LAVANDO AS MÃOS.
Um dos desafios do sistema democrático brasileiro sempre foi tornar explícito para os eleitores menos desprovidos de conhecimento constitucional e político, o real papel do vereador. Como os leitores do nosso Blog sabem, o papel do vereador é legislar e fiscalizar o Executivo, porém o que se propaga é que o vereador seja o elo das comunidades para obtenção de obras e melhorias.
Ora, essa mentira mal esclarecida sempre foi muito conveniente para todos os vereadores em exercício de mandato e os que postulam exercer com apoio da máquina pública. O candidato sempre comparece às comunidades prometendo melhorias, escolas, calçamentos, pavimentações, postos de saúde, etc. e usam como bandeira de campanha as "obras e melhorias" por eles postuladas e já realizadas, mas que de fato, não são das suas competências legais.
Quando eleitos, em todo o país, vereadores começam a barganhar apoio as mensagens dos prefeitos em troca de melhorias para as comunidades que lhes ofereceram votos e, por conseguinte, fecham os olhos para as fiscalizações necessárias e legais. Os prefeitos por sua vez, para manterem governabilidade sem problemas ou percalços, sempre levam em grande conta os aclames dos edis e isso os colocam sempre num patamar favorável para reeleição.
Tal fenômeno não é prerrogativa local, e como frisamos, acontece em todos os pontos do País. Porém, a coisa em Barra Mansa anda tão feia, mas tão feia, e a inércia do governo está tão grande, que até mesmo os vereadores da base de sustentação do governo municipal trocaram o discurso e estão indo para a imprensa para esclarecer que não tem nenhuma ingerência administrativa e que o papel do vereador é apenas fazer leis. O assunto, inclusive, foi pauta acalorada da última sessão legislativa.
Farinha pouca, meu pirão primeiro. Esse é o lema de sobrevivência dos nossos vereadores adotaram.
Cansados de esperar o atendimento de suas mais simples e até justas reivindicações, agora lavam as mãos do governo sujo que a cidade recebe de seus mandatários.
Em mais de três décadas de convivência política na cidade, é a primeira vez que vejo os vereadores preocupados em esclarecer os seus papéis e eximirem-se de participação nas decisões do governo.
Se isso não é prova de um fracasso administrativo contundente, não sei mais o que seria.
Mas é bom que o eleitor aproveite o azo e entenda a lição: O papel do vereador é legislar e fiscalizar o executivo, e quanto menos rabo preso ou gratidão ele tiver com os prefeitos, melhor vereador será e terá maior isenção para exercer condignamente o seu papel constitucional.
Ora, essa mentira mal esclarecida sempre foi muito conveniente para todos os vereadores em exercício de mandato e os que postulam exercer com apoio da máquina pública. O candidato sempre comparece às comunidades prometendo melhorias, escolas, calçamentos, pavimentações, postos de saúde, etc. e usam como bandeira de campanha as "obras e melhorias" por eles postuladas e já realizadas, mas que de fato, não são das suas competências legais.
Quando eleitos, em todo o país, vereadores começam a barganhar apoio as mensagens dos prefeitos em troca de melhorias para as comunidades que lhes ofereceram votos e, por conseguinte, fecham os olhos para as fiscalizações necessárias e legais. Os prefeitos por sua vez, para manterem governabilidade sem problemas ou percalços, sempre levam em grande conta os aclames dos edis e isso os colocam sempre num patamar favorável para reeleição.
Tal fenômeno não é prerrogativa local, e como frisamos, acontece em todos os pontos do País. Porém, a coisa em Barra Mansa anda tão feia, mas tão feia, e a inércia do governo está tão grande, que até mesmo os vereadores da base de sustentação do governo municipal trocaram o discurso e estão indo para a imprensa para esclarecer que não tem nenhuma ingerência administrativa e que o papel do vereador é apenas fazer leis. O assunto, inclusive, foi pauta acalorada da última sessão legislativa.
Farinha pouca, meu pirão primeiro. Esse é o lema de sobrevivência dos nossos vereadores adotaram.
Cansados de esperar o atendimento de suas mais simples e até justas reivindicações, agora lavam as mãos do governo sujo que a cidade recebe de seus mandatários.
Em mais de três décadas de convivência política na cidade, é a primeira vez que vejo os vereadores preocupados em esclarecer os seus papéis e eximirem-se de participação nas decisões do governo.
Se isso não é prova de um fracasso administrativo contundente, não sei mais o que seria.
Mas é bom que o eleitor aproveite o azo e entenda a lição: O papel do vereador é legislar e fiscalizar o executivo, e quanto menos rabo preso ou gratidão ele tiver com os prefeitos, melhor vereador será e terá maior isenção para exercer condignamente o seu papel constitucional.
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