UM DIA SERÁ NOSSO DIA.
Hoje comemora-se o dia do funcionalismo público em Barra Mansa, em data louvavelmente adiada do dia convencional, 28 de outubro. Aproveito este dia para parabenizar tantos valorosos colegas que a despeito do descaso oferecido pelo Governo Municipal, ainda honram a categoria e esforçam-se para suprir as carências estruturais e oferecer aos nossos munícipes a sua dedicação e trabalho. Aproveito também para solidarizar-me com os menos afortunados, uma grande maioria, que percebem salários defasados para exercerem função vital em nossa sociedade, e por fim, aproveito para comentar um documento do DIEESE, me encaminhado pelo SEPE, que faz constatações sobre o tratamento que o funcionalismo recebe do atual governo e de sus antecessores:
O prefeito alega não ter condições legais para oferecer melhor salários para o funcionalismo. MENTIRA. É comprovado que a Lei de Responsabilidade Fiscal não aceita que se gaste mais de 54% da Receita Corrente Líquida do Município com o funcionalismo, recomendando por prudência, que o limite a ser observado seja de 51,30%. Pois bem, Barra Mansa gastou apenas 39,59% no último ano com o funcionalismo o que permitira dentro da base legal um aumento indiscriminado de 36% ou um aumento prudencial na casa dos 30%. Tudo legal e matemático.
Outro fato, mais afeto ao magistério, tem que ser levado em conta:
Em 2006 haviam 21 mil alunos matriculados na rede pública municipal, e os gastos com educação foram na ordem de R$39 milhões. Em 2010, apensar de só termos 19 mil alunos matriculados, constatando um decréscimo de 2.000 matrículas, os gastos na educação foram para a extratosférica monta de R$66 milhões.
R$27 milhões a mais que ninguém sabe e ninguém viu.
O prefeito alega não ter condições legais para oferecer melhor salários para o funcionalismo. MENTIRA. É comprovado que a Lei de Responsabilidade Fiscal não aceita que se gaste mais de 54% da Receita Corrente Líquida do Município com o funcionalismo, recomendando por prudência, que o limite a ser observado seja de 51,30%. Pois bem, Barra Mansa gastou apenas 39,59% no último ano com o funcionalismo o que permitira dentro da base legal um aumento indiscriminado de 36% ou um aumento prudencial na casa dos 30%. Tudo legal e matemático.
Outro fato, mais afeto ao magistério, tem que ser levado em conta:
Em 2006 haviam 21 mil alunos matriculados na rede pública municipal, e os gastos com educação foram na ordem de R$39 milhões. Em 2010, apensar de só termos 19 mil alunos matriculados, constatando um decréscimo de 2.000 matrículas, os gastos na educação foram para a extratosférica monta de R$66 milhões.
R$27 milhões a mais que ninguém sabe e ninguém viu.
Tivemos aumentos salariais para justificar? Não.
Melhoria nas Escolas? Não.
Mais e melhores materiais didáticos? Não.
Onde foi gasto este dinheiro absurdo num sistema comprovadamente falido?
Essa seria uma bela pergunta que o MP poderia formular e investigar.
Como pistas, sugiro COC, NUTRI, ONG CONSTRUINDO SONHOS, e picaretagens correlatas.
Salve, colegas funcionários e heróicos professores.
Se trabalharmos juntos e conscientes, poderemos brevemente, de dentro do sistema, investigarmos minuciosamente tais mistérios e desvendá-los.
Só depende da nossa união, consciência, revolta e força.
07 de outubro de 2.012 chegará.
Deus permita que sejamos sábios neste dia vital para o nosso futuro e os destinos de nossa cidade.