INJUSTIÇA SOCIAL, CRIME ELEITORAL, COVARDIA BRUTAL, DESTINO INFERNAL.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou nesta quinta-feira políticos e instituições que, segundo ele, apelam para um "joguinho político pequeno" após situações de catástrofe, como a que ocorreu com o Rio de Janeiro. E o que ele fez em São Paulo em situação similar após 60 dias de chuvas ininterruptas, foi jogo político grande? Lula ainda saiu em defesa do ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), acusado de ter beneficiado com recursos o Estado da Bahia, seu berço político, em detrimento das demais unidades da federação. "É uma leviandade de quem falou", disse. "O que eu acho pobre nesse País é que as pessoas esperam acontecer uma desgraça dessa magnitude para ficar tentando fazer um joguinho político pequeno. Nessa alturas a única coisa que temos que fazer - primeiro é ser solidário ao povo do Rio de Janeiro - depois pedir a Deus que mande um pouquinho de chuva para o Nordeste brasileiro e pare um pouquinho no Rio de Janeiro. Pare em São Paulo. É para chover no Nordeste. E depois cuidar de ajudar quem foi vítima dessas coisas que aconteceram no Rio de Janeiro", disse o presidente.
A Bahia foi o Estado que mais recebeu dinheiro do programa de prevenção e preparação para desastres, com 61% dos R$ 39,4 milhões que foram desembolsados pelo ministério. O Orçamento de União teria autorizado R$ 318 milhões para esse programa, mas apenas 12% foram utilizados. Geddel deixou o cargo na semana passada para disputar o governo estadual. O Rio de Janeiro não teria recebido dinheiro desse programa.
Ao todo, o Estado do ex-ministro recebeu R$ 24 milhões do programa de "prevenção e preparação para desastres". Juntos, os outros 15 Estados do País beneficiados com recursos do programa foram contemplados com R$ 15,4 milhões. A Bahia não foi o Estado mais afetado por desastres. No ano passado, foram reconhecidas situações de emergência e estados de calamidade pública em 950 municípios do País, segundo dados da secretaria. No Rio Grande do Sul, foram registrados situação de emergência e estado de calamidade pública em 209 municípios. Em Santa Catarina, 131 municípios tiveram ocorrências reconhecidas pela Defesa Civil. Já na Bahia houve o reconhecimento de incidências em apenas 50 municípios.
Num país sério, pessoas responsáveis por esta distribuição irresponsável, casuística, criminosa, assassina, leviana e politiqueira da menor espécie, responderiam na justiça pelas 200 mortes que o Rio sofreu. Se Lula estivesse na oposição e isso acontecesse, até a ONU seria acionada. Isso é que é pequeno, presidente: Privilegiar um estado de forma tão sorrateira e desproporcional em detrimento de outros para quem agora, só sobram aos prejuízos, as perdas, as mortes, os sofrimentos, as dores e as lágrimas.
A Bahia foi o Estado que mais recebeu dinheiro do programa de prevenção e preparação para desastres, com 61% dos R$ 39,4 milhões que foram desembolsados pelo ministério. O Orçamento de União teria autorizado R$ 318 milhões para esse programa, mas apenas 12% foram utilizados. Geddel deixou o cargo na semana passada para disputar o governo estadual. O Rio de Janeiro não teria recebido dinheiro desse programa.
Ao todo, o Estado do ex-ministro recebeu R$ 24 milhões do programa de "prevenção e preparação para desastres". Juntos, os outros 15 Estados do País beneficiados com recursos do programa foram contemplados com R$ 15,4 milhões. A Bahia não foi o Estado mais afetado por desastres. No ano passado, foram reconhecidas situações de emergência e estados de calamidade pública em 950 municípios do País, segundo dados da secretaria. No Rio Grande do Sul, foram registrados situação de emergência e estado de calamidade pública em 209 municípios. Em Santa Catarina, 131 municípios tiveram ocorrências reconhecidas pela Defesa Civil. Já na Bahia houve o reconhecimento de incidências em apenas 50 municípios.
Num país sério, pessoas responsáveis por esta distribuição irresponsável, casuística, criminosa, assassina, leviana e politiqueira da menor espécie, responderiam na justiça pelas 200 mortes que o Rio sofreu. Se Lula estivesse na oposição e isso acontecesse, até a ONU seria acionada. Isso é que é pequeno, presidente: Privilegiar um estado de forma tão sorrateira e desproporcional em detrimento de outros para quem agora, só sobram aos prejuízos, as perdas, as mortes, os sofrimentos, as dores e as lágrimas.
O que me conforta é que tenho convicção que em algum lugar, algum dia nessa eternidade, ele há de pagar.
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