terça-feira, 31 de maio de 2011

NÃO SE VENDEM CONSCIÊNCIAS POR AQUI.



PELA VERDADE DOS FATOS.

A última edição do jornal Aqui, datada de sábado, 28 de maio, na sua bombada coluna Grampos, faz menção a noticia veiculada na edição anterior do jornal, sobre o suposto "casamento político" da deputada Ines Pandeló (PT) e o prefeito Zé Renato (PMDB), ambos de Barra Mansa, culminando com a reação de nosso blog à tal "notícia". Para sermos fiéis aos fatos, antes de o analisarmos, reproduzimos os cinco blocos alcunhados de "Irados" que foram publicados na versão impressa e na versão on-line do periódico:

Irados (I)
A notícia de que Zé Renato e Inês Pandeló estariam prestes a oficializar o casamento político dos dois, divulgado pelo aQui, caiu como uma bomba em Barra Mansa. Barbudinhos contrários à aliança, como o vereador Marcelo Cabeleireiro, saíram cuspindo fogo pelas ventas. O parlamentar, que sonha ser candidato do PT em 2012, até disse a um jornal, que o prefeito não está dizendo a verdade. “O atual prefeito vive dizendo em entrevista que o PT está com ele, e é mentira”, disparou. Detalhe que Marcelo não sabe: Zé Renato não disse nada ao aQui. Quem deu a preciosa informação - que tanto o aborreceu - foi uma fonte com trânsito nos dois partidos, no PMDB e no PT.
Irados (II)
Marcelo foi além. Disse ao jornal que o PT fará uma reunião no final de agosto para decidir quem será o candidato da legenda. Se ele ou a deputada Inês Pandeló. Será que ele promete cortar o cabelo (brincadeira heim, vereador) se o PT não indicar nenhum dos dois?
Irados (III)
Na entrevista ao jornal, o vereador soltou farpas também contra um outro político que sonha se casar com Inês Pandeló (na política gente!): Jonas Marins, o comunista do PC do B. “O Fundo de Assistência Médica Permanente dos Servidores Públicos Municipais (Fundamp, ainda presidido por Jonas Marins, grifo nosso) está falido porque não consegue arrecadar”, justificou.
Irados (IV)
Assessor e aliado de políticos de oposição a Zé Renato, Julinho Esteves, escreveu em seu blog que até gosta de ler o aQui. Mas duvida das fontes. “As fontes em Barra Mansa ou não são confiáveis ou são mal intencionadas”, disparou, referindo-se a aliança que pode ser firmada entre PMDB e PT. Tem mais. Preferiu acreditar nas palavras de Marcelo Borges que desmentiu categoricamente essa “possibilidade inusitada”, escreveu. “Eu, particularmente, sem querer generalizar ou julgar, mesmo ciente que existe nas bases petistas gente que só almeja uma boquinha, não vejo condições para tal aliança no momento. O PT já teve outras oportunidades de se aliar a turma do BEM em condições bem mais favoráveis e não seria agora, por uma questão de lógica, onde a reprovação do governo atingiu índices extratosféricos e quase no final do governo, que o PT, partido que detém a presidência da República, iria baixar as calças para caravana passar”, sentenciou o blogueiro, assinante confesso do aQui.
Irados (V)
“Creio que os informantes do aQui em Barra Mansa estejam usando a credibilidade do jornal para lançar factóides tão comuns no modo de fazer política da administração municipal e tentando confundir o eleitorado, afinal, pelo menos nisso, reconhecemos que eles são "experts". Ou seriam "expertos"? Não vejo a hora de serem "exprefeitos", escreveu, provando que a informação do aQui mexeu no complicado processo eleitoral de Barra Mansa.

As notas, apesar de serem autênticas, merecem profundas considerações para a restauração da verdade na sua mais ampla concepção, e vou me ater tão somente aos blocos 4 e 5 que fazem menção ao nosso Blog e a minha pessoa:

Primeiramente não sou assessor de político algum, nem de situação nem de oposição. Sou nomeado para exercer o cargo técnico de Controlador Geral da Câmara Municipal de Barra Mansa, e nos últimos tres anos pelas canetas dos presidentes Luiz de Barros (PMDB), líder do governo municipal na CMBM, e agora pelo verador Cludio Cruz (PV), que faz parte da base de sustentação do governo no poder legislativo. Não exerço outra função remunerada dentro do serviço público.

Aliado a políticos de oposição, sou sim, pois sou e serei contra esse governo pífio, desumano, irresponsável, perdulário, mentiroso, desagregador, reacionário, incompetente e calamitoso implantado em Barra Mansa, enquanto ele perdurar, e qualquer projeto de poder viável e consequente lançado na cidade, contará prioritariamente com meu modesto apoio.

Em segundo lugar reitero que as fontes do jornal Aqui em Barra Mansa nunca foram muito felizes e são ou mal informadas ou mal intencionadas, e talvez até mesmo as duas opções. Não é a primeira vez que o jornal publica coisas totalmente inverossímeis como Paulo Cosenza prefeito, Guto vice, suposta posse da Tânia como deputada, alianças jamais sonhadas, etc...etc...,etc..., coincidentemente sempre suposições infundadas que tiveram por fim a valorização da situação e o achincalhe da oposição. Coincidentemente, esperamos.

Nessa semana, vimos um assessor cargo comissionado da prefeitura com uma penca de edições atrasadas do jornal, distribuindo os mesmos no SAAE. Curioso é que mesmo após quase quinze dias da publicação, os comissionados da prefeitura ainda tenham em mãos centenas de exmeplares. Curiosamente, esperamos.

Minha experiencia na vida política descarta a fusão anunciada pelo jornal por uma série de razões:

1) A Executiva Nacional do PT, quando for analisar a situação eleitoral de Barra Mansa, provavelmente vai se ater aos seguintes fatos: a) Estamos na presidência da República. b) Precisamos solidificar ainda mais as bases do partido. c) Já tivemos a administração de Barra Mansa em nossas mãos. d) Temos uma deputada estadual reeleita com domicílio eleitoral em Barra Mansa, cidade onde a mesma conseguiu seu maior contingente de votos. e) Se não lançarmos candidato na cidade, abriremos precedente perigoso em outros diretórios municipais. f) Nem que seja um poste, somos obrigados a lançar candidato em Barra Mansa para a eleição majoritária.

2) Inês pode ter cara de boba mas não o é. Inês conhece bem o "BEM" e jamais confiou neles. Fez um governo inocente, mas na Assembléia ampliou, e muito, o seu raio de visão política.

3) O PT tem mais postulantes à candidatura majoritária na cidade.

4) Em momentos melhores o PT local não se acertou com o "BEM" e não seria agora, onde a rejeição é recorde que os barbudinhos pegariam migalhas de final de mandato.

Escrito isto, sinto-me honrado pelo fato do jonral AQUI creditar que a minha opinião reflete o pensamento da oposição, mas tal fato não corresponde a verdade. Sou um simples blogueiro, que apesar de estar obtendo exito na empreitada face ao número de acessos, não tenho cacife político nem expressão eleitoral. Sou realmente respeitado por alguns grupos e pessoas do meio, mas jamais o meu pensamento foi o alicerce para as diretrizes escolhidas. E sem modéstia, posso afirmar que se tivesse sido ouvido com mais atenção, o quadro seria outro e que alguns parasitas já teriam sido dizimados da vida pública municipal.

Agora, aonde o jornal avalia erroneamente de forma maiúscula é no fato de achar que teria algum medo da tal aliança sugerida. De forma alguma. Em cidades de médio porte como Barra Mansa, já está literalmente provado que ao se unirem forças que aglutinam focos consideráveis de rejeição, o somátório obtido não reflete o potencial de votos matematicamente possíveis numa conta simples, porém contraditória, mas espelha sempre o potencial de somatório de rejeição. Há muito, para se vencer o pleito na cidade, o candidato prioritário se alia a uma força mais desconhecida e por conseguinte com rejeição pequena ou nula, ao passo que alianças nominais de forças já submetidas às urnas geralmente retundam am flagoroso fracasso. Quase ninguém vota num candidato graças ao vice, mas milhares deixam de faze-lo pelo mesmo motivo.

Só para mencionar os últimos anos lembramos que:

Em 1982, Luiz Amaral ganhou com o vice desconhecido Oswaldo Porto.

Em 1988, Ismael de Souza venceu com o padeiro de bairro Nilson Carreiro.

Em 1992, Luiz Amaral venceu com o pecuarista Claudio Meirelles.

Em 1996, Inês Pandeló venceu com o empresário apolítico Darquinho.

Em 2000 e 2004, Roosevelt venceu com o até hoje desconhecido Arnaldo Borges e em 2008, Zé Renato venceu com a vereadora de primeiro mandato Rutinha.

Todos os vices acima trouxeram míseros votos para a aliança, mas em contrapartida não espantaram ninguém, porém em contrapartida, tivemos no mesmo período passado, alianças teoricamente fortes na cabeça e vice que deram em água, tais como Marcello Drable e Ricardo Maciel, Ismael de Souza e Moacyr Chiesse, Ademir Melo e Paula Nader e por aí afora.

Portanto erra de forma contundente o jornal Aqui em avaliar que nós, da oposição, estaríamos abalados, irados, mexidos ou complicados por tal suposição, que além de inverossímel é historicamente improdutiva.

Nossa revolta deu-se pela tentativa insistente da adminitração municipal ventilar mentirar e espalhar calúnias, em propagar discórdias e sabotar verdades, em malversar os fatos e denegrir imagem pública ou pessoal de quem não reza na mesma cartilha viciada pela compulsão obsessiva pelo poder na base do "custe o que custar e doa a quem doer".

O Jornal Aqui, a quem confirmo a assinatura e a leitura obrigatória e agradável, tem um nome a zelar e faz parte da história política de nossa região e deveria ter mais atenção no crédito que oferece a algumas fontes suspeitas. Um periódico de tamanha credibilidade e profissionalismo não pode permitir ser usado pela máquina da mentira construida com os impostos pagos sofregamente pela classe contribuinte. Hoje, todo o meio sabe que o rio político da cidade corre para o mar de Jonas Marins, mas mesmo não sendo ele o meu candidato de preferencia e mesmo ciente que as águas na política voam e as vezes secam, temos plena noção que a bateria de inverdades da máquina pública o tem hoje como alvo preferencial, e o jornal Aqui tem, inconscientemente, participado dessa artilharia de fins escusos, graças a fontes mais escusas ainda que fazem o jogo dos poderosos que morrem de medo de perderem suas boquinhas maléficas.

Barra Mansa precisa impor respeito e a verdade também. A imprensa tem nobre papel nessa retomada de ares e forças pelo bem da sociedade e é esse o papel que esperamos que ela cumpra, em especial, um jornal, que pela sua história e coragem, já demonstrou ter independencia para colocar os interesses coletivos acima dos pessoais, muito embora reconheçamos que toda empresa precisa de lucro para sobreviver.

Mas tudo tem um preço, menos a consciência.

4 comentários:

  1. Reconheçamos, Júlio, o aQui é muito bem informado, quer dizer então que o Jonas Presidiu o Fundamp? Não queriam dizer Asbam?

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  2. Nusss que susto!!Pensei que O Pandeló ia casar com O Dilma . E ia ser primeiro Dama do Brasil, aí a gente tava morto mesmo.Menos mal. Essa panela malfadada dos partidos só mudam pelos seus próprios interesses e pra mim não sei quem é pior se o Jonas ou O Pandeló.JAAC

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  3. Aqui é muito baratinho esse jornalzinho. Nem assim vende. O q? CC distribuindo debaixo do suvaco esse jornal que não serve nem pra forrar chão de tão minúsculo. Aqui é um classificado de notícias. As favoráveis custam por linha tamanha verba pública para um tão insignificante jornal. Aqui se faz aqui se paga.

    Brow

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  4. O Marcelo Cabeleira segundo um jornai Aí foi chamado de alopradinho do PT. É o único candidato que tem uma ilha em Barra Mansa e o melhor 0800.
    Tinha de ser do PT. Ele podia chamar o Palocci para dar uma consultoria.
    A candidatura do Marcelo já desceu rio abaixo feito uma diarreia.

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