornal para lançar factóides tão comuns no modo de fazer política da administração municipal e tentando confundir o eleitorado, afinal, pelo menos nisso, reconhecemos que eles são "experts". Ou seriam "expertos"? Não vejo a hora de serem "exprefeitos", escreveu, provando que a informação do aQui mexeu no complicado processo eleitoral de Barra Mansa.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
ASSESSORIA IMPRENSA - NANDO REIS
Em mais uma etapa de seu concorrido calendário de shows, o cantor e compositor Nando Reis desembarca em Volta Redonda, no dia 02 de julho, para apresentar sucessos de seu último disco MTV ao Vivo Bailão do Ruivão Nando Reis e os Infernais.
O projeto reúne músicas nacionais e internacionais que fazem parte do imaginário musical de Nando – e de muitos brasileiros. No repertório entram os sucessos “Muito estranho” (Dalto/Claudio Rabello), “Could you be loved” (Bob Marley), “Frevo mulher” (Zé Ramalho), “Lindo balão azul” (Guilherme Arantes), “Whisky a Go Go” (Paulo Massadas/Michael Sullivan), “Fogo e paixão (Rose) / My pledge of Love” (Joe Stafford) “Gostava tanto de você” (Edson Trindade), e outras autorais como “Bichos escrotos”, “Sou Dela”, “Relicário” e “Do Seu Lado”.
MTV ao Vivo Bailão do Ruivão Nando Reis e os Infernais é Nando Reis (violão e voz), Walter Villaça (guitarra e vocal), Alex Veley (teclados e vocal), Felipe Cambraia (baixo e vocal), Diogo Gameiro (bateria e vocal), Micheline Cardoso e Hannah Lima (backing vocal).
Assessoria de imprensa Nando Reis
Cartaz Comunicação
Leandro Matulja / Letícia Zioni / Sandra Calvi
www.agenciacartaz.com.br
A CARIDADE TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE.
agradecemos muito pela contribuição na divulgação da Feijoada. Realmente é um trabalho árduo desenvolver projetos como este e, graças a Deus, temos a satisfação de poder dizer que o fazemos com muita seriedade e por isso contamos com o apoio de pessoas tão especiais. Infelizmente não vimos o seu comentário antes, pois até levaríamos a camiseta-convite a você, mas se quiser ajudar, mesmo depois da feijoada, estaremos entrando em contato e aceitamos toda a ajuda de muito bom gosto.
Só necessito fazer um esclarecimento, para que não paire nenhuma dúvida em você ou nos seus leitores sobre o trabalho que fazemos. O Gacci é um grupo de apoio a crianças com câncer e somente cuida de assuntos relativos ao câncer infanto-juvenil, sem vínculo político-partidário de nenhuma forma, e sem apoio financeiro de órgãos oficiais. As nossas ações são totalmente custeadas pelos eventos que fazemos e preservamos nossa independência desta forma.
A cada edição da feijoada escolhemos um tema para trabalhar e este ano foram os animais. A escolha se deu por sugestão de membros da diretoria e por entendermos que os animais podem contribuir positivamente na recuperação de pacientes com câncer ou mesmo com depressão. Por isso, o nosso desenho de uma criança brincando com um animal.
Nada em nosso material de divulgação quer ou pretende se concectar com a situação da relação do poder público de Barra Mansa e os animais de rua, e muito menos com a propaganda que está sendo veiculada. A renda obtida com a feijoada é integralmente revertida para os cuidados com nossas crianças.
Esperamos que as pessoas compreendam que o mundo somente começa a mudar a partir de nossas ações, e que como indivíduos temos como obrigação retribuir as bençãos recebidas de Deus, apoiando os menos favorecidos ou àqueles que não podem falar por si, sejam crianças com câncer, adultos abandonados em asilos ou a natureza num todo.
Obrigada querido pelas palavras delicadas.
Abraços,
Mônica Torres
Dir. Marketing - Gacci
QUEBRANDO O GELO.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
TEXTOS PARA A GENTE REFLETIR ANTES QUE NOS TORNEMOS BABACAS DEMAIS.
Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias o u coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".
Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.
Abraços,
Luiz Antônio Simas
(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).
MUNDO DE HOJE
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado.
Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?
- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.
Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar:
- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
- Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos
respondendo processo por _HOMOFOBIA_, _BULLYING_ e _RACISMO_.
*Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!*
- EU ACUSO!: Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes *
Por Igor Pantuzza Wildmann
Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado "dano moral" do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que "era proibido proibir". Depois, a geração do "não bate, que traumatiza". A coisa continuou: "Não reprove, que atrapalha". Não dê provas difíceis, pois "temos que respeitar o perfil dos nossos alunos". Aliás, "prova não prova nada". Deixe o aluno "construir seu conhecimento." Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, "é o aluno que vai avaliar o professor". Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de "novo paradigma" (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: "o bandido é vítima da sociedade", "temos que mudar ‘tudo isso que está aí'; "mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico'."
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno - cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que "o mundo lhes deve algo".
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a "revolta dos oprimidos"e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para "adequar a avaliação ao perfil dos alunos";
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu "tantos por cento";
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno "terá direito" de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um "novo paradigma", uma " nova cultura de paz", pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da "vergonha na cara", do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os "cabeça - boa" que acham e ensinam que disciplina é "careta", que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam "promoters" de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de "o outro".
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: "Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo."
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor "nova cultura de paz" que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann - Advogado - Doutor em Direito. Professor da Faculdade de Direito Milton Campos(MG)
* O professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, Kássio Vinícius Castro Gomes, foi assassinado por um aluno da instituição de ensino, no dia 7 de dezembro de 2010.
Se voce vai viajar, se divirta e aproveite cada paisagem. Se voce vai dançar, sue, cante e divida a sua energia com o Universo. Se voce vai orar, faça com toda a sinceridade e não esqueça de agradecer mais do que pedir. Se voce vai descansar, procure ler um pouco mais do que assistir. Se voce vai amar, faça-a com toda a profundidade, como se fosse o último ato de sua vida. Se voce vai beber, faça com responsabilidade e brinde a vida. Onde voce for ou o que voce fizer este final de semana, arume uns minutinhos também para ler os textos acima, antes que a gente se tranforme num modelo pré-moldado de padrões conceituais sem graça e enfadonhos. E para todos, um bom final de semana com muita paz no coração e muito amor na cama. A gente se vê por aí. Ou não. Se for do BEM, daquele BEM quesôocêsabequekitofalano, prefiro não, mas tem coisas que a gente não escolhe, fazer o que?
Valeu, cachorrada, a semana foi de conscientização, mobilização, unidade e revolta coletiva. Só assim vamos mudar o estado de coisas e fazer nossa cidade voltar a merecer o respeito que nossos antepassados conquistaram e esses vendilhões estão jogando por terra.
AS QUATRO LEIS INDIANAS DA ESPIRITUALIDADE.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.
UM POUQUINHO DE NANDO REIS.
Foi batizado com o nome de José Fernando. Na sua casa sempre se ouviu muita música. Sua mãe era professora de violão, cantava bem, e sua voz era linda. Ganhou o seu primeiro violão da Vó Jú quando tinha sete anos. Aprendeu os primeiros acordes com as aulas da sua irmã, mas aprendeu mesmo a tocar violão quando tirou sozinho todas as músicas do disco de Londres do Caetano.
Quando entrou na Universidade Federal de São Carlos os Titãs já começavam a montar o seu primeiro show. Em 15 de outubro de 1982, à meia-noite, na choperia do Sesc Pompéia, os Titãs entraram no palco pela primeira vez para apresentar um show inteiramente seu. Com cenário, figurinos, luz e repertório próprio apresentaram-se por duas noites seguidas um show estranho e ousado que a princípio só mobilizou os amigos, mas que, graças a insistência e vocação, se repetiria por todos os buracos de São Paulo até que uma gravadora resolvesse os contratar. Depois de mandar fitas cassetes para todas as gravadoras com repertório gravado e ensaiado à exaustão num estúdio nos fundos da casa do pai do baterista da Banda, e depois de recusar com veemência uma proposta para gravar um compacto simples acabaram assinando um contrato para gravação de um Long-Play com a Warner Music.
Dentro do estúdio Áudio Patrulha, nos buracos que permitia a sua agenda lotada para gravação de jingles, em julho de 1984, terminaram o disco “Titãs”. Foi a primeira experiência diante de um estúdio de “verdade” com uma mesa de 24 canais.
Gravou como cantor pela primeira vez duas versões dele: “Marvin” (com Sergio Britto) e “Querem meu Sangue”.
Depois de algum tempo sendo observados à distância, finalmente quebraram o gelo e iniciaram uma parceria que iria também mudar as suas vidas e ta,bem as nossas: os Titãs gravaram o LP “Cabeça Dinossauro”. Gravado depois da absurda prisão do Arnaldo, o repertório do disco revelava uma completa mudança nas letras da banda. Nando colaborou com mais três músicas: “Homem Primata”, “Igreja” e “Bichos Escrotos”. Essas últimas proibidas para serem difundidas tanto na TV quanto no rádio pelo Departamento de Censura Federal. Esse disco foi consecutivamente premiado e chegou ao seu ápice ao ser votado como o disco da década.
Iniciou-se após uma outra importante parceria na sua vida: Marisa Monte gravava seu segundo disco, “Mais”, com três canções dele (”Ainda Lembro”, “Tudo pela metade” e “Mustafá”) e uma outra inédita: “Diariamente”. Foi a primeira vez que uma composição dele foi gravada fora dos Titãs. Começou a se livrar de tantas dúvidas a respeito da sua capacidade criativa e a acreditar que suas músicas poderiam ser boas. E como são.
Em janeiro de 95 entrou no estúdio para gravar seu primeiro disco solo. O segundo video-clip “A Fila”, recebe o clip de ouro da MTV na categoria MPB. É premiado, de novo, como melhor compositor pela APCA.
Após as mortes do companheiro titânico Marcelo e de Cássia Eller, termina uma história de vinte anos de Titãs para começar outra etapa da sua vida.
Maio de 2004. É convidado pela MTV para gravar o projeto “Ao vivo”, o show que deu origem ao CD e DVD “Nando Reis e os Infernais: MTV ao vivo”. Ganha o prêmio APCA de melhor compositor pela terceira vez, e de lá pra cá só sucesso e aprimoramento musical.
Esse é um pedacinho de Nando Reis. Sua obra completa e seu carisma você vai curtir coma gente dia 02 de julho, no Porão Hall.
VACINA CONTRA DENGUE.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
NOTÍCIAS OFICIAIS DA CARROCINHA.
Percebo que o irmão do pachá de apiacá, o apiacazinho, também chamado Anderson Brasil, recebeu do SAAE sua licença premio de 90 dias transformada em pecúnia. Assim como o privilegiado irmão, ele também ganhou a bufunfa ao invés de licença, que é coisa dada apenas para os pobres mortais. Não sabia que ele trabalhava no SAAE. Alguém já o viu batendo cartão lá nos últimos anos?
Percebi também que o servidor Icrair Sodré de Souza recebeu o premio de 61 dias de licença transformado em pecúnia. Em outra página percebi que o prefeito determinou a abertura de comissão de inquérito para apurar faltas cometidas pelo servidor....Icrair Sodré de Souza. Coerência purinha.
Percebi que a secretaria de Ordem Pública autuou em R$300,00 um senhor por não cumprir uma notificação. Segundo o órgão a autuação foi feita por edital uma vez que há dificuldade em encontrar o autuado. Vou ajudar a prefeitura. O Autuado reside há vários anos no cemitério, visto que falecido é. Trata-se do ex-empresário Abílio Teixeira Pedra, que inclusive é pai de um cargo comissionado da prefeitura e presidente do diretório municipal do PV. Lindo é o final do relatório exarado pelo fiscal: “A assinatura do autuado não importa em confissão, nem sua falta ou recusa em nulidade do ato”. Te cuida, prezado falecido, a prefeitura está brava com você.
Percebi que o SAAE alugou duas retroescavadeiras pelo valor de R$249.600,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso o Endocrinologista Camilo Marassi Leijoto pelo valor de R$24.000,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso a Psicóloga Gilcéia Maria da Silva Pinho pelo valor de R$4.758,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso as Psicólogas Aline Oliveira de Souza, Maria Elizabete Ranos Furtado, Eliane Campos Pereira e Viviane Costa Aredes da Silva, cada uma pelo valor de R$4.758,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso a Dermatologista Priscilla Catapreta Lugon Ribeiro pelo valor de R$14.400,00
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso a Reumatologista Camila Cruz Leijoto pelo valor de R$14.400,00.
Percebi que a prefeitura alugou um caminhão por R$58.800,00.
Percebi que a prefeitura alugou um trator por R$40.000,00.
Percebi que a prefeitura alugou 30 barracas de festa pelo valor de R$18.392,00.
Percebi que a prefeitura alugou um palco pelo valor de R$23.200,00.
Percebi que a prefeitura Contratou a empresa jornalística Bela Vista para divulgação de campanhas “institucionais” pelo valor de R$12.000,00.
Percebi que a prefeitura Contratou a empresa jornalística Folha do Interior para divulgação de campanhas “institucionais” pelo valor de R$24.000,00.
Percebi que a prefeitura Contratou a empresa jornalística Diário do Vale para divulgação de campanhas “institucionais” pelo valor de R$60.000,00.
Percebi que a prefeitura contratou a empresa Lance Vídeo pelo valor de R$15.900,00 para fazer sonorização e iluminação.
Percebi que a prefeitura contratou por R$4.600,00 a Sra. Simone da Silva Pinto para lavar e passar uniformes do projeto Música nas Escolas.
Percebi que a prefeitura contratou serviços do jornal O Globo por R$9.000,00.
Percebi que a prefeitura realizou contrato sem licitação com a Tv Rio Sul para campanhas “institucionais” pelo valor de ...R$240.000,00.
Percebi que enquanto os gatunos continuarem, eu latirei cada vez mais alto e coleira nenhuma irá me segurar.
UPA, UPA, CACHORRINHO...
O MUNDO MUDA A PARTIR DE VOCE.
REVOLTA GENERALIZADA.
Caros leitores,
nosso blog sempre teve como característica a paixão por Barra Mansa, a crítica construtiva e a posição apartidária nas questões políticas.
Por isso, é com prazer que recebemos (e publicamos) o texto de um amigo e leitor, barramansense apaixonado por nossa cidade, que vive e investe na cidade. Por conta disso, sente-se um pouco incomodado com os últimos acontecimentos testemunhados pelos moradores de Barra Mansa.
Com vocês, o desabafo de um barramansense. Longe das questões partidárias, é uma demonstração de que a indignação não se restringe a picuinhas entre adversários políticos.
E que tal demonstração de indignação faça com que os homens públicos, se é que podem ser assim chamados, tenham consciência de que o dinheiro público (seu, meu, nosso) não pode ser usado para pequenas vinditas contra adversários. O dinheiro não lhes pertence. Ao contrário do que pensam, dinheiro público não é coisa de ninguém. É de todos.
Administração do blog.
Até Quando?
por Jorge Soares Junior*
Até quando vamos ter que assistir essa política ridícula de Barra Mansa, onde os meios de comunicação da Prefeitura (outdoors) são usados para atacar sei lá quem?
Quando será que teremos orgulho de sermos barramansenses, mas um orgulho concreto, e não um orgulho saudosista, de quem ouviu falar que essa cidade um dia já foi boa? Seremos obrigados a ver nossos filhos tendo que sair daqui para conseguir uma carreira fora? Infelizmente, temos visto Barra Mansa acabando em todos os aspectos...
Não sei e nem quero saber quem o prefeito quer atacar com os outdoors “Perder Faz Parte do Jogo” e “Cães Que Ladram”. Acho que precisamos de uma política séria e que faça de Barra Mansa uma cidade de verdade, que ande para frente, que não sintamos vergonha de nela morar, que ela não continue ficando para trás, enquanto outras cidades crescem ao nosso redor.
Até quando?
Vamos nos manifestar sem nenhum comprometimento político-partidário, não contra o prefeito ou a Prefeitura, e sim contra essa política que vem sendo, há anos, praticada em Barra Mansa, uma política de egos onde, pelo que parece, Barra Mansa fica sempre em segundo plano.
*Jorge Soares Junior tem 31 anos, é empresário e completamente apaixonado por Barra Mansa.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A REVOLTA DA CACHORRADA.
COISA FEIA!
"BEM" COM O RABINHO ENTRE AS PERNAS
A FESTA DOS GATOS GORDOS.
CACHORRÁDIO.
terça-feira, 24 de maio de 2011
TRAGÉDIA MASCARADA.
NOSSA RAÇÃO É A REAÇÃO.
VINTE ANOS...
Pai, Joaquim de Castro Esteves, meu amor por você é maior que esses vinte anos de ausência de presença e de total presença na minha vida. Onde quer que voce esteja, receba minha oração e o meu amor.