Hoje um vereador de “situação” consultou-me, inconformado com o tratamento que os psicólogos aprovados no concurso público da prefeitura de Barra Mansa estão recebendo. Omito o nome do edil, pois todos sabemos como a administração trata qualquer vereador que ouse questionar as suas tiranias. A revolta do vereador se deve ao fato da prefeitura exigir dos aprovados, apesar de oferecer-lhe apenas um salário mínimo mensal, a carga horária de 40(quarenta horas semanais).
Na retificação do edital do concurso, realizada pelo prefeito Zé "bill mental", o gatilho mais rápido contra nossas cabeças, em 19 de janeiro de 2.010, estabeleceu-se o seguinte em relação à carga horária:
Advogado, Cirurgião Dentista, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico (todas as especialidades) - 20h/semanais
Professor I (todas as especialidades), Instrutor de Braile, Intérprete Tradutor de Libras, Professor II (educação infantil e séries iniciais), Orientador Educacional, Orientador Pedagógico, Psicopedago, Pedagogo, Terapeuta Ocupacional - 22h/semanais
Todos os demais cargos - 40h/semanais
Ou seja, para a administração municipal, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, professores, instrutores de braille, intérpretes, orientadores educacionais e pedagógicos, além dos psicopedagogos, exercem atividades mais importantes e exaustivas que os psicólogos, na proporção de 2x1, visto que estão sendo tratados na última qualificação (todos os demais cargos). Independentemente do mérito dos demais profissionais mencionados, o que se vê é covardia e preconceito movido por motivos espúrios, provavelmente provocando desistências e contratações temporárias politiqueiras. Sobre o assunto temos a ponderar que sabemos que psicólogo não é médico, mas o fato do Psicólogo não possuir CRM, mas sim CRP, não o impede de emitir atestados de saúde válidos, pois o Psicólogo É UM PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE, conforme já caracterizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), portanto ele tem condições de diagnosticar condições mentais que incapacitam o paciente para o trabalho. Aliás, o Conselho Federal de Psicologia emitiu a Resolução CFP 15/1996, editada em 13 de Dezembro de 1996, que atribui validade ao atestado psicológico emitido pelo Psicólogo.
Observamos por aí que a profissão de psicólgo acabou por ser marginalizada pelas empresas e profissionais de RH que normalmente SÃO PSICÓLOGOS, ou lidam diretamente com profissionais da área.
A sociedade brasileira, modista por natureza, acabou por transformar a psicologia em "profissão zen-pop". Muita gente acha que tem um "pouquinho de psicólogo em si", normalmente por tentar consolar alguém e achar que identificou o problema, é um expert e tem vocação para tal.
Infelizmente, a Psicologia não tem sua importância devidamente reconhecida pela sociedade (e em Barra Mansa num enorme prédio marrom seria muito necessária), principalmente sua participação na rotina de grandes empresas, para garantir o bom desenvolvimento dos trabalhos, adoções de novas políticas empresariais e de gestão de pessoas, o que seria altamente salutar.
A banalização fria e inculta do trabalho do Psicólogo acaba por prejudicar o próprio meio social, visto que seu trabalho já é inserido no mundo jurídico e na área da saúde há um bom tempo, e com razão.
O Decreto 3048/99, que instituiu o Regulamento da Previdência Social, em seu Anexo II, Lista B, no Grupo V da CID-10, traz uma série de doenças profissionais relacionadas com o trabalho (e não são poucas), que exclusivamente só podem ser diagnosticadas com testes psicológicos.
É importante lembrar que o Teste Psicológico é um estudo pautado em conhecimentos técnico-científicos, específicos e de caráter privativo do Psicólogo, que objetiva captar, descrever e mensurar características e processos psicológicos, tais como emoções, afetos, inteligência, motivação, personalidade e percepção.
Esses testes também são utilizados para processos de recrutamento e seleção, como estratégia de contratação de profissionais que apresentem um perfil adequado para a trabalhar em determinada empresa ou órgão público, assim como avaliação, treinamento e desenvolvimento de profissionais no ambiente de trabalho.
O Psicólogo é um profissional de suma importância na gestão estratégica de grandes e médias corporações, e por tal relevância em suas atividades, e deve ser adequadamente valorizado, principalmente numa prefeitura que demonstra estar sendo tocada por uma trupe de ansiosos e complexados.
É imprescindível que o trabalho destes profissionais seja respeitado e reconhecido, para colaborarmos com o avanço da sociedade para um futuro melhor, sem contar a psicologia educacional e forense, que cada vez mais vêm tomando espaço no Poder Judiciário, como percebemos em processos de adoção, guarda e reabilitação profissional, pois é Psicólogo quem é designado para acompanhar o trâmite dos autos, pois ele é quem indicará ao juiz qual seria a decisão ou posição a ser adotada que melhor atenderia às expectativas da sociedade e daria o melhor rumo para as partes na relação processual, visando sempre o bem estar do menor e a proteção ao necessitado, por fim, a melhoria do convívio social.
Para acabar com este preconceito e desproporcionalidade, o deputado carioca Felipe Bornier, desde 2008, vem tentando aprovar o seu Projeto de Lei (3338/08), que fixava em 24 horas semanais a carga horária da categoria, mas como em Brasília tudo só funciona quando interesses corporativos financeiros se interessam, o projeto vem se arrastando e hoje se encontra no Senado Federal codificado como PLC150/2009, altamente transgredido na sua origem, e nas mãos da Senadora Marta Suplicy (atual relatora), da Comissão de Assuntos Sociais, mas mesmo deteriorado, encontra-se apto para entrada na pauta, porém com a carga horária modificada para 30 horas semanais, e é o que deve ser referendado e sanconado. Portanto, caros psicólogos, mesmo com a tirania reinante da cidade de Barra Mansa, pelo menos essa conquista a nível federal, e por conseguinte ajustada em todos municípios nacionais, deve ser reparada, muito embora, creio eu, por simples analogia, qualquer tribunal reconheceria a carga horária máxima de Barra Mansa em 20 horas semanais para ganhar a fábula de um salário mínimo.
Creio entender o medo e o preconceito dos administradores municipais e seu séquito contra os profissionais de psicologia, pois eles do alto de suas formações acadêmicas, com a proximidade da turma do “Bem”, poderiam diagnosticar facilmente, o despreparo mental para o exercício dos cargos.
Advogado, Cirurgião Dentista, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico (todas as especialidades) - 20h/semanais
Professor I (todas as especialidades), Instrutor de Braile, Intérprete Tradutor de Libras, Professor II (educação infantil e séries iniciais), Orientador Educacional, Orientador Pedagógico, Psicopedago, Pedagogo, Terapeuta Ocupacional - 22h/semanais
Todos os demais cargos - 40h/semanais
Ou seja, para a administração municipal, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, professores, instrutores de braille, intérpretes, orientadores educacionais e pedagógicos, além dos psicopedagogos, exercem atividades mais importantes e exaustivas que os psicólogos, na proporção de 2x1, visto que estão sendo tratados na última qualificação (todos os demais cargos). Independentemente do mérito dos demais profissionais mencionados, o que se vê é covardia e preconceito movido por motivos espúrios, provavelmente provocando desistências e contratações temporárias politiqueiras. Sobre o assunto temos a ponderar que sabemos que psicólogo não é médico, mas o fato do Psicólogo não possuir CRM, mas sim CRP, não o impede de emitir atestados de saúde válidos, pois o Psicólogo É UM PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE, conforme já caracterizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), portanto ele tem condições de diagnosticar condições mentais que incapacitam o paciente para o trabalho. Aliás, o Conselho Federal de Psicologia emitiu a Resolução CFP 15/1996, editada em 13 de Dezembro de 1996, que atribui validade ao atestado psicológico emitido pelo Psicólogo.
Observamos por aí que a profissão de psicólgo acabou por ser marginalizada pelas empresas e profissionais de RH que normalmente SÃO PSICÓLOGOS, ou lidam diretamente com profissionais da área.
A sociedade brasileira, modista por natureza, acabou por transformar a psicologia em "profissão zen-pop". Muita gente acha que tem um "pouquinho de psicólogo em si", normalmente por tentar consolar alguém e achar que identificou o problema, é um expert e tem vocação para tal.
Infelizmente, a Psicologia não tem sua importância devidamente reconhecida pela sociedade (e em Barra Mansa num enorme prédio marrom seria muito necessária), principalmente sua participação na rotina de grandes empresas, para garantir o bom desenvolvimento dos trabalhos, adoções de novas políticas empresariais e de gestão de pessoas, o que seria altamente salutar.
A banalização fria e inculta do trabalho do Psicólogo acaba por prejudicar o próprio meio social, visto que seu trabalho já é inserido no mundo jurídico e na área da saúde há um bom tempo, e com razão.
O Decreto 3048/99, que instituiu o Regulamento da Previdência Social, em seu Anexo II, Lista B, no Grupo V da CID-10, traz uma série de doenças profissionais relacionadas com o trabalho (e não são poucas), que exclusivamente só podem ser diagnosticadas com testes psicológicos.
É importante lembrar que o Teste Psicológico é um estudo pautado em conhecimentos técnico-científicos, específicos e de caráter privativo do Psicólogo, que objetiva captar, descrever e mensurar características e processos psicológicos, tais como emoções, afetos, inteligência, motivação, personalidade e percepção.
Esses testes também são utilizados para processos de recrutamento e seleção, como estratégia de contratação de profissionais que apresentem um perfil adequado para a trabalhar em determinada empresa ou órgão público, assim como avaliação, treinamento e desenvolvimento de profissionais no ambiente de trabalho.
O Psicólogo é um profissional de suma importância na gestão estratégica de grandes e médias corporações, e por tal relevância em suas atividades, e deve ser adequadamente valorizado, principalmente numa prefeitura que demonstra estar sendo tocada por uma trupe de ansiosos e complexados.
É imprescindível que o trabalho destes profissionais seja respeitado e reconhecido, para colaborarmos com o avanço da sociedade para um futuro melhor, sem contar a psicologia educacional e forense, que cada vez mais vêm tomando espaço no Poder Judiciário, como percebemos em processos de adoção, guarda e reabilitação profissional, pois é Psicólogo quem é designado para acompanhar o trâmite dos autos, pois ele é quem indicará ao juiz qual seria a decisão ou posição a ser adotada que melhor atenderia às expectativas da sociedade e daria o melhor rumo para as partes na relação processual, visando sempre o bem estar do menor e a proteção ao necessitado, por fim, a melhoria do convívio social.
Para acabar com este preconceito e desproporcionalidade, o deputado carioca Felipe Bornier, desde 2008, vem tentando aprovar o seu Projeto de Lei (3338/08), que fixava em 24 horas semanais a carga horária da categoria, mas como em Brasília tudo só funciona quando interesses corporativos financeiros se interessam, o projeto vem se arrastando e hoje se encontra no Senado Federal codificado como PLC150/2009, altamente transgredido na sua origem, e nas mãos da Senadora Marta Suplicy (atual relatora), da Comissão de Assuntos Sociais, mas mesmo deteriorado, encontra-se apto para entrada na pauta, porém com a carga horária modificada para 30 horas semanais, e é o que deve ser referendado e sanconado. Portanto, caros psicólogos, mesmo com a tirania reinante da cidade de Barra Mansa, pelo menos essa conquista a nível federal, e por conseguinte ajustada em todos municípios nacionais, deve ser reparada, muito embora, creio eu, por simples analogia, qualquer tribunal reconheceria a carga horária máxima de Barra Mansa em 20 horas semanais para ganhar a fábula de um salário mínimo.
Creio entender o medo e o preconceito dos administradores municipais e seu séquito contra os profissionais de psicologia, pois eles do alto de suas formações acadêmicas, com a proximidade da turma do “Bem”, poderiam diagnosticar facilmente, o despreparo mental para o exercício dos cargos.
Se essa turma conseguir o milagre de continuar, vamos precisar de psicólogos também para nós, eleitores.
Foi bom saber disso. Eu fiz esse concurso só por experiência, pois o meu objetivo é um concurso federal, mas achei um insulto à classe esse salário absurdo. Fui chamada agora e estava procurando por "boas notícias" sobre isso, de repente eles poderiam ter melhorado a situação... quanta inocência!
ResponderExcluirEnfim, parabéns pela prestação do serviço de utilidade pública!