quarta-feira, 4 de maio de 2011

PALAVRAS DE AMOR.

O AMOR NA VIDA PÚBLICA.

Na lendária cerimônia de casamento de Dr. Feres Nader, um padre usou a palavra e proferiu momentos de muita paz e reflexão. O tema de sua oratória, bem apropriado, era o amor. Citou Coríntios 13 que inclusive foi tema de música da Legião urbana na voz do inesquecível Renato Russo: “... Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor..."
Mas para ilustrar ainda mais ele disse ter achado uns rabiscos antigos do passado e em seus escritos ele encontrou outras alusões ao amor e a vida, e das formas onde ambas crescem e morrem e entre elas uma me tocou muito:
“O amor murcha na mentira...”
E murcha mesmo, ou melhor, a falta de verdade encerra o amor. Quem não suporta uma verdade, por mais inconveniente que seja, não ama, apenas convive com algo que aparentemente e ilusoriamente a satisfaz por tempo certo, determinado e findo. O amor só resplandece quando suporta e supera as verdades e quando se afasta das mentiras. É assim entre os relacionamentos entre pais e filhos, é assim no relacionamento com os amigos e principalmente entre um homem e uma mulher.
Mas não é só nos relacionamentos carnais e sentimentais que o amor verdadeiro precisa se afastar das mentiras. Nos nossos ofícios, nos nossos gestos e no nosso dia-a-dia, a todo o tempo, nenhuma mentira rega um amor necessário e vital para a plenitude do ser humano. E por conseguinte também é assim na vida pública.

Estou ciente que a política é palco preferido de mentiras e ilusões e por isso mesmo ela é tal malsucedida e indesejada. O homem público precisa amar a sua causa e a quem ele prometeu proteger e defender os direitos e garantias. E a mentira, mesmo que a mais duradoura possível, é a inimiga mor dessa relação.
Falo isso porque a cidade que eu tanto amo, Barra Mansa, está há anos e anos, sendo vítimas de mentiras no trato com a sociedade por covardia e falta de amor de seus governantes. É preciso amor, chega de mentiras. Não é desonra reconhecer deficiências e tomar novos rumos para o bem estar coletivo. Deus é amor e o amor não tolera mentiras, e sendo assim, chegará o dia que Deus há de julgar quem tanto mal causou aos seus semelhantes. Pensem nisso.

Um comentário:

  1. Bravo e lindo!!!è isso mesmo. DEUS é amor, mas é fogo consumidor.Chego a ter pena des tes que usam o nome de DEUS como cortina de fumaça pras suas mazelas.Amor sempre.isso foi tudo que JESUS ensinou.Abçs. JC

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