FOFOQUINHAS DE CANDINHAS.

TEM GENTE PROCURANDO CABELO EM OVO.

Tenho recebido comentários infantis e perguntas inocentes nas ruas sobre uma suposta briga ocorrida na última sessão da Câmara Municipal de Barra Mansa entre os vereadores Marcelo Borges e Rodrigo Drable. A fantasia das pessoas e a imaginação dos fofoqueiros é surpreendente. Para esclarecer, vamos aos fatos: Marcelo e Rodrigo têm pontuais diferenças ideológicas e dificuldades de relacionamento mútuo. Isso é fato. Na sessão passada, onde Rodrigo inclusive estava andando com apoio de muletas devido a uma torção no tornozelo ocorrida na sessão anterior, Marcelo usou a tribuna para manifestar veemente repúdio a um substitutivo apresentado por Rodrigo a um projeto de sua autoria, criando o Conselho Municipal da Juventude. Esse expediente aplicado por Rodrigo, embora legal perante o nosso ultrapassado e dúbio regimento interno, jamais fora utilizado o que causou revolta no vereador petista que a manifestou com palavras ásperas e extremadas. Rodrigo respondeu citando o texto legal e realmente houve mal estar generalizado, porém em hipótese alguma houve a menor possibilidade de agressão física, nem antes, nem durante e nem depois da sessão. Coincidentemente, o vereador José Luiz Vaneli, o Leiteiro, atual presidente do poder legislativo, havia criado nesta mesma semana uma comissão de estudos para reforma no Regimento Interno e brevemente teremos um instrumento legal mais ágil, democrático, transparente e compreensível para que casos similares não tenham mais prosperidade. Enfim, não houve palavrão, não houve contato corporal, não houve ameaça e em hipótese alguma, agressão física. Esse desentendimento flagrante é "fichinha" perto dos que já presenciei e testemunhei nesses vinte anos nesta Câmara, assim como discussões acaloradas são frequentes em todas as casas legislativas do Brasil. Não é bonito, é fato, mas também não é nada anormal. O resto é lenda de desocupados e vagabundos derrotados. Em outro comentário, um anônimo desinformado perguntou por que eu haveria omitido as decisões que os vereadores tomaram em relação a saúde e a educação de Barra Mansa na mesma sessão. Ora, em primeiro lugar o assunto sequer fora abordado, e em segundo lugar, vereador não tem poder para decidir nada relativo a saúde e educação, pois isso é prerrogativa exclusiva do prefeito eleito e da secretária de saúde nomeada. Vereador, neste âmbito, pode apenas sugerir, através de Indicações pertinentes ou apreciar projetos encaminhados pelo Poder Executivo, e não houve nem uma coisa nem outra.

Os fatos narrados contam com no mínimo, cinquenta testemunhas que estiveram presentes no recinto.