ADRIANO, UM PROJETO DE HOMEM QUE NÃO DEU CERTO.
Flamengo ganhou ontem, tudo bem. A raça do time com um jogador a menos e um gramado encharcado foi a tônica da vitória. Mas um fato me entristeceu. O babaca do Adriano.
Sumido do jogo, foi escalado mais uma vez para bater pênalti para a equipe. Dessa vez ele converteu, o que é sua mínima obrigação como batedor oficial no meio de tantas outras opções qualificadas do elenco.
Ao ver a bola nas redes, Adriano fez menção de partir para a galera e comemorar. Em menos de um segundo se arrependeu e voltou a mostrar a feição sisuda e bicuda tal qual menino mimado quando faz pirraça.
Dias atrás, num outro pênalti batido displicentemente por ele, o Flamengo deu adeus ao tetracampeonato e fez sofrer 35 milhões de rubro-negros em todo o Brasil. No dia seguinte à derrota, enquanto nós flamenguistas apaixonados, sofríamos com a fracasso inesperado perante o valoroso, mas limitado, Botafogo, Adriano exibia fotos sorridentes ao lado de mais uma de suas desqualificadas Marias-chuteiras. Sorria fartamente ao lado da nova vagaba. Escárnio com nossa cara.
Adriano, um menino com corpo e idade de homem, demonstra a sua falta de equilíbrio emocional e sua falta de compromisso com o clube e a torcida que insistem em lhe bajular. Ontem, enquanto seu companheiro Vagner Love e outros colegas se multiplicavam em campo para suprir a expulsão de Michael, Adriano limitava-se a esperar bolas alçadas para seus pés. Sombrio e frívolo como sempre.
Na sua cabeça vazia de princípios e neurônios, seus atos inconseqüentes para um atleta super-remunerado têm que ser compreendidos por todos, segundo sua egocentricidade. Suas mazelas e derrapadas tem que ser perdoadas, segundo seu auto-endeusamento.
Sou flamenguista, mas tenho vergonha de Adriano, que se julga no direito de querer calar o grito de alegria de toda uma nação. O Flamengo é, infinitas e multiplicadas vezes, muito maior que Adriano e sua empáfia e seu atual futebol, que sequer lembra antigos talentos demonstrados por ele em anos de maior consciência profissional que foram sepultadas nas orgias, chifres, mentiras e bebedeiras de sua vida.
Prefiro perder sem Adriano do que ganhar sem honra. Prefiro perder com atletas honrando a secular raça rubro-negra do que ver um atleta cheio de mimos e esquisitices cerrar a face ao fazer um gol, que assim como os últimos de sua autoria, vão repletos de méritos dos outros companheiros.
Não vai fazer a menor diferença no mundo, mas enquanto Adriano não comemorar gols do Flamengo, também não comemorarei gols dele. É uma gota no oceano, eu sei, e jamais vai mudar a história do Brasil, mas me sentirei mais digno de poder falar com força, raça e fé: SOU MENGÃO.
Não vai fazer a menor diferença no mundo, mas enquanto Adriano não comemorar gols do Flamengo, também não comemorarei gols dele. É uma gota no oceano, eu sei, e jamais vai mudar a história do Brasil, mas me sentirei mais digno de poder falar com força, raça e fé: SOU MENGÃO.
Um time de homens, um time de guerreiros, onde as vitórias vem por conseqüências de lutas, não de fanfarronices.
Discordo de voce....acho que ele nao foi babaca, todos erram, errar é humano, ainda mais em uma final, perdemos o tetra por um pênalti mal batido, porém sem ele nao teriamos o hexa!
ResponderExcluirQue chororô !!!!!
ResponderExcluirQue comentário piegas e ridículo como seu autor
ResponderExcluirPiegas é comentar anonimamente. Ridículo e ter uma vida tão mesquinha para perder o horário do almoço de domingo fazendo comentário anônimo, covarde e ofensivo no blog dos outros.
ResponderExcluirChororô nós todos sabemos que é um rótulo que se encaixou como luva nas mãos de uma determinada torcida, plantel e diretoria. Somos campeões brasileiros e estamos rumo a Dubai, de preferencia sem a mala chifruda.
Trecho do comentarista Rogerio Gonzalez, que assino em baixo:
ResponderExcluirNão acredito que no contrato de Adriano com o Flamengo haja qualquer cláusula que o obrigue a trabalhar feliz. Do ponto de vista do patrão, se ele treinar, entrar em campo, fizer gols e justificar o caminhão de dinheiro que recebe, pode fazer a cara feia que quiser.
Mas como eu não sou patrão de Adriano, e meu trabalho é o de analisar o futebol e o que acontece em campo, acho que o Imperador está passando dos limites nesse seu biquinho e nesse desrespeito à instituição que defende – com a impressão de ficar triste quando marca um gol.
Se Adriano está com problemas particulares, tem todo o direito de tirar uma licença para resolvê-los. Se não está mais satisfeito em vestir a camisa do Flamengo, é só fazer o que já fez com o Inter de Milão: que pegue suas coisas e vá com Deus.
Mas ficar fazendo beicinho e carinha de raivinha quando faz gol? O que é isso, companheiro? A torcida do Flamengo foi altamente tolerante com Adriano. Há muito tempo que ele não está jogando absolutamente nada e todos o defendem. Na final da Taça Rio, não viu a cor da bola e perdeu um pênalti. Ainda houve quem dissesse que era melhor Love ou Léo Moura ter batido o pênalti. Ora, bolas, se Adriano é o craque, é o líder, é o maior salário, é o cara, a responsabilidade tem de ser dele. Errar é humano, ele tem o direito de errar. Mas tem de assumir o erro.
Amigo, não quer tomar vaia, vá jogar no Canto do Rio. Ali não há pressão, não há fotógrafos e as noivas podem fazer o barraco que quiserem porque ninguém ficará sabendo. Mas se você teve a ousadia de pedir a camisa 10 de Zico, tem de ser homem para dominar a vaia no peito e sair jogando.
A diretoria do Flamengo pode não fazer nada e continuar permitir os mimos e a birra de Adriano. Eu não aceito. Para mim não basta fazer gol, tem de vibrar. E muito.