O Jornal "BOCA DO POVO", de Volta Redonda, me convidou para escrever um artigo na coluna "BLOG DA VEZ", e esse texto foi inserido em sua última edição que já se encontra nas bancas da região. Agradeço a oportunidade, desejo sucesso progressivo a esse veículo de comunicação que está se notabilizando pela audácia e imparcialidade no trato com a notícia e tem sido um grande instrumento de esclarecimento e informação a todo o povo sul-fluminense. Sinto-me honrado em dar a minha modesta colaboração e reproduzo o artigo publicado.
QUANDO A JUSTIÇA DEFENDERÁ OS DIREITOS DO ELEITOR NESTE PAÍS?
Júlio César Fialho Esteves*
Um dos ramos mais proeminentes do direito no Brasil contemporâneo é a defesa dos direitos do consumidor. Em decisões céleres para os padrões da justiça nacional, cidadãos lesados em sua boa fé recebem expressivas indenizações por atos falhos de fornecedores, concessionárias de serviços públicos e comerciantes após comprovadas propagandas enganosas ou promessas não cumpridas em atos de contratação ou compra de produtos e serviços.
Nosso País também é pródigo em mecanismos de votação eleitoral. Nossa tecnologia é apreciada em todos os cantos do mundo e nossas eleições transcorrem numa dinâmica admirável e com excelente margem de segurança contra fraudes e violações.
Os meios de comunicação brasileiros também avançam em níveis elogiáveis e temos no Brasil uma das cinco maiores redes de mídia do Universo.
Ora, se temos uma eficaz legislação contra a propaganda enganosa, uma tecnologia eleitoral de ponta e uma mídia eficiente e inovadora, por que então somos vítimas contumazes de estelionatos eleitorais?
Através da mídia e dos recursos tecnológicos, vários candidatos oferecem a população, antes do ápice do pleito, promessas mirabolantes e compromissos explícitos que não demoram semanas de governo para caírem no ostracismo e serem largados ao relento pelos administradores públicos eleitos. Volta Redonda hoje é um exemplo clássico dessa prática calhorda e impune em nosso país.
Para se agarrar ao seu afã de poder incessante, o prefeito Neto, entre outras promessas desesperadas, garantiu que até 31 de janeiro apresentaria um novo PCCS para o funcionalismo e nem sequer tocou no assunto após eleito. O funcionalismo revoltado interrompeu as suas atividades e quem paga com isso? O cidadão.
Neto também afirmou que implantaria o “bilhete único” e que em hipótese alguma autorizaria aumento nas passagens de ônibus municipais. Em menos de dois meses, abandonou o assunto e aumentou em 8,33% (pasmem! percentual acima da inflação detectada no período!) o preço das tarifas de transporte coletivo. Novamente é o cidadão o vilipendiado e achacado na história.
Quem indenizará o povo de Volta Redonda pelo dano provocado por sua boa fé em acreditar, mais uma vez, num homem obcecado pelo poder que não mede esforços para ludibriar o incauto cidadão comum?
Infelizmente, ninguém. Até quando?
*Júlio César Fialho Esteves é titular do BLOG DO JULINHO (www.julinhoesteves.blogspot.com) e Controlador Geral da Câmara Municipal de Barra Mansa.
Toma cuidado Julinho!!!! Gostamos muito de você. Procura reforçar sua segurança depois desta matéria. O seu Blog não incomoda, por isso nunca nem processado você foi. Com o Jornal a coisa vira mídia e sua vida ou integridade física pode correr riscos. Você entrou para uma mídia, embora desconhecida ela chega para as pessoas fora da sua panelinha. Olhos atentos. Desejo saúde e paz e juízo menino.
ResponderExcluirIsso é que é ameaça velada. Contrata o Gibi.
ResponderExcluir