terça-feira, 13 de abril de 2010

ENQUETE DE RECONHECIMENTO PÓS-MORTEM.


MEMÓRIA.

No Brasil tivemos diversos líderes políticos de expressão. Alguns como Lula, Sarney, Juscelino, Fernando Henrique, Jânio Quadros, tiveram a oportunidade de governar o país. Outros, não tiveram essa honraria, mas também se perpetuaram na história da democracia nacional por suas lutas, ideais, estilos e oratórias e colecionaram diversos seguidores intelectuais e militantes políticos. Por isso, nova pergunta nessa nova enquete é a seguinte:
QUAIS DESSES LÍDERES NACIONAIS QUE NÃO EXERCERAM A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, MERECEM A ADMIRAÇÃO DO POVO BRASILEIRO?

E oferecemos as seguintes opções:

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES
CARLOS LACERDA
LEONEL BRIZOLA
LUIZ CARLOS PRESTES
MÁRIO COVAS
MIGUEL ARRAES
TANCREDO NEVES
TEOTÔNIO VILELA
ULISSES GUIMARÃES

VOTEM EM QUANTOS QUISER.
MUITOS DELES MERECEM A NOSSA MEMÓRIA.

Um comentário:

  1. Falando em prresidentes, lembrei deste texto do Elio Gaspari.

    Terrorismo e AI-5

    Daqui a oito dias completam-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso. À primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos, deixou seu carro numa garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa.

    Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegara a sobra de um atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da Vanguarda Popular
    Revolucionária. (Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, terrorista era).

    Lovecchio teve a perna amputada abaixo do joelho e a carreira de piloto comercial destruída.O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho Oliveira e pelos hoje arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo
    Lefevre, além de Dulce Maia e uma pessoa que não foi identificada.

    A bomba do consulado americano explodiu oito dias antes do assassinato de Edson Lima Souto no restaurante do Calabouço, no Rio de Janeiro, e nove meses antes da imposição ao país do Ato Institucional nº 5. Essas
    referências cronológicas desamparam a teoria segundo a qual o AI-5 provocou o surgimento da esquerda armada.

    Até onde é possível fazer afirmações desse tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente continuaria a haver terrorismo e sem terrorismo certamente não teria havido o AI-5. O caso de Lovecchio tem outra
    dimensão.

    Passados 40 anos, ele recebe da 'viúva' uma pensão especial de R$571,00 mensais. Nada a ver com o Bolsa Ditadura. Para não estimular o gênero coitadinho, é bom registrar que ele reorganizou sua vida, caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora em Santos com a mãe e um filho.

    A vítima da bomba não teve direito ao Bolsa Ditadura, mas o bombista Diógenes teve. No dia 24 de janeiro passado, o governo
    concedeu-lhe uma aposentadoria de R$1.627,00 mensais, reconhecendo ainda uma dívida de R$400.000,00 de pagamentos atrasados.

    Em 1968, com mestrado cubano em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis participou de quatro assaltos, três atentados à bomba e uma
    execução.

    Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes, entre as quais a do capitão americano Charles Chandler, abatido quando saía de casa.

    Tudo isso antes do AI-5. Diógenes foi preso em março de 1969 e um ano depois foi trocado pelo cônsul japonês, seqüestrado em São Paulo.

    Durante o tempo em que esteve preso, ele foi torturado pelos militares que comandavam a repressão política. Por isso, foi uma vítima da ditadura, com direito a ser indenizado pelo que sofreu. Daí a atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia, iria enorme distância.

    O que ele queria era outra ditadura. Andou por Cuba, Chile, China e Coréia. Voltou ao Brasil com a anistia e tornou-se o 'Diógenes do PT'.
    Apanhado num contubérnio do grão-petismo gaúcho com o jogo do bicho, deixou o partido em 2002.

    Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço do que é pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou. (Um projeto que revê o valor de sua pensão, de iniciativa da ex-deputada petista Mariângela Duarte está adormecido na Câmara.)

    Em 1968, antes do AI-5, morreram sete pessoas pela mão do terrorismo de esquerda. Há algo de errado na aritmética das indenizações e na álgebra que faz de Diógenes uma vítima e de Lovecchio um estorvo.

    JÁ ADIVINHOU QUEM É DULCE MAIA?
    SIM, ELA MESMA:
    DILMINHA “PAZ E AMOR!!!”

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