DILMARADONA. UMA DROGA DE CANDIDATA.

DILMACETE DO PT.

Já registramos no blog, a gaiatice da Dilmaracutaia em postar no seu blog uma foto da Norma Benguell na passeata dos 100 mil, como se fosse sua.
Alguém deveria dar um álbum de figurinhas da Copa para Dilmarmelada. Repare lá na primeira página do mega-sucesso de vendas deste outono: a multinacional que o edita permite a qualquer mortal despontar entre as estrelas do futebol mundial. Qualquer Zé Mané pode ter seu cromo impresso em material adesivo. Até eu! Até ela!

O álbum de figurinhas da Copa do Mundo é a solução para o problema de falta de biografia da Dilmarginal. Com ele, Dilamaria-vai-com-as-outras poderá, enfim, entrar no plantel dos grandes, pelo menos no mundo do futebol em forma de papel autocolante. E poderá deixar em paz gente como Norma Benguell, cuja trajetória o pessoal da candidata do PT tentou “tomar emprestado”. Fica mais baratinho comprar a figurinha personalizada: o cupom vem junto com o álbum, que custa R$ 3,90.

É constrangedora a dificuldade que a candidata a presidente da República fabricada pelo Lula tem para mostrar a que se presta e quais credenciais tem para exibir aos eleitores brasileiros. É uma idiotice que já postamos aqui, mas não custa rememorá-lo:

Dias atrás, o site de campanha da Dilmartírio postou, como parte de uma espécie de “flashback” da vida da candidata, uma foto da atriz Norma Benguell na conhecida Passeata dos 100 mil, ocorrida no Rio. Foi uma maneira sutil de tentar associar, por meio de forçada semelhança, a ex-guerrilheira à imagem da artista, que, assim como parte considerável da elite cultural brasileira, esteve na manifestação para protestar democraticamente contra o regime militar em 1968. Dilmarmita não estava lá, ocupada que estava estudando manuais de guerrilha da esquerda “casca grossa” da qual ela fazia parte e era radicalmente contra manifestações como a passeata, relembrou Ruy Castro na Folha de S. Paulo de ontem.

A campanha de Dilmastrurbação, mais uma vez, tentou produzir falsificação. Não é a primeira, e, dado o desespero que se abate com a descoberta dos defeitos de fabricação da Dilmarionete do Lula, certamente não será a última. Se Dilmarasmo não tem biografia condizente para disputar a presidência, que se invente uma. Se não tem currículo acadêmico, que se forje um mestrado e mesmo um doutorado. Sem habilidade para falar respeitosamente com repórteres? Entrevistas pré-gravadas neles! E por aí vai.

Os seus adversários tem biografia e isso assusta Dilmaré-baixa. Dá até para emprestar umas fotografias para a campanha da Dilmarimbondo. Acho que eles não precisam do meu álbum de figurinhas da Copa...

‘Dilma Benguell’ não é acaso no script petista. É parte integrante do manual de composição da personagem. Dia sim, dia também, Dilmaquiada tem de fingir ser o que não é. Mas, até agora, nas poucas semanas em que pudemos vê-la longe das asas do presidente, os brasileiros se deparam com alguém que vaga “feito ectoplasma sem conseguir a incorporação adequada”, nas palavras de Dora Kramer a respeito da impagável participação da petista no ‘Brasil Urgente’ de José Luiz Datena.

Será preciso muito mais do que inventar uma biografia falsa para Dilmartírio conseguir vencer. Até Lula, seu mentor, já se queixou dos “raciocínios sem conclusão” da Dilmaquete. Em curto-circuito, a candidata terá que passar por um verdadeiro recall, que inclui até sessões de fonoaudiologia para que seus pronunciamentos sejam mais leves, ou, para sermos mais precisos, minimamente compreensíveis.

Pré-programada, agora Dilmatraca também precisará falar “cê”, ao invés de dizer “você”, tchê, em mais uma tentativa de mostrar quão gaúcha ela é, uai. A encruzilhada brasileira parece ser entre, de um lado, um candidato de carne e osso, com toda uma vida pública a mostrar, e, do outro, a figurinha que o PT, no seu aloprado laboratório de Dilmaricas, inventou para ser candidata, e que o Correio entrega em qualquer lugar do Brasil. É só enviar o cupom preenchido.

Dilmaradona. Craque de empulhação.