terça-feira, 25 de outubro de 2011

BARRA MANSA NÃO ESTÁ À VENDA.

PARA QUEM SERVIR A CARAPUÇA.

Na semana passada, um grupo de jogadores do Fluminense, assistiu entusiasticamente e solidário um pseudo-diretor do Clube fazer um jornalista passar por constrangimentos com grosserias e ameaças durante um treino coletivo do time. No dia seguinte, no Redação Sportv, ao comentar o fato, o jornalista Renato Maurício Prado acertou em afirmar que é notória a ira de jogadores de futebol com a imprensa, pois os mesmos geralmente não estão preparados para digerir críticas ao seu trabalho em campo. De forma similar, tal fenômeno acontece também com artistas após conseguirem o que muito almejavam: sucesso e fama. Muitos lutam de diversas formas, algumas até pouco ortodoxas e morais, para chegarem ao estrelato e quando chegam, querem passar despercebidos em suas vidas pessoais. É evidente que todos tem direito à liberdade de movimentos, mas quem se expõe diariamente para milhões e milhões, e faz disso o seu polpudo sustento, não pode banir nem estranhar o assédio. Isso é uma escolha de cada um e todas as opções de nossas vidas geralmente tem ônus e bônus. Esse prenúncio é para comentar a tristeza que me causa ver pessoas adentrando ou vivenciando a política não estarem preparadas psicologicamente para serem questionadas em suas atuações errôneas, atos falhos, palavras infelizes e atitudes desconexas.

Ninguém é obrigado a entrar para a vida pública, mas quem o faz, tem que ter ciência de que as críticas são legais e democráticas. Quem não percebe isso demonstra absoluta falta de condições de governar uma cidade, pois para tal, um dos pressupostos indispensáveis é a capacidade de assimilar golpes e transformar limões em limonadas. Nosso papel escolhido, aqui no Blog, é de tentar ser um arremedo crítico a uma cidade que notóriamente está andando contra sua vocação e potencial. Pretendemos ser críticos de condutas políticas e administrativas sem adentrarmos nas vidas íntimas de quem quer que seja, pois isso não nos diz respeito nem nos interessa.

Estamos assistindo há muitos anos, governantes ficarem imunes a retaliações por pura conveniência social ou financeira e isso em nada tem contribuído com o desenvolvimento de nossa cidade, por isso, mesmo sujeitos a erros, como humanos que somos, estamos permanentemente atentos a tudo que diz respeito à nossa cidade e combatemos veementemente o marasmo social, econômico e adminstrativo.

Pessoas me questionam o porque de não ter escolhido submeter-me ao crivo popular ao invés de ficar criticando. Ora, para prefeito não tenho votos suficientes e para vereador, mesmo se os tivesse, em muito pouco poderia contribuir com a retomada de nossa história. Desta feita, creio que meu melhor papel no momento é o da crítica, sincera, fundamentada, sujeita a erros, mas fiel aos meus princípios, conhecimentos, experiências e posições. A quantidade de acessos ao nosso Blog, tornando-o o mais teclado de nossa cidade, comprovam indubitavelmente que esta lacuna precisava ser preenchida. Cada um tem o seu papel num jogo de futebol: goleiro defende, zagueiro protege, meia organiza, atacante arremata, técnico escala, juiz apita, locutor narra e comentarista critica. Esse último papel, por analogia, tem sido feito por muito poucos em nossa cidade, então sinto-me honrado e necessário em fazê-lo.

Não é por não ter jogado futebol que Renato Maurício Prado, Sérgio Noronha, Paulo Cesar Vasconcelos, entre tantos comentaristas brilhantes de nossa imprensa esportiva, são incapazes de analisar partidas do esporte bretão. Não é por jamais ter sido candidato que não tenho condições de analisar atitudes e depoimentos de pretensos políticos, pois estou nessa seara há décadas e tenho razoável domínio da matéria. Jogador de futebol não precisa de discernimento, só de talento e condição física, portanto, compreende-se a ira e a média fragilidade intelectual. Artista deslumbra-se facilmente, portanto, entende-se os faniquitos, mas administrador público precisa ter equilíbrio e sensatez, pois pretende gerir o erário e as riquezas da sociedade, portanto, não pode ser mimado nem passional. Não se governa uma cidade para um grupo de amigos ou simpatizantes, mas para todo um povo, mesmo contendo desafetos.

Lamento muito que pessoas frágeis psicologicamente tenham passado a virar a cara para mim só porque não fico bajulando-as nem concordando com atos e depoimentos falhos. Lamento muito que pessoas bem sucedidas nas suas searas pessoais econômicas achem que podem comprar um desejo que é público. Lamento muito que pessoas achem que podem comprar o amor dos outros, quando muito, podem apenas comprar sexo, efêmero e fugaz. Lamento muito que nem todos que almejam govenar a nossa cidade tenham inteligência emocional para conviver com as críticas necessárias em qualquer processo evolutivo de uma sociedade. Sou franco ao reconhecer que mesmo abominando a postura política de ex-prefeito Roosevelt Brasil, ele sempre demonstrou sublime inteligência em conviver com as críticas e talvez por isso, tenha chegado aonde chegou. O próprio prefeito Zé Renato, alvo predileto de nossas críticas, jamais ofereceu iniquidade contra seus algozes. Isso é necessário na vida pública, e quem não compreende essa premissa, deveria ficar quietinho no seu canto.

Por fim quero eclarecer que graças ao esvaziamento econômico de Barra Mansa, fruto de sucessivas más gestões, existem muitos imóveis à venda e podem ser adquiridos facilmente, mas apesar disso, a cidade de Barra Mansa não encontra-se à venda e muito menos, a imperiosa e esmagadora maioria de seu povo.

7 comentários:

  1. julinho, meu Querido!
    o correto, para a frase, seria DESPERCEBIDO.

    "Desapercebido", significa desprevenido; desguarnecido; desacautelado.
    "Despercebido", significa que não se vê, não se ouve, não se nota ou mal se sente.

    Abraços,

    Profª. Rosângela

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  2. Este recado,foi muitíssimo bem dado ao Sr. Manes, que nem morador de Barra Mansa é.
    Este ser patético, Sr. Manes, é comprovadamente morador do Leblon no Rio de Janeiro.
    Este cretino, com o perdão dos leitores do Blog, acha que com seu dinheiro, ganho de forma não convencional, para ser educado e para ser franco, de forma ILICITA, compra consciência e perspectivas.

    Vamos esperar agora que seu pseudônimo político, a Dona Lourdes de Saudade, fala hipoteticamente como se não fosse o próprio Sr. Manes e mais uma vez venha com a ladainha dissimulada, mentirosa e grosseira da auto defesa e do auto elogio.

    Começa muito mal, o Sr. Manes, começa imaginando que o eleitor de Barra Mansa, é estúpido como os asseclas habituados a bajulá-lo.

    Fora Manes enganador e perdulário.

    Reinaldo Coutinho

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  3. Nota do moderador: A opinião do Sr Reinaldo Coutinho não reflete o pensamento do moderador em grande parte do texto.

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  4. Agradeço a prof. Rosângela pela feliz colocação e permito-me efetuar a correção.

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  5. Julio,
    O Claudio Manes nao sera candidato a nada por um simples motivo: ele tem medo do fracasso, sua prepotencia e arrogancia nao o deixa enveredar por um um mar revolto, com pespectivas enormes de derrota.

    Afirmo minha opiniao de que em BM teremos uma novidade, uma cara nova, sem historico de desgaste, sem fama de empresario que fez riqueza de forma desconhecida. Serao doisnomes: PCosenza ou Tuca.

    Nao considero o JMarins um novo nome no cenario, muito menos o vejo minimamente preparado para ocupar um cargo como o Prefeito de BM, ja teve uma administracaodesastrosa na Asbam. ele eh fraco e seu grupo muito mais, nao tem formacao necessaria para ocupar um cargo dessa importancia.

    Abracos, Lucas Kirchmeyer

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  6. ... É muita responsabilidade representar perante os empregadores, todo um grupo de trabalhadores...

    A frase acima extraída do comentário da sem noção vice prefeita Ruthinha (em seu blog particular), é imprópria, pois o SULCARJ é o sindicato patronal e não o sindicato dos empregados (trabalhadores).

    Fico sem saber o exato grau de discernimento da vice prefeita Ruthinha, e que deseja, ou tem a audácia de se transformar em Prefeita.

    No minimo precisa de uma compreensão funcional...

    Quero crer que a despeito da oligarquia que pertence e de todas as benesses que recebeu ao longo de sua vida, a mesma não tem o cuidado de comentar com um minimo de bom senso.

    Inácio

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  7. A Rutinha já havia falado uma frase em seu aniversário que até hoje ninguém entendeu,Ao cortar o bolo e entregar o 1o.pedaço para uma Diretora de Colégio a mesma disse:

    "O seu fator é o meu complexo"

    E ainda acha que pode ser Prefeita.

    Faça-me um favor!

    CE

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