QUEBRA-CABEÇAS.
Hoje é o último dia para que os pré-candidatos à prefeitura e a vereança em todo o Brasil definam as suas siglas partidárias. A partir de amanhã, qualquer filiação ou mudança de partido não possibilitará a participação no pleito. Em Barra Mansa, após a decisão provisória da Comissão de Constituição e Justiça do Congresso em não permitir coligações para a disputa para o legislativo, a correria está frenética e cabeças estão entrando em parafuso. Vejam por exemplo a posição do PMDB, partido do prefeito atual: não havendo candidatos menores (os famosos buchas de canhão), o partido a princípio só tem quatro candidatos è vereança e são nada mais nada menos que: Zé Abel (usual recordista de votos), Lula (trinta anos ininterruptos de vitórias), Luis Antônio Cardoso (candidato preferido do Governo) e Rodrigo Drable (o candidato que vai receber o apoio $$$ de Eduardo Cunha). Numa hipótese muito otimista apenas dois vencerão e dois ficarão pelo caminho mesmo com um caminhão provável de votos. Aproveito o caso, para tentar explicar para nossos leitores como se calcula o coeficiente eleitoral e como se chega ao cálculo da sobra de legenda, que é muito mais complexo do que a sobra simplesmente aritmética de votos. Não há melhor maneira de explicar isso do que exemplificando. Então, vamos ao exercício:
Suponhamos uma cidade que sejam apurados no total de votos válidos (votos nominais e em legenda – brancos, nulos e abstenções não entram no cálculo) o total de 95.000 votos para 19 vagas de vereador. Dividindo-se o número de votos válidos pelo coeficiente eleitoral, chegamos ao coeficiente eleitoral de 5.000 para cada vaga.
Suponhamos que a distribuição de votos seja da seguinte forma:
PARTIDO A : 11.200
PARTIDO B: 13.700
PARTIDO C: 3.500
PARTIDO D: 22.710
PARTIDO E: 7.300
PARTIDO F: 2.090
PARTIDO G: 6.200
PARTIDO H: 18.800
PARTIDO I: 9.500
Com esses números teremos a distribuição direta de vagas assim definida:
A (2), B (2), C (0), D (4), E (1), F (0), G (1), H (3) E I (1).
Suponhamos que a distribuição de votos seja da seguinte forma:
PARTIDO A : 11.200
PARTIDO B: 13.700
PARTIDO C: 3.500
PARTIDO D: 22.710
PARTIDO E: 7.300
PARTIDO F: 2.090
PARTIDO G: 6.200
PARTIDO H: 18.800
PARTIDO I: 9.500
Com esses números teremos a distribuição direta de vagas assim definida:
A (2), B (2), C (0), D (4), E (1), F (0), G (1), H (3) E I (1).
Observem que só foram preenchidas 14 vagas, restando 5 a serem definidas pela sobra de legenda. Esse cálculo é efetuado da seguinte fórmula: Total de votos válidos da legenda/vaga pretendida. E isso se faz a cada vez que se ocupa uma vaga, e o partido que ganhou uma vaga na sobra continua concorrendo para as demais, porém com índice menor. Vamos então para a situação provisória dos partidos exemplificados, excluindo-se os partidos que não atingiram o coeficiente mínimo, que por essa razão, já foram automaticamente excluídos da possibilidade.
PARTIDO A: 11.200 votos, DUAS vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 11.290/3 = 3.763,33.
PARTIDO B: 13.700 votos, DUAS vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 13.700/3 = 4566,66.
PARTIDO D: 22.710 votos, QUATRO vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 22.710/5 = 4542.
PARTIDO E: 7.300 votos, UMA vaga conquistada, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 7.300/2 = 3.650.
PARTIDO G: 6.200 votos, UMA vaga conquistada, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 6.200/2 = 3.100.
PARTIDO H: 18.800 votos, TRES vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 18.800/4 = 4.700.
PARTIDO I: 9.500 votos, UMA vaga conquistada, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 9.500/2 = 4.750.
Quem tem a sobra maior? O Partido I, que desta feita terá dois vereadores eleitos. Porém o Partido I continua na disputa só que a sua sobra agora é calculada da seguinte forma 9.500/3 = 3.166,66.
Quem ficou com a sobra maior para a conquista da 16ª vaga? O Partido H, que desta feita terá quatro vereadores eleitos, e continuará na disputa com nova sobra, agora de 18.800/5 = 3.760.
Por conseguinte a 17ª vaga vai para o Partido B, que assim terá três vereadores eleitos e sua sobra na disputa será definida pela equação 13.700/4= 3.425.
A penúltima vaga vai para o Partido D, que chegará a 5 vereadores e sua sobra para a disputa da última vaga será de 22.710/6 = 3.785.
Observem que mesmo o Partido D pegando a penúltima vaga da Sobra de Legenda, ele também apresenta o maior coeficiente para abocanhar a última vaga, portanto mais uma vaga iria para o Partido D que completa o quadro com SEIS VEREADORES ELEITOS, sendo DOIS NA SOBRA DE LEGENDA.
Terminados então com o seguinte resultado:
Partido A: 2 vereadores
Partido B: 3 vereadores
Partido C: 0
Partido D: 6 vereadores.
Partido E: 1 vereador
Partido F: 0
Partido G: 1 vereador
Partido H: 4 vereadores
Partido I: 2 vereadores
Fenômenos como esses são muito comuns e provocam discussões intermináveis depois do pleito, mas é assim que determina a Lei nas eleições proporcionais no Brasil e essa é a regra que vale para o jogo que está apenas começando.
Boa sorte a todos e boas escolhas, se bem que o ideal olímpico é que as pessoas escolhessem as suas bandeiras partidárias de acordo com suas convicções ideológicas e não de acordo com as conveniências, mas como estamos no País do Gérson, vale tudo.
PARTIDO A: 11.200 votos, DUAS vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 11.290/3 = 3.763,33.
PARTIDO B: 13.700 votos, DUAS vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 13.700/3 = 4566,66.
PARTIDO D: 22.710 votos, QUATRO vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 22.710/5 = 4542.
PARTIDO E: 7.300 votos, UMA vaga conquistada, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 7.300/2 = 3.650.
PARTIDO G: 6.200 votos, UMA vaga conquistada, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 6.200/2 = 3.100.
PARTIDO H: 18.800 votos, TRES vagas conquistadas, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 18.800/4 = 4.700.
PARTIDO I: 9.500 votos, UMA vaga conquistada, portanto a fórmula a ser aplicada para a disputa da 15ª vaga é 9.500/2 = 4.750.
Quem tem a sobra maior? O Partido I, que desta feita terá dois vereadores eleitos. Porém o Partido I continua na disputa só que a sua sobra agora é calculada da seguinte forma 9.500/3 = 3.166,66.
Quem ficou com a sobra maior para a conquista da 16ª vaga? O Partido H, que desta feita terá quatro vereadores eleitos, e continuará na disputa com nova sobra, agora de 18.800/5 = 3.760.
Por conseguinte a 17ª vaga vai para o Partido B, que assim terá três vereadores eleitos e sua sobra na disputa será definida pela equação 13.700/4= 3.425.
A penúltima vaga vai para o Partido D, que chegará a 5 vereadores e sua sobra para a disputa da última vaga será de 22.710/6 = 3.785.
Observem que mesmo o Partido D pegando a penúltima vaga da Sobra de Legenda, ele também apresenta o maior coeficiente para abocanhar a última vaga, portanto mais uma vaga iria para o Partido D que completa o quadro com SEIS VEREADORES ELEITOS, sendo DOIS NA SOBRA DE LEGENDA.
Terminados então com o seguinte resultado:
Partido A: 2 vereadores
Partido B: 3 vereadores
Partido C: 0
Partido D: 6 vereadores.
Partido E: 1 vereador
Partido F: 0
Partido G: 1 vereador
Partido H: 4 vereadores
Partido I: 2 vereadores
Fenômenos como esses são muito comuns e provocam discussões intermináveis depois do pleito, mas é assim que determina a Lei nas eleições proporcionais no Brasil e essa é a regra que vale para o jogo que está apenas começando.
Boa sorte a todos e boas escolhas, se bem que o ideal olímpico é que as pessoas escolhessem as suas bandeiras partidárias de acordo com suas convicções ideológicas e não de acordo com as conveniências, mas como estamos no País do Gérson, vale tudo.
Não há perigo algum, pois suas colocações são terroristas. Nosso Prefeito Dr. José Renato jamais deixará o seu partido o PMDB sem coligação, pois os vereadores Lula, Zé Abel e o querido Luiz Antônio Cardoso e mais o Rodrigo podem ficar tranquilos que não serão abandonados no meio do caminho.
ResponderExcluirQuem ficou no meio do caminho foi o Cláudio Manes, com a implosão do PDT, que teve a maior debandada para as hostes do Prefeito, uma vez que todos os pre-candidatos já sabem que Manes é foguinho de palha, não vai a lugar algum, pois gastar dinheiro que não é dele não pode, pois testas de ferro tem que pedir permissão para gastar dinheiro alheio.
DR MÁRIO
Julinho
ResponderExcluirO Rodrigo fez uma boa escolha. Ele não merecia ter ficado de fora e acho que dessa vez não ficará.
Acho que ele amadureu com a derrota. O meu voto ele já tem espero que consiga os outros que serão necessários.
Aproveito para declarar meu voto para prefeito que é do Doutor Paulo Consensa, um homem sério e que merece nosso respeito pois tem credibilidade como juiz sério.
Bom final de semana!
Belinha
Eu voto no cláudio Manes, o melhor empresário desta cidade, que tem centenas de colaboradores que são como de sua família, sem ódio no coração. Rodrigo arrastou asa para o lado de Cláudio Manes, mas como não saiu o que ele preci$a e que o Eduardo Cunha tem de $obra ele ficou no PMDB do prefeito que esta destruindo o funcionário e os professores.
ResponderExcluirPor isso que em vereador eu voto no Pitombeira, pai ou filho, que já estão do lado certo, apoiando incondicionalmente o melhor para nossa cidade.
DONA LOURDES DE SAUDADE.
PROFESSOR SAMPAIO comenta...
ResponderExcluirNão tenho candidato definido, tenho definido somente os que jamais voarei, tais como José Renato, Inês Pandeló, Jonas Marins, Rutinha, Marcelo, Jackson e a maioria dos políticos profissionais, que nada fizeram por nossa cidade, vereador então, nem se fala.
Eu não entendo muito bem esta gente que defende, com unhas e dentes, alguma candidatura que sequer foi colocada oficialmente.
Todos parecem mais inimigos, pois as palavras parecem fogo amigo.
Pode ser que sejam os próprios candidatos se justificando ou atacando de forma anônima seus oponentes, mas sempre sera fogo amigo.
Esta DONA LOURDES DE SAUDADE, por exemplo, se eu fosse o Cláudinho mandava ela calar a boca imediatamente. Cala boca Magda!
Puxassacos de plantão, defensores apaixonados, comentaristas eufóricos, se querem ajudar seus candidatos e o processo democrático de Barra Mansa, por favor, menos...menos...
Bom final de semana!
PROFESSOR SAMPAIO
O Rodrigo é como todos da família Chiesse, arrogante, vaidoso só pensa no bem dele próprio. Não havia melhor lugar para ele ter ficado a não ser o PMDB de políticos que se associam com Picciani, Paulo Melo, Eduardo cunha e Ademir de Mello. Rodrigo não tem personalidade já ficou com Roosevelt, com os Nader, com Ademir de Mello e agora com Zé Renato, o Zenérico do Roosevelt. só falta ir pro PT. Não sei como sua mãe e seu pai estão reagindo, mas o General Aluísio deve estar enfartando de raiva e o outro avô não vai ter esta decepção de ver o neto com esta corja que esta destruindo os funcionários e principalmente o professorado.
ResponderExcluirProfessora não vota mais em voce Rodrigo.
Uma professora decepcionada.
Que decepção...VC está se tornando um aventureiro político é igual ao Ricardo Maciel no começo de carreira!!!!
ResponderExcluirPode até ser eleito vereador-somente...acabou sua carreira política, vc não se posiciona, corre para onde der mais, aprendeu com seu mestre o Federal...Cuidado existem investigações sérias e pode apontar vc como membro de quadrilha...lavagem de $$$$, recursos escusos para montagem de negócios com autos....
Uma eleitora decepcionada
Como o Ricardo Maciel incomoda heim ??????
ResponderExcluirNinguém esquece o cara!!!!
Realmente ele deve ser muito importante ou, então:
"a inveja é uma merda" ...
Um eleitor que NÃO se decepcionou com ele .