terça-feira, 31 de maio de 2011

REVOLTA, AINDA QUE TARDIA.



COM SUPERFATURAMENTO, 2 X 8 = 40.

O Vereador Marcelo Borges voltará ao Ministério Publico com denuncias contra a prefeitura de Barra Mansa, desta feita, sobre o famigerado sistema educacional paulista COC. O vereador apurou o que diversas diretoras escolares da cidade já sabiam mas escondem por omissão e casuísmo: O sistema é ruim, falho, inoperável e prejudicial a formação de nossas crianças. Para se ter ideia dos absurdos contidos em apostilas do COC, o vereador apurou que no caderno de matemática 2x8 =40, que bairros e rios do estado de São Paulo são usados como referencia, além da citação de animais, vegetais e dados geográficos e sócio-econômicos totalmente alheios à nossa realidade. O SEPE vai de carona e também promete ações contra tal irresponsabilidade edicacional. Enfim, a bagunça continua, mas agora, pelo menos, com ares de revolta, tardios, mas necessários. Peraí, o Roosevelt governou por 2 mandatos em 8 anos e se elegeu a primeira com o número 40. Seria a conta 2x8=40 uma homenagem do COC ao seu maior benfeitor?

PROVAS DE UM ESCANDALO.











FOTOS DE UMA VERGONHA.

Foi alvo de grande revolta na sociedade a venda do imóvel do SAAE do Ano Bom por um preço notoriamente inferior ao valor de mercado para graça de uma empresa capixaba de produtos médico-hospitalares para a construção de prédios residenciais. Mais revolta ainda nos causou o fato da prefeitura, imediatamente após a venda, ter locado da mesma empresa o próprio imóvel para que o SAAE continuasse exercendo as suas atividades no local. Para culminar o escandalo, o valor pago pela prefeitura, pelo aluguel, é muito superior a proporcionalidade exercida no mercado em relação ao valor de venda. Foi um reconhecimento inconsciente da lapidação efetuada. A desculpa sempre essfarrapada da PMBM é que as obras do novo SAAE, no bairro Saudade, atrasaram um pouco mas que em oito meses o SAAE já funcionaria lá. Hoje, graças ao brilhante trabalho de pesquisa e investigação do Blog Barra Mansa Sempre, percebemos pelas fotos enviadas, que o local encontra-se totalmente abandonado e nem indício de obra de construção de SAAE pode se vislumbrar por longo tempo. Para piorar o escandalo, que graças à Deus, foi alvo de denuncias as autoridades constituidas, segundo o Blog BM Sempre, o terreno, que pertencia à empresa Protec, foi interditado no passado pela FEEMA por lidar com materiais altamente tóxicos que colocavam em risco a saúde dos moradores do bairro. A empresa deixou o local, mas não fez a descontaminação do terreno, que é considerado impróprio para qualquer atividade. O terreno, que foi comprado pela prefeitura e comemorado como uma grande conquista, além do solo contaminado, está totalmente abandonado, servindo de criadouro para dengue; possui reservatórios de material tóxico enterrados no solo e que precisam ser removidos para os locais apropriados e, o mais grave, mais da metade do terreno não pode utilizado pois é protegida pelo Código Florestal (v. infográfico). Segundo este código, a área de proteção das margens dos rios varia de acordo com a largura do rio. Para rios que possuem de 50 a 200 metros de largura a área protegida deve ser de 100 metros, como é o caso do Rio Paraiba. Traduzindo, o Saae vai continuar no Ano Bom por muitos anos e, é claro, pagando um aluguel caríssimo. E conforme já dissemos aqui, se a prefeitura permanecer alugando o SAAE do Ano Bom por apenas seis anos, terá devolvido, NA ÍNTEGRA, todo o valor pago pela empresa ao erário. Se isso não é malversação, sacanagem, putaria, absurdo, engodo, roubo, irresponsabilidade, eu não sei o que é. Maluf é pinto, Palocci é santo e Collor é coroinha perante o BEM.

UMA QUESTÃO DE PEDIGREE.

TODO CACHORRO MERECE...

Já que o prefeito de Barra Mansa acha que a gente é cachorro, seria bom que ele entrasse de corpo e alma nessa campanha da Pedigree e oferecesse para a cachorrada hospitais decentes, atendimento médico, escolas confiáveis, livros apropriados, professores bem-remunerados, funcionários satisfeitos, ruas conservadas, cultura e lazer, afinal: "Todo cachorro merece um lar feliz". Pena que a campanha é da Pedigree, e pedigree de prefeito ele não tem nenhum.

NÃO SE VENDEM CONSCIÊNCIAS POR AQUI.



PELA VERDADE DOS FATOS.

A última edição do jornal Aqui, datada de sábado, 28 de maio, na sua bombada coluna Grampos, faz menção a noticia veiculada na edição anterior do jornal, sobre o suposto "casamento político" da deputada Ines Pandeló (PT) e o prefeito Zé Renato (PMDB), ambos de Barra Mansa, culminando com a reação de nosso blog à tal "notícia". Para sermos fiéis aos fatos, antes de o analisarmos, reproduzimos os cinco blocos alcunhados de "Irados" que foram publicados na versão impressa e na versão on-line do periódico:

Irados (I)
A notícia de que Zé Renato e Inês Pandeló estariam prestes a oficializar o casamento político dos dois, divulgado pelo aQui, caiu como uma bomba em Barra Mansa. Barbudinhos contrários à aliança, como o vereador Marcelo Cabeleireiro, saíram cuspindo fogo pelas ventas. O parlamentar, que sonha ser candidato do PT em 2012, até disse a um jornal, que o prefeito não está dizendo a verdade. “O atual prefeito vive dizendo em entrevista que o PT está com ele, e é mentira”, disparou. Detalhe que Marcelo não sabe: Zé Renato não disse nada ao aQui. Quem deu a preciosa informação - que tanto o aborreceu - foi uma fonte com trânsito nos dois partidos, no PMDB e no PT.
Irados (II)
Marcelo foi além. Disse ao jornal que o PT fará uma reunião no final de agosto para decidir quem será o candidato da legenda. Se ele ou a deputada Inês Pandeló. Será que ele promete cortar o cabelo (brincadeira heim, vereador) se o PT não indicar nenhum dos dois?
Irados (III)
Na entrevista ao jornal, o vereador soltou farpas também contra um outro político que sonha se casar com Inês Pandeló (na política gente!): Jonas Marins, o comunista do PC do B. “O Fundo de Assistência Médica Permanente dos Servidores Públicos Municipais (Fundamp, ainda presidido por Jonas Marins, grifo nosso) está falido porque não consegue arrecadar”, justificou.
Irados (IV)
Assessor e aliado de políticos de oposição a Zé Renato, Julinho Esteves, escreveu em seu blog que até gosta de ler o aQui. Mas duvida das fontes. “As fontes em Barra Mansa ou não são confiáveis ou são mal intencionadas”, disparou, referindo-se a aliança que pode ser firmada entre PMDB e PT. Tem mais. Preferiu acreditar nas palavras de Marcelo Borges que desmentiu categoricamente essa “possibilidade inusitada”, escreveu. “Eu, particularmente, sem querer generalizar ou julgar, mesmo ciente que existe nas bases petistas gente que só almeja uma boquinha, não vejo condições para tal aliança no momento. O PT já teve outras oportunidades de se aliar a turma do BEM em condições bem mais favoráveis e não seria agora, por uma questão de lógica, onde a reprovação do governo atingiu índices extratosféricos e quase no final do governo, que o PT, partido que detém a presidência da República, iria baixar as calças para caravana passar”, sentenciou o blogueiro, assinante confesso do aQui.
Irados (V)
“Creio que os informantes do aQui em Barra Mansa estejam usando a credibilidade do jornal para lançar factóides tão comuns no modo de fazer política da administração municipal e tentando confundir o eleitorado, afinal, pelo menos nisso, reconhecemos que eles são "experts". Ou seriam "expertos"? Não vejo a hora de serem "exprefeitos", escreveu, provando que a informação do aQui mexeu no complicado processo eleitoral de Barra Mansa.

As notas, apesar de serem autênticas, merecem profundas considerações para a restauração da verdade na sua mais ampla concepção, e vou me ater tão somente aos blocos 4 e 5 que fazem menção ao nosso Blog e a minha pessoa:

Primeiramente não sou assessor de político algum, nem de situação nem de oposição. Sou nomeado para exercer o cargo técnico de Controlador Geral da Câmara Municipal de Barra Mansa, e nos últimos tres anos pelas canetas dos presidentes Luiz de Barros (PMDB), líder do governo municipal na CMBM, e agora pelo verador Cludio Cruz (PV), que faz parte da base de sustentação do governo no poder legislativo. Não exerço outra função remunerada dentro do serviço público.

Aliado a políticos de oposição, sou sim, pois sou e serei contra esse governo pífio, desumano, irresponsável, perdulário, mentiroso, desagregador, reacionário, incompetente e calamitoso implantado em Barra Mansa, enquanto ele perdurar, e qualquer projeto de poder viável e consequente lançado na cidade, contará prioritariamente com meu modesto apoio.

Em segundo lugar reitero que as fontes do jornal Aqui em Barra Mansa nunca foram muito felizes e são ou mal informadas ou mal intencionadas, e talvez até mesmo as duas opções. Não é a primeira vez que o jornal publica coisas totalmente inverossímeis como Paulo Cosenza prefeito, Guto vice, suposta posse da Tânia como deputada, alianças jamais sonhadas, etc...etc...,etc..., coincidentemente sempre suposições infundadas que tiveram por fim a valorização da situação e o achincalhe da oposição. Coincidentemente, esperamos.

Nessa semana, vimos um assessor cargo comissionado da prefeitura com uma penca de edições atrasadas do jornal, distribuindo os mesmos no SAAE. Curioso é que mesmo após quase quinze dias da publicação, os comissionados da prefeitura ainda tenham em mãos centenas de exmeplares. Curiosamente, esperamos.

Minha experiencia na vida política descarta a fusão anunciada pelo jornal por uma série de razões:

1) A Executiva Nacional do PT, quando for analisar a situação eleitoral de Barra Mansa, provavelmente vai se ater aos seguintes fatos: a) Estamos na presidência da República. b) Precisamos solidificar ainda mais as bases do partido. c) Já tivemos a administração de Barra Mansa em nossas mãos. d) Temos uma deputada estadual reeleita com domicílio eleitoral em Barra Mansa, cidade onde a mesma conseguiu seu maior contingente de votos. e) Se não lançarmos candidato na cidade, abriremos precedente perigoso em outros diretórios municipais. f) Nem que seja um poste, somos obrigados a lançar candidato em Barra Mansa para a eleição majoritária.

2) Inês pode ter cara de boba mas não o é. Inês conhece bem o "BEM" e jamais confiou neles. Fez um governo inocente, mas na Assembléia ampliou, e muito, o seu raio de visão política.

3) O PT tem mais postulantes à candidatura majoritária na cidade.

4) Em momentos melhores o PT local não se acertou com o "BEM" e não seria agora, onde a rejeição é recorde que os barbudinhos pegariam migalhas de final de mandato.

Escrito isto, sinto-me honrado pelo fato do jonral AQUI creditar que a minha opinião reflete o pensamento da oposição, mas tal fato não corresponde a verdade. Sou um simples blogueiro, que apesar de estar obtendo exito na empreitada face ao número de acessos, não tenho cacife político nem expressão eleitoral. Sou realmente respeitado por alguns grupos e pessoas do meio, mas jamais o meu pensamento foi o alicerce para as diretrizes escolhidas. E sem modéstia, posso afirmar que se tivesse sido ouvido com mais atenção, o quadro seria outro e que alguns parasitas já teriam sido dizimados da vida pública municipal.

Agora, aonde o jornal avalia erroneamente de forma maiúscula é no fato de achar que teria algum medo da tal aliança sugerida. De forma alguma. Em cidades de médio porte como Barra Mansa, já está literalmente provado que ao se unirem forças que aglutinam focos consideráveis de rejeição, o somátório obtido não reflete o potencial de votos matematicamente possíveis numa conta simples, porém contraditória, mas espelha sempre o potencial de somatório de rejeição. Há muito, para se vencer o pleito na cidade, o candidato prioritário se alia a uma força mais desconhecida e por conseguinte com rejeição pequena ou nula, ao passo que alianças nominais de forças já submetidas às urnas geralmente retundam am flagoroso fracasso. Quase ninguém vota num candidato graças ao vice, mas milhares deixam de faze-lo pelo mesmo motivo.

Só para mencionar os últimos anos lembramos que:

Em 1982, Luiz Amaral ganhou com o vice desconhecido Oswaldo Porto.

Em 1988, Ismael de Souza venceu com o padeiro de bairro Nilson Carreiro.

Em 1992, Luiz Amaral venceu com o pecuarista Claudio Meirelles.

Em 1996, Inês Pandeló venceu com o empresário apolítico Darquinho.

Em 2000 e 2004, Roosevelt venceu com o até hoje desconhecido Arnaldo Borges e em 2008, Zé Renato venceu com a vereadora de primeiro mandato Rutinha.

Todos os vices acima trouxeram míseros votos para a aliança, mas em contrapartida não espantaram ninguém, porém em contrapartida, tivemos no mesmo período passado, alianças teoricamente fortes na cabeça e vice que deram em água, tais como Marcello Drable e Ricardo Maciel, Ismael de Souza e Moacyr Chiesse, Ademir Melo e Paula Nader e por aí afora.

Portanto erra de forma contundente o jornal Aqui em avaliar que nós, da oposição, estaríamos abalados, irados, mexidos ou complicados por tal suposição, que além de inverossímel é historicamente improdutiva.

Nossa revolta deu-se pela tentativa insistente da adminitração municipal ventilar mentirar e espalhar calúnias, em propagar discórdias e sabotar verdades, em malversar os fatos e denegrir imagem pública ou pessoal de quem não reza na mesma cartilha viciada pela compulsão obsessiva pelo poder na base do "custe o que custar e doa a quem doer".

O Jornal Aqui, a quem confirmo a assinatura e a leitura obrigatória e agradável, tem um nome a zelar e faz parte da história política de nossa região e deveria ter mais atenção no crédito que oferece a algumas fontes suspeitas. Um periódico de tamanha credibilidade e profissionalismo não pode permitir ser usado pela máquina da mentira construida com os impostos pagos sofregamente pela classe contribuinte. Hoje, todo o meio sabe que o rio político da cidade corre para o mar de Jonas Marins, mas mesmo não sendo ele o meu candidato de preferencia e mesmo ciente que as águas na política voam e as vezes secam, temos plena noção que a bateria de inverdades da máquina pública o tem hoje como alvo preferencial, e o jornal Aqui tem, inconscientemente, participado dessa artilharia de fins escusos, graças a fontes mais escusas ainda que fazem o jogo dos poderosos que morrem de medo de perderem suas boquinhas maléficas.

Barra Mansa precisa impor respeito e a verdade também. A imprensa tem nobre papel nessa retomada de ares e forças pelo bem da sociedade e é esse o papel que esperamos que ela cumpra, em especial, um jornal, que pela sua história e coragem, já demonstrou ter independencia para colocar os interesses coletivos acima dos pessoais, muito embora reconheçamos que toda empresa precisa de lucro para sobreviver.

Mas tudo tem um preço, menos a consciência.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ASSESSORIA IMPRENSA - NANDO REIS

Nando Reis apresenta MTV ao Vivo Bailão do Ruivão Nando Reis e os Infernais em Volta Redonda
Em mais uma etapa de seu concorrido calendário de shows, o cantor e compositor Nando Reis desembarca em Volta Redonda, no dia 02 de julho, para apresentar sucessos de seu último disco MTV ao Vivo Bailão do Ruivão Nando Reis e os Infernais.
O projeto reúne músicas nacionais e internacionais que fazem parte do imaginário musical de Nando – e de muitos brasileiros. No repertório entram os sucessos “Muito estranho” (Dalto/Claudio Rabello), “Could you be loved” (Bob Marley), “Frevo mulher” (Zé Ramalho), “Lindo balão azul” (Guilherme Arantes), “Whisky a Go Go” (Paulo Massadas/Michael Sullivan), “Fogo e paixão (Rose) / My pledge of Love” (Joe Stafford) “Gostava tanto de você” (Edson Trindade), e outras autorais como “Bichos escrotos”, “Sou Dela”, “Relicário” e “Do Seu Lado”.
MTV ao Vivo Bailão do Ruivão Nando Reis e os Infernais é Nando Reis (violão e voz), Walter Villaça (guitarra e vocal), Alex Veley (teclados e vocal), Felipe Cambraia (baixo e vocal), Diogo Gameiro (bateria e vocal), Micheline Cardoso e Hannah Lima (backing vocal).
Assessoria de imprensa Nando Reis
Cartaz Comunicação
Leandro Matulja / Letícia Zioni / Sandra Calvi
www.agenciacartaz.com.br

A CARIDADE TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE.



O CHARMOSO PECADO DA OMISSÃO.

Na semana passada fizemos uma pequena divulgação aqui no Blog sobre a Feijoada do Gacci, Grupo de apoio a crianças portadores de cancer, e em face disso recebemos o seguinte e-mail que suponho com o objetivo de publicação em vista do caráter esclarecedor. Reproduzimos, então:

Julinho,
agradecemos muito pela contribuição na divulgação da Feijoada. Realmente é um trabalho árduo desenvolver projetos como este e, graças a Deus, temos a satisfação de poder dizer que o fazemos com muita seriedade e por isso contamos com o apoio de pessoas tão especiais. Infelizmente não vimos o seu comentário antes, pois até levaríamos a camiseta-convite a você, mas se quiser ajudar, mesmo depois da feijoada, estaremos entrando em contato e aceitamos toda a ajuda de muito bom gosto.
Só necessito fazer um esclarecimento, para que não paire nenhuma dúvida em você ou nos seus leitores sobre o trabalho que fazemos. O Gacci é um grupo de apoio a crianças com câncer e somente cuida de assuntos relativos ao câncer infanto-juvenil, sem vínculo político-partidário de nenhuma forma, e sem apoio financeiro de órgãos oficiais. As nossas ações são totalmente custeadas pelos eventos que fazemos e preservamos nossa independência desta forma.
A cada edição da feijoada escolhemos um tema para trabalhar e este ano foram os animais. A escolha se deu por sugestão de membros da diretoria e por entendermos que os animais podem contribuir positivamente na recuperação de pacientes com câncer ou mesmo com depressão. Por isso, o nosso desenho de uma criança brincando com um animal.
Nada em nosso material de divulgação quer ou pretende se concectar com a situação da relação do poder público de Barra Mansa e os animais de rua, e muito menos com a propaganda que está sendo veiculada. A renda obtida com a feijoada é integralmente revertida para os cuidados com nossas crianças.
Esperamos que as pessoas compreendam que o mundo somente começa a mudar a partir de nossas ações, e que como indivíduos temos como obrigação retribuir as bençãos recebidas de Deus, apoiando os menos favorecidos ou àqueles que não podem falar por si, sejam crianças com câncer, adultos abandonados em asilos ou a natureza num todo.
Obrigada querido pelas palavras delicadas.
Abraços,
Mônica Torres
Dir. Marketing - Gacci


Bem, primeiramente agradeço o carinho e informo que estou apto a auxiliar ao GACCI no que me couber, visto que abono a conduta de todas as integrantes deste seleto grupo que tem na caridade a sua bandeira mor, assim como aprecio a causa e a imputo-a como nobre ao extremo.

Em segundo lugar, esclareço que jamais passou pela cabeça deste blogueiro, e certamente por nenhum dos nossos leitores, que a propaganda da campanha GACCI deste ano, tenha sido induzida por qualquer retaliação ou consideração sobre a propaganda de péssimo gosto aposta pela Prefeitura nos outdors e busdoors pela cidade, pois iso seria impossível visto que o tema da campanha foi definido muito anteriormente a malfadada divulgação da propaganda oficial do município.

Mas aproveito o azo, para mexer numa ferida e cutucar um vespeiro.

No Blog Estação BM, que reportou o assunto muito bem, e em sites e comentários no FB, percebo a preocupação extemada de muitas pessoas "intelectualizadas" manifestarem o seu desapego pela política e suas posições NÃO "político-partidárias".

Muitas dessas pessoas eleitizadas, as vezes, tratam a política como algo desprezível e desnecessário. Não, caros amigos, a política não e desprezível nem descecessária. Desprezíveis e desnecessários são alguns de seus componentes que ocupam esse espaço graças a omissão dos demais. Enquanto a gente tiver vergonha de ser um "ser" político, estamos abrindo caminho para produzir políticos "sem-vergonha". A política é a única forma democrática e justa de se administrar a sociedade e regular as instituições, leis e regras necessárias para a vida humana em harmonia. Um cidadão consciente e bem-sucedido geralmente olha com um ar "blasé" pela política supondo a sua superioridade sobre ela ou seus militantes. Ninguém é superior a alguém se se omite perante crianças morrendo por negligencia médica ou crianças sendo privadas de estudo e conhecimento básico porque escolas se fecham por falta de materias e estrutura. Não tenho vergonha de ser um "ser" político. Somente através da política podemos vislumbrar a sonhada justica social. Não vou me omitir ou calar meus ideiais só porque a vida me é generosa e me oferece prazeres. Enquanto meus semelhantes não tiverem acesso digno à vida ou a educação, não tenho o direito de me calar. Não admiro quem fala com orgulho que detesta política. Sinto pena e desprezo por tamanha ignorancia e insensibilidade. É só com as discussões e os debates de cunho "político" que podemos mudar a sociedade e particularmente em nossa cidade, tentar resgatar à dignidade e readiquirir a auto-estima perdida. Não será nosso silencio nem nossa omissão que mudarão absolutamente nada e com ele os porcos continuarão a chafurdar nas mordomias e vantagens, muitas vezes ilícitas, que o Poder público oferece aos seus condutores.

Concordo com a Mónica do Gacci que escreve que o mundo só muda a partir de nossas ações, e ser político combatendo tiranos, malversadores, usurpadores, piegas, demagogos, hipócritas, canalhas, aproveitadores, vendilhões, é tentar mudar o mundo através de ações, sem ter medo de ser mal interpretado ou ficar antipátizado por alguém.

Fazer caridade é divino, mas sonho com o dia em que a caridade seja desnecessária pois ela seria feita de forma justa pelo estado e o poder público e não apenas por ações isoladas de abnegados.

Cada um tem um jeito de fazer caridade. Respeito todos, mas exigo respeito também pelo nosso jeito, que ao nosso ver é o mais amplo e mais justo.

Sonho com o dia que o cidadão tenha direitos justos assegurados e não apenas a dívida de favores esporádicos.

O ser humano recebe a caridade com gratidão, mas viciá-lo nisso torna-se humilhação e não amor.

A sociedade precisa aprender a pescar os seus direitos e ensiná-la é mais generoso que oferece-la um banquete de badejos e camarões.

Quem anula o seu potencial de luta por elegancia e simpatia, torna-se um parasita no universo e um pecador voluntário e opcional, jamais um caridoso. Jesus, ao chicotear os vendilhões do templo, não o fez em busca de adeptos ou simpatizantes, mas fez pela justiça que clamava em seu peito por uma ação forte e exemplar.

E nunca se viu exemplo maior de amor e caridade.

QUEBRANDO O GELO.



JUSTIFICANDO AUSENCIA.

Amigos do Blog,

Fora do ar desde sexta-feira, só agora consegui um tempinho para bater um papo com voces. A correria está grande mas o final de semana foi demais agradável. Começamos sexta-feira tomando um whiskynho no Serratinho e colocando a conversa em dia ao som do CD do Bailão do Ruivão do Nando Reis. Quem não conhecia este novo trabalho do gênio Nando, ficou perplexo com sua versatilidade e originalidade. Só mesmo um cara como o Nando para ousar tanto e agradar em cheio. Saindo dali bati meu cartão no Colarinho e parti para o Porão Hall para assistir o Casuarina e divulgar o show do Nando. Casuarina é realmente tudo de bom. Em relação a Mat'nalia, preferi dormir. Sábado parti para Penedo e ficamos hospedados na Pousada Mondesir, que desfruta de uma localização privilegiada e suites glamourosas. A nossa, a master, conta com lareira, um hidro dupla numa casa de banho provativa ao banheiro, uma cama super confortável, um frigobar variado e decoração aconchegante e romantica. A sauna finlandesa também marca o rústico e agradável local. Almoçamos no Vernisságe, que continua sendo na minha modesta opinião, o melhor restaurante de todo o interior do estado do Rio. Dizem que lá é caro, mas creiam que é puro folclore e preconceito. Os preços são justos e chegam até a serem baratos, pelo conforto, atendimento, atenção, ambiente e qualidade oferecidos. Comi um cassoulet maravilhoso e a Gi degustou um truta salmonada a Belle Muniere. Tudo magnífico. O Blog do Vernisságe publicou o elegio que fizemos por conta da última visita e coloco a foto do Blog da casa em retribuição ao mimo e carinho. À noite, em companhia do eterno ex-cunhado Erlei e seu novo e lindo amor Vanessa, jantamos no Jardim Secreto em companhia de mais dois simpaticos casais amigos de Resende, a Angela e o Ananias e a Letícia e o Marco, que estava aniversariando. Conversa bacana sobre viagens e planos para o futuro regada à vinhos. Comi um beef de chorizzo correto e a Gi deliciou-se com truta novamente. Saimos de lá e fomos para a nossa mesa no Estação Penedo para dançar ao som dos meus amigos do Celebrare. Novas músicas no repertório (já não era sem tempo) fizeram o frio passar. Domingo de manhã, após uma noite de, digamos assim, muitos exercícios feitos com amor, após o café da manhã, fizemos umas comprinhas e subimos o Alto Penedo para curtir os encantos do Truta Viva. Infelizmente a Ana não estava lá, mas o Miguel fez as honras da casa com muita simpatia, bom gosto e educação. Comi uma moqueca de truta sensacional e a Gi encantou-se com o salmão. De volta à Barra Mansa após muitos beijos na neta fomos no Fronteiras encontrar velhos amigos e torcer para o Mengão que destoou o final de semana, mas nada que generosas doses de whisky e um virado á mineira, fizessem este pobre mancebo dormir como príncipe. Semana que vem tem mais frio, só que desta vez em Maringá. Acendam as lareiras que o frio e a semana começaram e Julinho está com a corda toda.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

TEXTOS PARA A GENTE REFLETIR ANTES QUE NOS TORNEMOS BABACAS DEMAIS.

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA.

Texto de Luiz Antônio Simas

Colaboração: Jefferson Marinho

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias o u coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".
Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.
Abraços,
Luiz Antônio Simas
(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).

MUNDO DE HOJE

Autor desconhecido.

Colaboração: Thiego Esteves.

Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado.
Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?
- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.
Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar:
- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
- Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos
respondendo processo por _HOMOFOBIA_, _BULLYING_ e _RACISMO_.

*Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!*

- EU ACUSO!: Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes *
Por Igor Pantuzza Wildmann

Colaboração: Alex Esquerdinha.
Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado "dano moral" do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que "era proibido proibir". Depois, a geração do "não bate, que traumatiza". A coisa continuou: "Não reprove, que atrapalha". Não dê provas difíceis, pois "temos que respeitar o perfil dos nossos alunos". Aliás, "prova não prova nada". Deixe o aluno "construir seu conhecimento." Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, "é o aluno que vai avaliar o professor". Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de "novo paradigma" (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: "o bandido é vítima da sociedade", "temos que mudar ‘tudo isso que está aí'; "mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico'."
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno - cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que "o mundo lhes deve algo".
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a "revolta dos oprimidos"e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para "adequar a avaliação ao perfil dos alunos";
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu "tantos por cento";
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno "terá direito" de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um "novo paradigma", uma " nova cultura de paz", pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da "vergonha na cara", do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os "cabeça - boa" que acham e ensinam que disciplina é "careta", que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam "promoters" de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de "o outro".
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: "Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo."
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor "nova cultura de paz" que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann - Advogado - Doutor em Direito. Professor da Faculdade de Direito Milton Campos(MG)

* O professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, Kássio Vinícius Castro Gomes, foi assassinado por um aluno da instituição de ensino, no dia 7 de dezembro de 2010.

Se voce vai viajar, se divirta e aproveite cada paisagem. Se voce vai dançar, sue, cante e divida a sua energia com o Universo. Se voce vai orar, faça com toda a sinceridade e não esqueça de agradecer mais do que pedir. Se voce vai descansar, procure ler um pouco mais do que assistir. Se voce vai amar, faça-a com toda a profundidade, como se fosse o último ato de sua vida. Se voce vai beber, faça com responsabilidade e brinde a vida. Onde voce for ou o que voce fizer este final de semana, arume uns minutinhos também para ler os textos acima, antes que a gente se tranforme num modelo pré-moldado de padrões conceituais sem graça e enfadonhos. E para todos, um bom final de semana com muita paz no coração e muito amor na cama. A gente se vê por aí. Ou não. Se for do BEM, daquele BEM quesôocêsabequekitofalano, prefiro não, mas tem coisas que a gente não escolhe, fazer o que?


Valeu, cachorrada, a semana foi de conscientização, mobilização, unidade e revolta coletiva. Só assim vamos mudar o estado de coisas e fazer nossa cidade voltar a merecer o respeito que nossos antepassados conquistaram e esses vendilhões estão jogando por terra.



AS QUATRO LEIS INDIANAS DA ESPIRITUALIDADE.



A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.


encaminhamento por e-mail: Jefferson Marinho.

UM POUQUINHO DE NANDO REIS.



SIMPLESMENTE....NANDO REIS.
Foi batizado com o nome de José Fernando. Na sua casa sempre se ouviu muita música. Sua mãe era professora de violão, cantava bem, e sua voz era linda. Ganhou o seu primeiro violão da Vó Jú quando tinha sete anos. Aprendeu os primeiros acordes com as aulas da sua irmã, mas aprendeu mesmo a tocar violão quando tirou sozinho todas as músicas do disco de Londres do Caetano.
Quando entrou na Universidade Federal de São Carlos os Titãs já começavam a montar o seu primeiro show. Em 15 de outubro de 1982, à meia-noite, na choperia do Sesc Pompéia, os Titãs entraram no palco pela primeira vez para apresentar um show inteiramente seu. Com cenário, figurinos, luz e repertório próprio apresentaram-se por duas noites seguidas um show estranho e ousado que a princípio só mobilizou os amigos, mas que, graças a insistência e vocação, se repetiria por todos os buracos de São Paulo até que uma gravadora resolvesse os contratar. Depois de mandar fitas cassetes para todas as gravadoras com repertório gravado e ensaiado à exaustão num estúdio nos fundos da casa do pai do baterista da Banda, e depois de recusar com veemência uma proposta para gravar um compacto simples acabaram assinando um contrato para gravação de um Long-Play com a Warner Music.
Dentro do estúdio Áudio Patrulha, nos buracos que permitia a sua agenda lotada para gravação de jingles, em julho de 1984, terminaram o disco “Titãs”. Foi a primeira experiência diante de um estúdio de “verdade” com uma mesa de 24 canais.
Gravou como cantor pela primeira vez duas versões dele: “Marvin” (com Sergio Britto) e “Querem meu Sangue”.
Depois de algum tempo sendo observados à distância, finalmente quebraram o gelo e iniciaram uma parceria que iria também mudar as suas vidas e ta,bem as nossas: os Titãs gravaram o LP “Cabeça Dinossauro”. Gravado depois da absurda prisão do Arnaldo, o repertório do disco revelava uma completa mudança nas letras da banda. Nando colaborou com mais três músicas: “Homem Primata”, “Igreja” e “Bichos Escrotos”. Essas últimas proibidas para serem difundidas tanto na TV quanto no rádio pelo Departamento de Censura Federal. Esse disco foi consecutivamente premiado e chegou ao seu ápice ao ser votado como o disco da década.
Iniciou-se após uma outra importante parceria na sua vida: Marisa Monte gravava seu segundo disco, “Mais”, com três canções dele (”Ainda Lembro”, “Tudo pela metade” e “Mustafá”) e uma outra inédita: “Diariamente”. Foi a primeira vez que uma composição dele foi gravada fora dos Titãs. Começou a se livrar de tantas dúvidas a respeito da sua capacidade criativa e a acreditar que suas músicas poderiam ser boas. E como são.
Em janeiro de 95 entrou no estúdio para gravar seu primeiro disco solo. O segundo video-clip “A Fila”, recebe o clip de ouro da MTV na categoria MPB. É premiado, de novo, como melhor compositor pela APCA.
Após as mortes do companheiro titânico Marcelo e de Cássia Eller, termina uma história de vinte anos de Titãs para começar outra etapa da sua vida.
Maio de 2004. É convidado pela MTV para gravar o projeto “Ao vivo”, o show que deu origem ao CD e DVD “Nando Reis e os Infernais: MTV ao vivo”. Ganha o prêmio APCA de melhor compositor pela terceira vez, e de lá pra cá só sucesso e aprimoramento musical.
Esse é um pedacinho de Nando Reis. Sua obra completa e seu carisma você vai curtir coma gente dia 02 de julho, no Porão Hall.

VACINA CONTRA DENGUE.


Já que a prefeitura gasta o seu espaço para chamar-nos de cachorro, vai aí nossa pequena contribuição nessa guerra contra a dengue. Falando em vacina, tem tanto cachorro com raiva da administração que o estoque de vacina anti-rábica da prefeitura zerou. E já que uma coisa puxa a outra e os assuntos são correlatos, alguém poderia me dizer como foi o rega-bofe das "gatas" ontem, num recanto do Brasil?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

NOTÍCIAS OFICIAIS DA CARROCINHA.



ÚLTIMOS LATIDOS.

Recebi hoje, mais duas edições do Diário Oficial da prefeitura de Barra Mansa, o NOTÍCIA OFICIAL. Nele, entre outras coisas percebi que a prefeitura já deu o seu presente de aniversário a secretária de educação, Silvia Victória, irmã da vice-prefeita (coincidência, não?), que faz um rega-bofe (haja bofe) no Recanto hoje, pago “expontaneamente" (rsrsrsrsrsrs) pelos funcionários da secretaria, pois concedeu para ela uma ajuda de custo de R$3.500,00 para ela visitar o Salão do Livro no Rio de Janeiro, com direito a tres acompanhantes.
Percebo que o irmão do pachá de apiacá, o apiacazinho, também chamado Anderson Brasil, recebeu do SAAE sua licença premio de 90 dias transformada em pecúnia. Assim como o privilegiado irmão, ele também ganhou a bufunfa ao invés de licença, que é coisa dada apenas para os pobres mortais. Não sabia que ele trabalhava no SAAE. Alguém já o viu batendo cartão lá nos últimos anos?
Percebi também que o servidor Icrair Sodré de Souza recebeu o premio de 61 dias de licença transformado em pecúnia. Em outra página percebi que o prefeito determinou a abertura de comissão de inquérito para apurar faltas cometidas pelo servidor....Icrair Sodré de Souza. Coerência purinha.
Percebi que a secretaria de Ordem Pública autuou em R$300,00 um senhor por não cumprir uma notificação. Segundo o órgão a autuação foi feita por edital uma vez que há dificuldade em encontrar o autuado. Vou ajudar a prefeitura. O Autuado reside há vários anos no cemitério, visto que falecido é. Trata-se do ex-empresário Abílio Teixeira Pedra, que inclusive é pai de um cargo comissionado da prefeitura e presidente do diretório municipal do PV. Lindo é o final do relatório exarado pelo fiscal: “A assinatura do autuado não importa em confissão, nem sua falta ou recusa em nulidade do ato”. Te cuida, prezado falecido, a prefeitura está brava com você.
Percebi que o SAAE alugou duas retroescavadeiras pelo valor de R$249.600,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso o Endocrinologista Camilo Marassi Leijoto pelo valor de R$24.000,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso a Psicóloga Gilcéia Maria da Silva Pinho pelo valor de R$4.758,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso as Psicólogas Aline Oliveira de Souza, Maria Elizabete Ranos Furtado, Eliane Campos Pereira e Viviane Costa Aredes da Silva, cada uma pelo valor de R$4.758,00.
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso a Dermatologista Priscilla Catapreta Lugon Ribeiro pelo valor de R$14.400,00
Percebi que a prefeitura contratou sem licitação ou concurso a Reumatologista Camila Cruz Leijoto pelo valor de R$14.400,00.
Percebi que a prefeitura alugou um caminhão por R$58.800,00.
Percebi que a prefeitura alugou um trator por R$40.000,00.
Percebi que a prefeitura alugou 30 barracas de festa pelo valor de R$18.392,00.
Percebi que a prefeitura alugou um palco pelo valor de R$23.200,00.
Percebi que a prefeitura Contratou a empresa jornalística Bela Vista para divulgação de campanhas “institucionais” pelo valor de R$12.000,00.
Percebi que a prefeitura Contratou a empresa jornalística Folha do Interior para divulgação de campanhas “institucionais” pelo valor de R$24.000,00.
Percebi que a prefeitura Contratou a empresa jornalística Diário do Vale para divulgação de campanhas “institucionais” pelo valor de R$60.000,00.
Percebi que a prefeitura contratou a empresa Lance Vídeo pelo valor de R$15.900,00 para fazer sonorização e iluminação.
Percebi que a prefeitura contratou por R$4.600,00 a Sra. Simone da Silva Pinto para lavar e passar uniformes do projeto Música nas Escolas.
Percebi que a prefeitura contratou serviços do jornal O Globo por R$9.000,00.
Percebi que a prefeitura realizou contrato sem licitação com a Tv Rio Sul para campanhas “institucionais” pelo valor de ...R$240.000,00.
Percebi que enquanto os gatunos continuarem, eu latirei cada vez mais alto e coleira nenhuma irá me segurar
.

UPA, UPA, CACHORRINHO...




ATÉ OS FILHOTES SOFREM.


Em dezembro, uma criança diabética de dois anos de idade, foi levada por sua mãe à UPA de Barra Mansa, símbolo mor do estalionato eleitoral ocorrido na cidade, em busca de tratamento médico em face de um quadro de glicemia elevada. Lá, ela foi tranferida para a Santa Casa. Na Santa Casa, foi submetida a uma dissecção de veia na virilha para absorção melhor dos medicamentos apropriados. De lá para cá a criança não conseguia andar direito e sentia fortes dores apontando para o local onde a dissecção fora efetuada. Ontem, a mãe, aflita retornou a a Santa Casa onde apurou-se que a equipe médica que efetuou a operação havia deixado um pedaço de gaze dentro do corpo da criança. Graças a Deus, ela já foi operada e passa bem.


Pais de alunos de um colégio em Barra Mansa proibem seus filhos de frequentarem as aulas por falta de segurança.


Há poucos dias uma criança morreu por dengue hemorrágica e provável negligencia médica.


Quinze colégios da cidade estão tendo aulas em sistema de rodízio, oferecendo apenas quatro horas e meia de aulas semanais.


Alunos são obrigados a estudar através de um sistema de ensino que difunde hábitos, dados e índices paulistas, completamente fora da realidade vivida.


Menores são vistos usando crack a luz do dia em baixo da ponte principal da cidade.


Não resta dúvidas que a prefeitura realmente nos trata como cachorros, pois até mesmo as inocentes crianças são consideradas assim.
Não sei se por ser avô recentemente, meu sentimento de revolta pulsa e ferve.


O MUNDO MUDA A PARTIR DE VOCE.

FEIJOADA DO GACCI.

Muito legal o que essas meninas fazem em prol das crianças portadoras de cancer. Gostaria muito de comprar uma camisa mesmo que talvez não possa ir. Se alguma organizadora puder me vender, comprarei com satisfação e prazer. Recomendo a todos que possam fazer o mesmo que não hesitem. A causa é nobilíssima e nos deixa pouco mais próximos de Deus e seus ensinamentos de caridade. A propósito, reparem na logomarca do evento. se não me engano é uma crinça brincando com um cachorrinho. Se não me engano, segundo a propaganda oficial da prefeitura, o cachorrinho somos nós. Cada vez tenho mais orgulho em ser cachorro...... safado, sem-vergonha, eu dou duro o dia inteiro e voce colchão e fronha....

REVOLTA GENERALIZADA.



Não adianta eu querer mudar de assunto pois o tema virou discussão até fora do Brasil. Hoje o Estação BM, Blog totalmente apartidário mas que enfoca nossa cidade com romantismo e inteligencia, também não se omitiu e publicou o seguinte:

Caros leitores,
nosso blog sempre teve como característica a paixão por Barra Mansa, a crítica construtiva e a posição apartidária nas questões políticas.
Por isso, é com prazer que recebemos (e publicamos) o texto de um amigo e leitor, barramansense apaixonado por nossa cidade, que vive e investe na cidade. Por conta disso, sente-se um pouco incomodado com os últimos acontecimentos testemunhados pelos moradores de Barra Mansa.
Com vocês, o desabafo de um barramansense. Longe das questões partidárias, é uma demonstração de que a indignação não se restringe a picuinhas entre adversários políticos.
E que tal demonstração de indignação faça com que os homens públicos, se é que podem ser assim chamados, tenham consciência de que o dinheiro público (seu, meu, nosso) não pode ser usado para pequenas vinditas contra adversários. O dinheiro não lhes pertence. Ao contrário do que pensam, dinheiro público não é coisa de ninguém. É de todos.
Administração do blog.

Até Quando?
por Jorge Soares Junior*

Até quando vamos ter que assistir essa política ridícula de Barra Mansa, onde os meios de comunicação da Prefeitura (outdoors) são usados para atacar sei lá quem?
Quando será que teremos orgulho de sermos barramansenses, mas um orgulho concreto, e não um orgulho saudosista, de quem ouviu falar que essa cidade um dia já foi boa? Seremos obrigados a ver nossos filhos tendo que sair daqui para conseguir uma carreira fora? Infelizmente, temos visto Barra Mansa acabando em todos os aspectos...
Não sei e nem quero saber quem o prefeito quer atacar com os outdoors “Perder Faz Parte do Jogo” e “Cães Que Ladram”. Acho que precisamos de uma política séria e que faça de Barra Mansa uma cidade de verdade, que ande para frente, que não sintamos vergonha de nela morar, que ela não continue ficando para trás, enquanto outras cidades crescem ao nosso redor.
Até quando?
Vamos nos manifestar sem nenhum comprometimento político-partidário, não contra o prefeito ou a Prefeitura, e sim contra essa política que vem sendo, há anos, praticada em Barra Mansa, uma política de egos onde, pelo que parece, Barra Mansa fica sempre em segundo plano.
*Jorge Soares Junior tem 31 anos, é empresário e completamente apaixonado por Barra Mansa.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

NANDO REIS - DIA 02 DE JULHO.

FALTA POUCO - 02 DE JULHO - SÁBADO - PORÃO HALL.
O tempo passa rápido e a fila anda. Se quiser mesa é bom falar logo pois só serão 60 dessa vez (para maior conforto dos amigos). Depois não adianta chorar.

A REVOLTA DA CACHORRADA.



O LATIDO DAS URNAS.


Como ainda estamos assistindo os onibus das concessionárias do serviço público de Barra Mansa desfilarem em suas traseiras o nefasto busdoor do cachorro e da caravana, vale a pena republicar o primeiro texto publicado hoje na coluna "Notas & Notas" do jornal "A Voz da Cidade":
COISA FEIA!


Os contribuintes de Barra Mansa estão chocados com um anúncio colocado nos vidros dos ônibus pela prefeitura. O anúncio - pago com o dinheiro do povo - diz que "Enquanto os cães ladram a caravana..." numa clara alusão de que quem não concorda com a admiistração do atual prefeito não passa de um cachorro. Melhor seria gastar esse dinheiro para veicular campanha de combate à dengue, e não para agredir os eleitores.


Realmente essa é a Voz que ecoa pela cidade. Ou seriam latidos?


Só resta a nós, pobres cachorros, lembrarmos que ano que vem esses mesmos hipócritas vão lamber nossa mão e abanar o rabinho pedindo o nosso voto.


Só resta a nós, míseros canídeos, botar para correr essa caravana de vendilhões.


Só resta a nós, cães indefesos, espantarmos essa turba de gatos traiçoeiros.

"BEM" COM O RABINHO ENTRE AS PERNAS



PASSA, PASSA.....

Depois da revolta de toda a sociedade barramansense com a campanha de péssimo gosto paga pela prefeitura com o nosso dinheiro, para sua promoção pessoal político-partidária, percebe-se que os outdors e busdors do cão raivoso estão sendo retirados da cidade. Assumem desta forma que são perdulários e iresponsáveis com o dinheiro público. Reconhecem, desta forma, que o povo não está ao lado deles e se sentiu ofendido, afinal a maioria esmagadora da população está contra esse governo desastroso, infeliz e maléfico. Provamos que cachorro bom protege seus amados e cachorro quando faz merda e apanha, sai de fininho choramingando com o rabo entre as pernas. Esperem o dia da carrocinha, ela não tardará a chegar.

A FESTA DOS GATOS GORDOS.



GA"$"TOS DO "BEM".

Independentemente do caos que a educação publica de Barra Mansa atravessa graças a falta de competencia, norte pedagógico, política educacional, coerencia, empreguismo e responsabilidade administrativa, é surreal saber que crianças estão tendo aulas em sistema de rodízio por falta de instalações. Alunos da rede pública em diversos educandários estão tendo somente tres aulas por semana por um perído de apenas uma hora e meia por dia. Isso deveria ser matéria de chacota em programas tipo Pânico ou CQC. O mínimo que poderia se esperar numa tragédia dessas é que os seus responsáveis estivesse focados diuturnamente na procura de imediatas soluções, mas não, enquanto nossos meninos e meninas, ou como diz a presidenta, nossos brasileirinhos são privados de seu direito pleno ao acesso à educação, a prioridade da administração educacional no dia de hoje é organizar a festa de aniversário da secretária, a realizar-se no Clube do Recanto. Obriga-se a cada diretor ou cargo comissionado da pasta a doar "expontaneamente" R$30,00, sendo R$25,00 para os comes e bebes e R$5,00 para o presente da "homenageada" Como são esperadas, graças a pressão realizada, um contigente de 300 pessoas, arrecadar-se-á aproximadamente R$9.000,00. Seria mais digno que esse valor fosse investido na reparação das salas de aula interditadas. Faria melhor para a consciencia, e para os ouvidos, afinal ninguém teria que presenciar aquela moça surdinha com voz de taquarta rachada cantar, dar beijinhos ou fazer discurso demagogo, mas é certo que esperar consciencia e dignidade desses gatos gordos é uma utopia. Só espero que não chova na noite festiva, e se chover que hajam guarda-chuvas e rodos, e não houverem, que pelo menos hajam muitas toalhas secas, pois água parada na enorme quantidade de pneus presentes pode aumentar ainda mais a proliferação da dengue que me Barra Mansa, já causou a morte de tres só nos últimos dias.

CACHORRÁDIO.



ÚLTIMOS MIADOS.

Eu não tenho tempo para ouvir rádio, mesmo quando divulga eventos nossos, mas reconheço a força do veículo. Tenho recebido informações que as propagandas ridículas e ilegais efetuadas pela prefeitura de Barra Mansa mantém o tom de destempero e desespero que foi instalado nas últimas veiculações da PMBM em outdoors e busdors. Segundo informantes a mídia oficial (e cara, sabemos bem disso) tem divulgado que o Zé da Anunciação cobriu um Maracanã com telhas doadas e que ele está construndo as primeiras estações de esgoto da história de Barra Mansa. A alucinação chegou ao seu apogeu. Onde estariam essas telhas já que existem colégios que estão trabalhando em regime de rodízio, com alunos tendo apenas uma hora e meia de aula por dia, por falta de teto? Aonde era tratado o esgoto produzido na cidade até então, se não haviam estações de tratamento? Então eles admitem que o pachá de apiacá (a partir da fuga dele só será tratado doravante com letras minúsculas) foi um desastre? Mas o que é pior é que essas propagandas e incursões, são pagas com o dinheiro do contriubinte para fazer uma clara propaganda pessoal e político-partidária. O vereador Marcelo Borges já se incumbiu de denunciar aos MPF, mas é preciso que a justiça seja célere e exemplar e faça voltar aos cofres públicos a verba do povo gasta irresponsável e inconstitucionalmente e puna, na forma da lei, seus ir(responsáveis).

Art. 37 inciso XXII &1º da Costituição Federal: A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Já rasgaram a ética, já rasgaram a moral, já rasgaram a cidadania, já rasgaram a vida, agora com suas garras afiadas os gatos rasgam frontalmente a Constituição. Com a palavra, a Justiça.

terça-feira, 24 de maio de 2011

TRAGÉDIA MASCARADA.



NOSSOS DENTES SÃO NOSSAS DENUNCIAS.

Mais uma pessoa morreu de dengue em Barra Mansa. Só na família da vítima foi a segunda. Percorrendo a cidade percebemos dezenas e dezenas de terrenos baldios e verdadeiros lixões abandonados em todos os cantos e concomitantemente percebemos e ausencia e a omissão da prefeitura. O pior é que temos informações contundentes que o número de diagnósticos de dengue estão sendo mascarados propositalmente com que fim sórdido não sei. Se temos 20 casos dignosticados de dengue hemorrágica, e esses dados não tem como ser mascarados, proporcionalmente já deveriamos contbilizar mais de 2.000 casos de dengue, mas a secretaria de saúde só reconhece 600. O desmando administrativo que impera na cidade, prejudicando a qualidade vida, a cultura, a paz, o lazer, a educação de todos nós e nossas crianças, colocando-nos no ostracismo da vida social, agora entra numa seara ainda mais perigosa quando rege a possibilidade de mortes humanas. Que falta competencia, a cidade uníssona já sabe, mas quando falta tamanha responsabilidade social e amor à vida alheia, aí se torna caso de barbaridade impedoável. E ainda se julgam do BEM e nos rotulam como cachorros raivosos. E em parte tem razão, pois o cão, além de ser o melhor amigo do homem, protege a quem gosta e raiva é o mínimo que podemos sentir perante tamanhos despropósitos e irresponsabilidades. Mas do outro lado, de BEM, eles não tem nada, a não ser o desejo cada vez mais ganancioso pela obtenção de BEM pessoal e material. Mas Deus está assistindo, tenham a certeza, e é nas mãos Dele e nos nossos atos de revolta e indignação, que entregamos e depositamos esperança no futuro de nossa gente.

NOSSA RAÇÃO É A REAÇÃO.



MUNDO CÃO NEWS.

O vereador Marcelo Borges acabou de sair de meu gabinete em direção ao Ministério Público do estado do Rio de Janeiro, municiado de documentos e provas constantes de uma denuncia onde ele aponta o descaso da administração municipal com as escolas pubicas e as propagandas de fins eleitoreiros e partidários efetuadas pela prefeitura e pagas como dinheiro do contribuinte, tais como as de péssimo gosto: "Perder faz parte do jogo..." e "Enquanto os cães ladram...". Marcelo me relatou mais um absurdo entre um dos muitos que dão a tônica administrativa: Ele, mesmo como vereador e membro da Comissão de Educação do poder legislativo, foi IMPEDIDO de entrar em uma escola para vistoriar e registrar. Quanto as propagandas, é bom que se diga, que além de qualificar os responsáveis por crime de improbidade adminstrativa, Marcelo quer a imediata retirada das mesmas e a devolução ao erário, pelos bolsos do próprio prefeito, dos valores indevidamente gastos com tal desqualificada e inoportuna publicidade.

São os cães ladrando com cada vez mais força.

VINTE ANOS...



SEU JOAQUIM.

No início da década de 30, na zona da mata mineira, nascia mais um de nove irmãos de uma família de imigrantes italianos que vieram com a mesma esperança de seus compatriotas: construir um mundo novo e uma vida melhor. Essa criança viveu sob rigorosa educação e com muitas dificuldades, apesar de seus pais aquinhoarem diversas terras na cidade de Leopoldina, que hoje tranformaram-se num bairro nobre da cidade, inclusive batizada com seu sobrenome. Infância feliz, irmãos unidos e muita luta. Esse jovem de inteligência privilegiada ao tornar-se homem galgou alguns passos do direito e no piano, mas ainda não tinha descoberto suas vocações e missões. Um belo dia conheceu uma menina na capital carioca e tornou-se o seu primeiro namorado, seu primeiro marido e único homem. Dessa relação, entre tentativas frustradas, nasceu apenas um filho e é onde nossas vidas se encontraram. Era lacerdista convicto, democrata por excelência, tricolor, mineiro orgulhoso, cruzeirense apaixonado, e um otimista genuíno em todas as suas ações. Crises e crises lhe bateram a porta e após rodar pelo sul do país, foi em Barra Mansa que conseguiu uma respirável situação material e financeira. Apesar de sua alegria constante, sua bela esposa e amigos sinceros, ele guardava dentro do peito, somente para ele, os seus infortúnios. Injustiças sempre lhe acordavam no descanso da vida, mas ele as encarava com denodo e garra. Não era de todo afetuoso com as mãos nem as palavras, mas seus profundos olhos azuis falavam tão alto que chegavam a gritar. Aprendi com ele a respeitar o bem e o direito dos outros e a lutar pelos meus. Aprendi com ele que há centenas de formas de lutar pela vida e que jamais devemos esmorecer. Aprendi com ele o real sentido da palavra amizade e foi com ele que a recebi na sua maior expressão. Hoje, fazem exatos vinte anos que seu corpo nos deixou, mas sua alma e atitudes se eternizaram na minha mente e no meu coração. Pai voce foi meu herói, meu bandido, e me ensinou o jogo da vida. Pai, pode ser que daqui há algum tempo, a gente possa ser mais, muito amais que apenas amigos. Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô tentando vivendo e pedindo com loucura pra você renascer. Pai, ninguém nem você ta sozinho, você faz parte desse caminho, que hoje eu sigo em paz.
Pai, Joaquim de Castro Esteves, meu amor por você é maior que esses vinte anos de ausência de presença e de total presença na minha vida. Onde quer que voce esteja, receba minha oração e o meu amor.