quinta-feira, 29 de abril de 2010

IMPERA A DOR DE UMA NAÇÃO.


ADRIANO, UM PROJETO DE HOMEM QUE NÃO DEU CERTO.

Flamengo ganhou ontem, tudo bem. A raça do time com um jogador a menos e um gramado encharcado foi a tônica da vitória. Mas um fato me entristeceu. O babaca do Adriano.
Sumido do jogo, foi escalado mais uma vez para bater pênalti para a equipe. Dessa vez ele converteu, o que é sua mínima obrigação como batedor oficial no meio de tantas outras opções qualificadas do elenco.
Ao ver a bola nas redes, Adriano fez menção de partir para a galera e comemorar. Em menos de um segundo se arrependeu e voltou a mostrar a feição sisuda e bicuda tal qual menino mimado quando faz pirraça.
Dias atrás, num outro pênalti batido displicentemente por ele, o Flamengo deu adeus ao tetracampeonato e fez sofrer 35 milhões de rubro-negros em todo o Brasil. No dia seguinte à derrota, enquanto nós flamenguistas apaixonados, sofríamos com a fracasso inesperado perante o valoroso, mas limitado, Botafogo, Adriano exibia fotos sorridentes ao lado de mais uma de suas desqualificadas Marias-chuteiras. Sorria fartamente ao lado da nova vagaba. Escárnio com nossa cara.
Adriano, um menino com corpo e idade de homem, demonstra a sua falta de equilíbrio emocional e sua falta de compromisso com o clube e a torcida que insistem em lhe bajular. Ontem, enquanto seu companheiro Vagner Love e outros colegas se multiplicavam em campo para suprir a expulsão de Michael, Adriano limitava-se a esperar bolas alçadas para seus pés. Sombrio e frívolo como sempre.
Na sua cabeça vazia de princípios e neurônios, seus atos inconseqüentes para um atleta super-remunerado têm que ser compreendidos por todos, segundo sua egocentricidade. Suas mazelas e derrapadas tem que ser perdoadas, segundo seu auto-endeusamento.
Sou flamenguista, mas tenho vergonha de Adriano, que se julga no direito de querer calar o grito de alegria de toda uma nação. O Flamengo é, infinitas e multiplicadas vezes, muito maior que Adriano e sua empáfia e seu atual futebol, que sequer lembra antigos talentos demonstrados por ele em anos de maior consciência profissional que foram sepultadas nas orgias, chifres, mentiras e bebedeiras de sua vida.
Prefiro perder sem Adriano do que ganhar sem honra. Prefiro perder com atletas honrando a secular raça rubro-negra do que ver um atleta cheio de mimos e esquisitices cerrar a face ao fazer um gol, que assim como os últimos de sua autoria, vão repletos de méritos dos outros companheiros.
Não vai fazer a menor diferença no mundo, mas enquanto Adriano não comemorar gols do Flamengo, também não comemorarei gols dele. É uma gota no oceano, eu sei, e jamais vai mudar a história do Brasil, mas me sentirei mais digno de poder falar com força, raça e fé: SOU MENGÃO.
Um time de homens, um time de guerreiros, onde as vitórias vem por conseqüências de lutas, não de fanfarronices.

5 comentários:

  1. Discordo de voce....acho que ele nao foi babaca, todos erram, errar é humano, ainda mais em uma final, perdemos o tetra por um pênalti mal batido, porém sem ele nao teriamos o hexa!

    ResponderExcluir
  2. Que comentário piegas e ridículo como seu autor

    ResponderExcluir
  3. Piegas é comentar anonimamente. Ridículo e ter uma vida tão mesquinha para perder o horário do almoço de domingo fazendo comentário anônimo, covarde e ofensivo no blog dos outros.

    Chororô nós todos sabemos que é um rótulo que se encaixou como luva nas mãos de uma determinada torcida, plantel e diretoria. Somos campeões brasileiros e estamos rumo a Dubai, de preferencia sem a mala chifruda.

    ResponderExcluir
  4. Trecho do comentarista Rogerio Gonzalez, que assino em baixo:

    Não acredito que no contrato de Adriano com o Flamengo haja qualquer cláusula que o obrigue a trabalhar feliz. Do ponto de vista do patrão, se ele treinar, entrar em campo, fizer gols e justificar o caminhão de dinheiro que recebe, pode fazer a cara feia que quiser.

    Mas como eu não sou patrão de Adriano, e meu trabalho é o de analisar o futebol e o que acontece em campo, acho que o Imperador está passando dos limites nesse seu biquinho e nesse desrespeito à instituição que defende – com a impressão de ficar triste quando marca um gol.

    Se Adriano está com problemas particulares, tem todo o direito de tirar uma licença para resolvê-los. Se não está mais satisfeito em vestir a camisa do Flamengo, é só fazer o que já fez com o Inter de Milão: que pegue suas coisas e vá com Deus.

    Mas ficar fazendo beicinho e carinha de raivinha quando faz gol? O que é isso, companheiro? A torcida do Flamengo foi altamente tolerante com Adriano. Há muito tempo que ele não está jogando absolutamente nada e todos o defendem. Na final da Taça Rio, não viu a cor da bola e perdeu um pênalti. Ainda houve quem dissesse que era melhor Love ou Léo Moura ter batido o pênalti. Ora, bolas, se Adriano é o craque, é o líder, é o maior salário, é o cara, a responsabilidade tem de ser dele. Errar é humano, ele tem o direito de errar. Mas tem de assumir o erro.

    Amigo, não quer tomar vaia, vá jogar no Canto do Rio. Ali não há pressão, não há fotógrafos e as noivas podem fazer o barraco que quiserem porque ninguém ficará sabendo. Mas se você teve a ousadia de pedir a camisa 10 de Zico, tem de ser homem para dominar a vaia no peito e sair jogando.

    A diretoria do Flamengo pode não fazer nada e continuar permitir os mimos e a birra de Adriano. Eu não aceito. Para mim não basta fazer gol, tem de vibrar. E muito.

    ResponderExcluir

Por favor, nosso Blog não aceita mais comentários não identificados. Por obséquio, realize seu registro. Grato.