OS CAMINHOS TORTUOSOS DA ESTRADA DE UM PACHÁ...
Terça-feira passada como era de se esperar, o nome do ex-prefeito de Barra Mansa, Roosevelt Brasil, foi aprovado para compor o Conselho da Agenersa, conselho que fiscaliza as concessionárias de energia e saneamento do estado do Rio de Janeiro. Essa Agencia tem quase seis anos de atividade e até agora a população desconhece a sua serventia. O que sabemos é que os salários dos conselheiros giram em torno de R$20 mil/mês. Bom lugar para um Pachá.
Essa agencia tem como intuito fiscalizar a CEG/Rio, e as empresas Águas de Juturnaíba e Prolagos que abastecem a região dos Lagos, ou seja, nenhum, absolutamente nenhum, vinculo com a cidade que lhe promoveu politicamente e lhe deu cacife eleitoral para galgar este posto.
Com a nomeação, Roosevelt larga a presidência do PMDB municipal, abandona a condição de suplente de deputado (e danem-se os 37 mil que acreditaram nele) e descarta definitivamente a possibilidade de candidatar-se à prefeito da cidade. Viúvas e viúvas do BEM choram pelos quatro cantos da cidade. Elas depositavam em Roosevelt as suas derradeiras esperanças de permanecerem no poder municipal. Apostaram que a blindagem feita ao nome dele para não sofrer o desgaste da administração municipal atual, facilitaria a recondução ao cargo. Apostaram na ignorância do povo crendo que a população iria esquecer que todo o secretariado e o próprio prefeito atual são heranças e indicações de Roosevelt. Mas apostaram também numa coisa que nós há muito já sabíamos que ele não tem nem resquício em seu caráter: gratidão e espírito publico. Roosevelt é carreirista e personalíssimo. Não se importa com ninguém a não ser com os seus próprios interesses. Usa as pessoas quando convém com sua carinha de bom samaritano e as descarta quando quer com a frieza de um comandante nazista. Sua vida foi construída pedra por pedra pautando-se nesses princípios de egoísmo e oportunismo.
No jornal Extra, segunda-feira, a coluna Extra,Extra ironizava na primeira nota a indicação do Governador, usando os seguintes termos"...Um deles é Roosevelt Brasil, peemedebista e ex-prefeito de Barra Mansa, conhecido por um vídeo no Youtube em que recomenda à população de Valença, no Sul Fluminense, que não pague as contas da...Cedae. Este é o futuro conselheiro da Agenersa”. Depois de comentar a outra indicação de Conselheiro, a coluna fecha a nota com o seguinte texto: “...Depois as más línguas dizem (ô gente faladeira) que as agências reguladoras não são ocupadas por técnicos...”
Roosevelt já começa sua função questionado por algo que ele jamais teve: Coerencia.
No jornal Extra, segunda-feira, a coluna Extra,Extra ironizava na primeira nota a indicação do Governador, usando os seguintes termos"...Um deles é Roosevelt Brasil, peemedebista e ex-prefeito de Barra Mansa, conhecido por um vídeo no Youtube em que recomenda à população de Valença, no Sul Fluminense, que não pague as contas da...Cedae. Este é o futuro conselheiro da Agenersa”. Depois de comentar a outra indicação de Conselheiro, a coluna fecha a nota com o seguinte texto: “...Depois as más línguas dizem (ô gente faladeira) que as agências reguladoras não são ocupadas por técnicos...”
Roosevelt já começa sua função questionado por algo que ele jamais teve: Coerencia.
Mas o que posso afiançar é que ele não tem nada de bobo, e enxergou algumas coisas: 1- Não teria chances de ganhar as eleições de prefeito. 2- Mesmo se tivesse, não queria pegar a cidade quebrada pelo Zé, graças aos entraves que ele mesmo criou. 3- Sua possível candidatura correria riscos enormes de cassação. 4- Sabia que o Governador não permitiria sua posse como deputado. 5-Sabia que o Governador tem interesses em levar Nelsinho de volta à Alerj (suplente atrás de Roosevelt) 6- Sabia que tudo isso tem preço. 7-Não queria morar mais em Barra Mansa (aliás, pouco se via aqui). 8- Foda-se Barra Mansa e seus 37 mil eleitores para deputado. 9-Farinha pouca meu pirão primeiro. 10- O Zé que se foda!!!.
E assim escreve-se mais uma página negra na história desse projeto de político, projeto de homem e projeto de mal.
Para quem apostou nele, meus pêsames.
E assim escreve-se mais uma página negra na história desse projeto de político, projeto de homem e projeto de mal.
Para quem apostou nele, meus pêsames.
Este cidadão é o Grande Responsável pelo caós na educação Pública de Barra mansa, pois o mesmo prostituiu as diretoras ao obriga-las a transformar colégios em comitê de sua campanha e posteriormente do zé anunciação(salvo um diretor, num universo de 72), além do mais terceirizou Merenda, pedagogia, Limpeza, além de bancar a ONG laranja da esposa que atualmente recebe R$ 400.000/mês da educação.
ResponderExcluirAgora as merdas estão ai...o seu cão de guarda na educação causou prejuízos de mais de 350.000,00 ao comprar material gráfico do irmão sem concorrência com preços superfaturado, 30% dos Colégios estão interditados e funcionando meia boca(em alguns rodizío de turmas em outros somente 2 h/aula-AlÔ CMDCA!)falta tudo na saúde, nos Colégios, servidores sem reajustes, prefeito escondendo de oficiais de justiça, PMBM com divídas imediatas de precatório de R$ 6.500.000,00 e com ameaça de prisão, bairros sujos e em alguns os entulhos no meio da rua(Vejam na Siderlãndia) e não se vê um caminhão da PMBM limpando as ruas, ruas escuras(não tem uma lâmpada no almoxarifado).
Estamos vivendo um verdadeiro caós.
AE
O Roosevelt não tem amigos, coleciona inimigos.
ResponderExcluirA psicopatia na política.
O Roosevelt é um cinquentão que não quis entender esta cidade.
Insensível a dor alheia, a miséria a doença e até a pedidos de ajuda. É uma máquina de infelicitar pessoas passando por cima de sentimentos.
Todos que abriram seus corações para ele levaram uma ferrada.
Ele se relaciona com pessoas conforme seus interesses.
Nunca gostou do povo. Sempre se escondeu em gabinetes distantes da Prefeitura, procurando expor-se o mínimo possível.
As derrotas eleitorais as quais não foram poucas: 1992, 1994, 1996, 1998 e 2002 (da mulher Tânia Brasil) e a recente 2010 o fez Hexaperdedor ou Penta caso não considerem a sua mulher.
Essas derrotas para o homem pavão fizeram mal ao seu ego, parte mais sensível acredite de sua vaidosa personalidade.
Criado por Ismael de Souza uma febre que deu na cidade, Roosevelt desde quando assumiu a Prefeitura em 2001 já queria ir embora para o Rio.
Mas ele tinha 43 anos, filhos ainda pequenos e uma vida dura deixada para trás.
Nunca fez questão de conciliar-se com aqueles os quais foi injusto. Usurpou tempo, vidas e destinos profissionais de muitas pessoas.
Ele já foi embora de Barra Mansa faz tempo. Seu personagem não aguentava uma crítica ou questionamento forte. Interpelado nas ruas por pessoas simples e sinceras, ele sorria sem dizer nem sim e nem não, mas quando em casa chegava explodia de raiva.
Magrão como era conhecido o homem dos dentes de lobo, mudou muito depois que conheceu o poder.
Casado inicialmente com uma mulher mais velha e desprovida de dotes de beleza, mas dona de uma personalidade azeda. Pode ser ela sua última vítima.
Rooselvet abandona a política a qual onde jamais deveria ter entrado. Seu reinado em Barra Mansa foi catastrófico. Deixou um presente de Grego para o sócio eleito com indícios de favorecimento da máquina pública.
Parece um vilão da novela das oito, caricato e repugnante. Destas criaturas que a gente custa acreditar ser capaz de existir. Mas está aí. Assim como o fruto colorido da floresta, cuja a boa aparência é para matar quem experimentar.
Um tecnocrata, um executivo frustrado, um ambicioso sem limites, seria talvez este o verdadeiro Roosevelt Brasil o qual a população tanto confiou.
Continuação
ResponderExcluirPolítico ama seu povo, faz amigos e cuida de todos.
Um bom político não cria inimigos, desfaz inimizades ainda que existam inevitáveis adversidades.
Sempre tive a impressão que ele gostava de ferrar as pessoas. Sua diferença para um serial killer é que ele não tinha coragem de matar e ver a vítima se contorcer até a morte diante da frieza de um psicopata. Mas um Serial Killer político, mata a estima, aniquila a personalidade, subjuga o seu próximo e delicia em saber que acabou com mais um.
Seu coração jamais alterou o batimento ao exonerar, descumprir uma promessa, enfrentar cobranças do povo.
A falta de apego as coisas que conquista aliada a enorme capacidade de fazer os outros acreditar no que inventava, o fez ser quem ele é.
Mesmo diante de uma mentira desmascarada ele sustentava friamente. Ele pode ter a mesma doença que muitos mesma doença de alguns assassinos em série e também de certos políticos, líderes religiosos e executivos tem. Apenas confirmei o que já sabia sobre ele.
Roosevelt não é um assassino como o Maníaco do Parque ou dos filmes. Mas todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está em volta. A gente costuma chamar pessoas assim de monstros, gênios malignos ou coisa que o valha. Mas para a Organização Mundial da Saúde (OMS), eles têm uma doença, ou melhor, deficiência. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopatia e transtorno de personalidade anti-social.
Seu isolamento sempre me chamou a atenção. A maneira como se distanciava das pessoas.
Mas ele pode não estar sozinho, se estiver com razão. Segundo um estudo recente de 1% a 3% da população tem esse transtorno. Entre os presos, esse índice chega a 20%”, afirma a psiquiatra forense Hilda Morana, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo (Imesc). Isso significa que uma pessoa em cada 30 poderia ser diagnosticada como psicopata. E que haveria até 5 milhões de pessoas assim só no Brasil. Dessas, poucas seriam violentas. A maioria não comete crimes, mas deixa as pessoas com quem convive desapontadas. “Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, se aproveitando de pessoas vulneráveis e deixando carteiras vazias por onde passam”, disse à SUPER o psicólogo canadense Robert Hare, professor da Universidade da Colúmbia Britânica e um dos maiores especialistas no assunto.
Os psicopatas que não são assassinos estão em escritórios por aí, muitas vezes ganhando uma promoção atrás da outra enquanto puxam o tapete de colegas. Também dá para encontrá-los de baciada entre políticos que desviam dinheiro de merenda para suas contas bancárias, entre médicos que deixam pacientes morrer por descaso, entre “amigos” que pegam dinheiro emprestado e nunca devolvem... Lendo esta reportagem, não se surpreenda se você achar que conhece algum. Certamente você já conheceu.
CONTINUAÇÃO...
ResponderExcluirAmigo da onça
O psicólogo Robert Hare tinha acabado de sair da faculdade, na década de 1960, quando arranjou um emprego no presídio de Vancouver. Função: atender os presos com problemas e montar diagnósticos de sanidade para pedidos de condicional. Lá conheceu o simpático Ray, um dos presos. Era um sujeito legal, contava histórias envolventes e tinha um sorriso que deixava qualquer um confortável. Como o sujeito parecia aplicado e dedicado a ter uma vida correta depois da prisão, o doutor resolveu ajudá-lo em pedidos de transferência para trabalhos melhores na cadeia, tipo a cozinha e a oficina mecânica. Os dois ficaram amigos. Mas Ray não era o que parecia. Hare descobriu que o homem usava a cozinha para produzir álcool e vender aos colegas. Os funcionários do presídio também alertaram o psicólogo dizendo que ele não tinha sido o primeiro a ser ludibriado pelo “gente boa” Ray. E que a falta de escrúpulos do preso não tinha limites. Pouco depois, Hare sentiu isso na pele: teve os freios de seu carro sabotados pelo “amigo” presidiário.
Ray não era único ali. Boa parte de seus colegas no presídio de Vancouver era formada por sujeitos alegres, comunicativos e cheios de amigos que também eram egocêntricos, sem remorso e não mudavam de atitude nem depois de semanas na solitária. Nas prateleiras sobre doenças mentais, havia várias descrições parecidas. O francês Philip Pinel, um dos pais da psiquiatria, escreveu no século 18 sobre pessoas que sofriam uma “loucura sem delírio”. Mas o primeiro estudo para valer sobre psicopatia só viria em 1941, com o livro The Mask of Sanity (“A Máscara da Sanidade”, sem tradução para o português), do psiquiatra americano Hervey Cleckley. Ele dedica a obra a um problema “conhecido, mas ignorado” e cita casos de pacientes com charme acima da média, capacidade de convencer qualquer um e ausência de remorso. Com base nesses estudos, Robert Hare passou 30 anos reunindo características comuns de pessoas assim, até montar sua escala Hare, o método para reconhecer psicopatas mais usado hoje.
Trata-se de um questionário com perguntas sobre a vida do sujeito, feito para investigar se ele tem traços de psicopatia. Seja como for, não é fácil identificar um. Psicopatas não têm crises como doentes mentais: o transtorno é constante ao longo da vida. Outras funções cerebrais, como a capacidade de raciocínio, não são afetadas. Algumas características, no entanto, são evidentes.
Segredos e mentiras
Atributo número 1: mentir.
“O diagnóstico de transtorno anti-social depende de um exame detalhado, mas dá para perceber características de um psicopata
É que, além de mentir, ele mostra ausência de culpa”, afirma o psiquiatra Antônio de Pádua Serafim, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
E esse é um atributo-chave da mente de um psicopata: cabeça fresca. Nada deixa esses indivíduos com peso na consciência. Fazer coisas erradas, todo mundo faz. Mas o que diferencia o psicopata do “todo mundo” é que um erro não vai fazer com que ele sofra. Sempre vai ter uma desculpa: “Um cara que matou 41 garotos no Maranhão, Francisco das Chagas, disse que as vítimas queriam morrer”, conta Antônio Serafim.
Justamente por achar que não fazem nada de errado, eles repetem seus erros. “Psicopatas reincidem 3 vezes mais que criminosos comuns”, afirma Hilda Morana, que traduziu e adaptou a escala Hare para o Brasil. “Tem mais: eles acham que são imunes a punições.” E isso vale em qualquer situação. Até na hora de jogar baralho.
Foi o que mostrou o psicólogo americano Joe Newman num experimento em 1987. No laboratório, havia 4 montes de cartas. Sem que os jogadores soubessem, um deles estava cheio de cartas premiadas. Ou seja: quem escolhesse aquele monte ganhava mais dinheiro e continuava no jogo. Aos poucos, porém, a quantidade de cartas boas rareava, até que, em vez de dar vantagem, escolher aquele monte passava a dar prejuízo. Pessoas comuns que participaram da pesquisa logo perceberam a mudança e deixaram de apostar nele. Psicopatas, porém, seguiram tentando obter a recompensa
CONTINUAÇÃO
ResponderExcluiranterior. “Pessoas comuns mudam de estratégia quando não obtêm recompensa”, afirma o neurocientista James Blair, autor do livro The Psychopath – Emotion and the Brain (“O Psicopata – Emoção e o Cérebro”, sem edição brasileira). “Mas crianças e adultos com tendências psicopáticas continuam a ação mesmo sendo repetidamente punidos com a perda de pontos.”
Psicopatas não aprendem com punições. Não adianta dar palmadas neles.
Além disso, psicopata que se preze se orgulha de suas mancadas.
Eis mais um traço psicopático. “Eles tratam as pessoas como coisas”, afirma o psiquiatra Sérgio Paulo Rigonatti, do Instituto de Psiquiatria do HC. Isso acontece porque eles simplesmente não assimilam emoções. Para entender isso melhor, vamos dar um passeio pelo inferno.
Um amigo me contou que seu pai trancava ele no quanto até o dia amanhecer quando ele estava chorando. Advinha Julinho quem é o pai deste pessoa hoje já jovem?
Pensei muito antes de escrever este Post, pois sei o quanto você e outras centenas e inúmeras pessoas sofreram ao trabalhar ou participar de campanhas políticas com este tal de Roosevelt.
Inicialmente as pessoas em Barra Mansa achavam que ele era vítima de intrigas ou mesmo má assessoria. Mas o que nós descobrimos ser ele o autor de todas as maquinações para derrubar pessoas as quais ele escolhia.
O que nunca entendi o critério. Parecia que quanto mais perspicaz mas rápido ele desejava se livrar.
Não queria correr riscos.
Quero deixar claro que não posso diagnosticar psicopatia , muito menos em um político. Mas a quantidade de práticas idênticas as quais este homem fez e o número de inimigos colecionados em Barra Mansa, me deixa a vontade de indagar: afinal que tipo de homem público esteve entre nós.
No livro No Ventre da Besta – Cartas da Prisão, o escritor americano Jack Abbott descreve com honestidade o que acontece na sua cabeça de psicopata: “Existem emoções que eu só conheço de nome. Posso imaginar que as tenho, mas na verdade nunca as senti”.
É como se eles entendessem a letra de uma canção, mas não a música. Esse jeito asséptico de ver o mundo faz com que um psicopata consiga mentir sem ficar nervoso, sacanear os outros sem sentir culpa e, em casos extremos, retalhar um corpo com o mesmo sangue-frio de quem separa as asinhas do peito de um frango assado.
Cérebros em curto
Ok, o problema central dos psicopatas é que eles não conseguem sentir emoções. Mas por que isso acontece? “A crença de que tudo é causado por famílias instáveis ou condições sociais pobres nos faz fingir que o problema não existe”, afirma Hare.
Para a neurologia, a coisa é mais objetiva: os “circuitos” do cérebro de um psicopata são fisicamente diferentes dos de uma pessoa normal. Uma descoberta importante foi feita pelo neuropsiquiatra Ricardo de Oliveira-Souza e pelo neurologista Jorge Moll Neto, pesquisador do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos dos EUA. Em 2000, os dois identificaram, com imagens de ressonância magnética, as partes do cérebro ativadas quando as pessoas fazem julgamentos morais. Os participantes da pesquisa tiveram o cérebro mapeado enquanto decidiam se eram certas ou erradas frases como “podemos ignorar a lei quando necessário” ou “todos têm o direito de viver”, além de outras sem julgamento moral, como “pedras são feitas de água”. A maioria dos voluntários ativou uma área bem na testa, chamada Brodmann 10, ao responder às perguntas.
CONTINUAÇÃO
ResponderExcluirE aí vem o pulo-do-gato: a dupla repetiu o estudo em 2005 com pessoas identificadas como psicopatas, e descobriu que elas ativam menos essa parte do cérebro. Daí a incompetência que os sujeitos com transtorno anti-social têm para sentir o que é certo e o que é errado. Agora, resta saber se essas deficiências vêm escritas no DNA ou se surgem depois do nascimento.
Hoje, se sabe que boa parte da estrutura cerebral se forma durante a vida, sobretudo na infância. Mas cientistas buscam uma causa genética porque a psicopatia parece surgir independentemente do contexto ou da educação. “Nascem tantos psicopatas na Suécia ou na Finlândia quanto no Brasil”, afirma Hilda Morana. “Os pais costumam se perguntar onde foi que erraram.” A impressão é que psicopatas nasceram com o problema. “Eles também surgem em famílias equilibradas, são irmãos de pessoas normais e deixam seus pais perplexos”, afirma Oliveira-Souza.
Cobras de terno
Mesmo quem defende uma origem 100% genética para a psicopatia não descarta a importância do ambiente. A criação, nessa história, seria fundamental para determinar que tipo de psicopata um camarada com tendência vai ser.
“Fatores sociais e práticas familiares influenciam no modo como o problema será expresso no comportamento”, afirma Rigonatti. Por exemplo: psicopatas que cresceram sofrendo ou presenciando agressões teriam uma chance bem maior de usar sua “habilidade” psicopática para matar pessoas.
Um bom exemplo desse tipo é o americano Charles Manson. Filho de uma prostituta alcoólatra e dono de uma mente pra lá de sociopata, transformou um punhado de hippies da Califórnia em um grupo paramilitar fanático nos anos 70. Manson foi responsável pela carnificina na casa do cineasta Roman Polanski. Entre os 5 mortos, estava a atriz Sharon Tate, mulher do diretor e grávida de 8 meses. Detalhe: ele nem sequer participou da ação. Só usou sua capacidade de liderança para convencer um punhado de seguidores a realizar o massacre.
Já os que vêm de famílias equilibradas e viveram uma infância sem grandes dramas teriam uma probabilidade maior de se transformar naqueles que mentem, trapaceiam, roubam, mas não matam. Mais de 70% dos psicopatas diagnosticados são desse grupo, mas não há motivo para alívio. Psicopatas infiltrados na política, em igrejas ou em grandes empresas podem fazer estragos ainda piores.
Exemplos não faltam. O político absurdamente corrupto que é adorado por eleitores, cativa jornalistas durante entrevistas, não entra em contradição nem parece sentir culpa por ter recheado suas contas bancárias com dinheiro público é um. O líder religioso que enriquece à custa de doações dos fiéis é outro. E por aí vai.
“Eles costumam se dar bem em ambientes pouco estruturados e com pessoas vulneráveis. Agem como cartomantes, pais de santo, líderes messiânicos”, afirma Oliveira-Souza. Psicopatas não tão fanáticos, mas com a mesma falta de escrúpulos, também estão em grandes empresas, sugando dinheiro e tornando a vida dos colegas um inferno.
A habilidade para mentir despudoradamente sem levantar suspeitas faz com que eles se dêem bem já nas entrevistas de emprego. O charme que eles simulam ajuda a conquistar a confiança dos chefes e a pressionar para que colegas que atrapalham sua ascensão profissional acabem demitidos. Não raro, costumam ocupar os cargos hierárquicos mais altos.
O psicólogo ocupacional Paul Babiak cita o exemplo de Dave, um executivo de uma empresa americana de tecnologia. Logo na primeira semana, o chefe notou que ele gastava mais tempo criando picuinhas entre os funcionários do que trabalhando e plagiava relatórios sem medo de ser pego. Quando o chefe recomendou sua demissão, Dave foi reclamar aos chefes do seu chefe. Com sua lábia, conseguiu ficar dois anos na empresa, sendo promovido duas vezes, até causar um rombo
CONTINUAÇÃO
ResponderExcluirna firma e sua máscara cair. “Certamente há mais psicopatas no mundo dos negócios que na população em geral”, diz o psiquiatra Hare, que escreveu com Babiak o livro Snakes in Suits – When Psychopaths Go to Work (“Cobras de Terno – Quando Psicopatas vão Trabalhar”, inédito no Brasil). Para ele, sociopatas corporativos são responsáveis por escândalos como o da Enron, em 2002, quando a empresa americana mentiu sobre seus lucros para bombar preços de ações. “O poder e o controle sobre os outros tornam grandes empresas atraentes para os psicopatas”, diz.
O que fazer?
Seja nas empresas, nas ruas, ou numa casinha de sapê, nossos amigos com transtorno anti-social são tecnicamente incapazes de frear seus impulsos sacanas. Mas, para os psiquiatras, essa limitação não significa que eles não devam ser responsabilizados pelo que fazem. “Psicopatas têm plena consciência de que seus atos não são corretos”, afirma Hare. “Apenas não dão muita importância para isso.” Se cometem crimes, então, devem ir para a cadeia como os outros criminosos.
Só que até depois de presos psicopatas causam mais dores de cabeça que a média dos criminosos. Na cadeia, tendem a se transformar em líderes e agir no comando de rebeliões, por exemplo. “Mas nunca aparecem. Eles sabem como manter suas fichas limpas e acabam saindo da prisão mais cedo”, diz Antônio de Pádua Serafim.
Por conta disso, a psiquiatra forense Hilda Morana foi a Brasília em 2004 tentar convencer deputados a criar prisões especiais para psicopatas. Conseguiu fazer a idéia virar um projeto de lei, que não foi aprovado. Nas prisões brasileiras, não há procedimento de diagnóstico de psicopatia para os presos que pedem redução da pena. “Países que aplicam o diagnóstico têm a reincidência dos criminosos diminuída em dois terços, já que mantêm mais psicopatas longe das ruas”, diz ela. Tampouco há procedimentos para evitar que psicopatas entrem na polícia – uma instituição teoricamente tão atraente para eles quanto as grandes empresas. Também não há testes de psicopatia na hora de julgar se um preso pode partir para um regime semi-aberto. Nas escolas, professores não estão preparados para reconhecer jovens com o transtorno.
“Mesmo dentro da psiquiatria existe pouca gente interessada no assunto, já que os psicopatas não se reconhecem como tal e dificilmente vão mudar de comportamento durante a vida”, diz o psiquiatra João Augusto Figueiró, de São Paulo. Também não existem tratamentos comprovados nem remédios que façam efeito. Outro problema: quando levados a consultórios, os psicopatas acabam ficando piores. Eles adquirem o vocabulário dos especialistas e se munem de desculpas para justificar seu comportamento quando for necessário. Diante da falta de perspectiva de cura, quem convive com psicopatas no dia-a-dia opta por vigiá-los o máximo possível. É o que faz a dona-de-casa Norma, do Guarujá, com o filho Guilherme. “Enquanto eu e o pai dele estivermos vivos, podemos tomar conta”, diz. “Mas... e depois?”
O caso ROOSEVELT BRASIL não está fechado.
Vamos ver sua passagem pelo Rio de Janeiro, acompanhar bem de perto seus atos.
Não esquecerei dele.
Ele sabe que como eu muita gente não o esquecerá.
As características de um psicopata
ResponderExcluirCharme
Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com freqüência. Seja na cadeia, seja em multinacionais.
Inteligência
O QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem se passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado o colegial.
Ausência de culpa
Não se arrepende nem têm dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza de que nunca erra.
Espírito sonhador
Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito estiver miserável, ele só fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.
Habilidade para mentir
Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina.
Egoísmo
Faz suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo ok para ele, não interessa como está o resto do mundo.
Frieza
Não reage ao ver alguém chorando e termina relacionamentos sem dar explicação. Sabe o cara que “foi comprar cigarro e nunca mais voltou?” Então.
Parasitismo
Quando consegue a confiança de alguém, suga até a medula. O mais comum é pedir dinheiro emprestado e deixar para pagar no dia 31 de fevereiro.
Para saber mais
The Psychopath - James Blair e outros, Blackwell, EUA, 2006
Without Conscience - Robert Hare, Guilford, EUA,1993
The Sociopath Next Door - Martha Stout, Broadway, EUA, 2005
Fiquei muito feliz com a descrição do nosso lider Roosevelt que com a nova missão dada por sérgio cabral, nosso querido governador, vaiser o maior destaque no riode Janeiroe vem como suceçor do governador. Agora é Roosevelt Brasil Governador do Rio de janeiro.
ResponderExcluirJÉSSICA DO BEM.
Aiiiiii! De novo não ! Vou protestar e parar de ler o seu blog. Pu#*+ta q pariu. não dá pra aguentar. Será que ela não é ele? Pode ser porque na PMBM ta cheio de gente que é bambi. Não é possível tanta burrice assim, se bem que a bem da verdade e para o bem deles e a desgraça nossa que realmente somos do bem é bem capaz de ter idiota bem treinado para responder mal às bem feitas colocações de seu blog.
ResponderExcluirBELONGA
Bom dia e bom fim de semana para você Julinho e seus Leitores!
ResponderExcluirA análise, embora não entenda eu da mente humana, nem de seus mais obscuros pensamentos, me parece um pouco ácida demais.
Embora entenda o dissabor que a administração do bem cause a muitos, não podemos concordar que tudo foi perdido.
Muito foi mal feito e mal gasto, e como exemplo claro, cito o nosso Colégio Washington Luiz, em Saudade, onde se gastou ano passado dois milhões de reais na reforma e, agora, um ano depois, é destruído pelo viaduto do sempre prometido pátio de manobras, que de quebra ainda levou o nosso Posto de Saude, que tanto trabalho pessoal desenvolvi para construir em parceria com a comunidade, que não foi consultada em momento algum.
Das duas uma: ou o dinheiro foi mal empregado mesmo, por falta de integração na PMBM ou desconhecimento do projeto, ou, o que sera pior, foi gasto porque era verba específica e tinha que ser gasto de qualquer maneira (opara não dizer outra coisa) e dane-se os nossos impostos.
No entanto, acho que a descrição do quadro psciquiátrico desta postagem foi severo, embora entenda que se aplica a algumas pessoas.
No mais, parabéns pela lucidez das postagens, mesmo que eu não concorde com o inteiro teor das mesmas, são pensamentos que devem e precisam ser respeitados, ouvidos e absorvidos para o bem de nossa querida Barra Mansa a "Rosa dos vergéis do Paraíba".
MDL.
Julinho
ResponderExcluirQuem conhece a criatura sabe se a mesma pode ou não se encaixar no perfil psicopático do estudo muito bem postado. Fiquei com medo e aliviado. Entendo lendo perfeitamente o tipo. A próxima vítima é uma mulher a qual parece uma abóbora preta de hallowein com mega hair negro. A sofredora por décadas pode ser a próxima assim como muitos os quais irá usar para subir subir subir subir na puta que pariu para onde este maldito vai.
Melhor não postar, mas acabei de crer esse cara é psicopata mesmo.
Águia
PACHÁ BRASIL SERÁ GOVERNADOR... LÁ NA PUTA QUE O PARIU E PARIU TAMBÉM AQUELE ENERGÚMENO DO AB.
ResponderExcluirVÃO TODOS TOMAR NO CENTRO DO MEIO DO OLHO DO CÚ... DE PREFERENCIA NO CÚ DO BRASIL, DA TÂNIA BRASIL!