PROSTITUTAS DE PLANTÃO.
Hoje seria a gravação da reestréia do BAND CIDADE, com minha apresentação. A primeira entrevista seria com o prefeito Zé Renato de Barra Mansa. Nada a opor, pois seria de bom tom convidar para o primeiro programa o prefeito da cidade sede da emissora. Zé Renato já foi entrevistado por mim na outra fase do programa e foi tratado como sempre o tratei, seja na televisão ou nos cerimoniais que apresentei: Com o respeito que um prefeito merece. Assim como ele, todas as autoridades recebidas por mim na televisão ou no rádio, foram tratadas coma reverencia que o cargo lhes credenciava. Minha posição pessoal fica resguardada a segundo plano, quando estou desempenhando um papel. Porém, o que aconteceu hoje foi de uma baixaria incrível: Após confirmada a participação do prefeito Zé Renato, preparei uma pauta de assuntos que interessam a população, tais como o concurso público de Barra Mansa, a situação da estrada Governador Chagas Freiras, a recuperação da Via Sérgio Braga, as estratégias financeiras da prefeitura para enfrentar a crise econômica mundial, o amparo e reconstrução da vida dos vitimados pelas chuvas e as enchentes, o trem de alta velocidade, a Flumisul, a exposição de Barra Mansa, o decreto proibindo circulação de carroças, e o pátio de manobras, etc.. Para que o prefeito não fosse pego de surpresa encaminhei a sua assessoria de imprensa a pauta das perguntas que seriam formuladas. Mas a assessoria do prefeito em contato com a gerencia da emissora informou que queria que a pauta fosse somente sobre o pátio de manobras.
O programa seria gravado hoje e exibido no domingo. Amanhã será a assinatura da ordem de serviço. Será que ela acontecerá de fato? E com que cara ficaríamos em caso contrário? Isso não seria profissional e o povo de Barra Mansa tem vários outros questionamentos ao prefeito Zé Renato, que eu profissionalmente não poderia me furtar de efetuar, evidentemente com toda pompa e circunstancia que seu cargo merece.
Para agravar o risco, o gerente da Band, Sr. Ivan, ainda me falou que a prefeitura iria inserir um filme no programa. Evidentemente que esse filme teria alusões enaltecedoras ao Sr. Roosevelt, pessoa que falei desde o início do contato, que jamais entrevistaria por dinheiro nenhum. Deixei de aceitar uma proposta bem mais vantajosa das Organizações Nader pelo mesmo motivo.
Não estou a venda, e mesmo se estivesse, mesmo se fosse uma das prostitutas do mercado de imprensa que rodam bolsinha por aí, jamais, me venderia para Roosevelt Brasil. Se a BAND Barra Mansa está a venda, problema deles, eu não.
Peço desculpas aos amigos que torceram pelo êxito do projeto, mas do alto de meus quarenta e oito anos de vida e luta, não vou me violentar nem me contradizer. Não tem preço pregado na minha testa. Comprem o que tiver disponível, mas não sou mercadoria nem moleque.
Enquanto escrevo esta postagem, recebi um e-mail do Sr. Ivan, dando a entender outra coisa e abrindo espaço para outros negócios: Reproduzo:
Julio lhe agradeço por ter aceito apresentar o Band Cidade, mas infelizmente não poderemos mais fechar nosso acordo.pois a proposta era para seguir o interesse da emissora.
Mais uma vez lhe agradeço e quem sabe em uma outra oportunidade poderemos acertar para qualquer outro tipo de negócio.
Abraço,
Ivan Fogli Gerstner
Não estou a venda, e mesmo se estivesse, mesmo se fosse uma das prostitutas do mercado de imprensa que rodam bolsinha por aí, jamais, me venderia para Roosevelt Brasil. Se a BAND Barra Mansa está a venda, problema deles, eu não.
Peço desculpas aos amigos que torceram pelo êxito do projeto, mas do alto de meus quarenta e oito anos de vida e luta, não vou me violentar nem me contradizer. Não tem preço pregado na minha testa. Comprem o que tiver disponível, mas não sou mercadoria nem moleque.
Enquanto escrevo esta postagem, recebi um e-mail do Sr. Ivan, dando a entender outra coisa e abrindo espaço para outros negócios: Reproduzo:
Julio lhe agradeço por ter aceito apresentar o Band Cidade, mas infelizmente não poderemos mais fechar nosso acordo.pois a proposta era para seguir o interesse da emissora.
Mais uma vez lhe agradeço e quem sabe em uma outra oportunidade poderemos acertar para qualquer outro tipo de negócio.
Abraço,
Ivan Fogli Gerstner
Gerente Geral
Grupo Bandeirantes de Comunicação - Barra Mansa
Assim como reproduzo minha resposta imediata:
Ivan,
Nossa proposta era seguir os interesses da emissora, claro, mas se seguir os interesses da emissora é o caminho para minha desmoralização pessoal, saiba que não há preço no mercado para tal.
Deixei bem claro que não aceitaria qualquer alusão a pessoa do Roosevelt Brasil, e não iria cair na armadilha de justamente na estréia do programa, passar um filme gerado pela PMBM que certamente teria mensagens de enaltecimento a essa pessoa que é minha declarada desafeta. Não creio que seguir os interesses da emissora seja aceitar migalhas condicionadas de uma prefeitura e fechar a porta para acordos de maior complexidade, confiabilidade, segurança, expectativa e vulto.
Não vou cometer os mesmo erros anteriores, onde por excesso de confiança não resguardei a minha imagem e minhas convicções. Sempre tratei todas as autoridades que entrevistei, seja no rádio ou na TV, com a mesma postura sóbria e cônscia da relevancia que os cargos dos mesmos recomendavam, assim como fiz em todos os cerimoniais que apresentei. Sempre separei minhas convicções pessoais dos papéis que representava, mas por fartos motivos surgiu uma exceção chamada Roosevelt Brasil.
Não vou me expor a apresentar, pelos interesses da "emissora" um programa que já na estréia não me dá o respeito de co-participar da pauta, conforme combinado. Era esse nosso acordo. Se a coisa já ia começar com essa violencia é bom que nem venha ao nascedouro. Só lamento os contatos comerciais e públicos que previamente realizei, não pelo valor que poderia advir, pois o que ganho já me basta com conforto e minha consciencia e postura não estão a venda por valor algum.
Infelizmente, vivo da minha credibilidade que sai um pouco arranhada de mais esse episódio, mas minha consciencia e postura não. Finalmente, para esclarecer, tinha aceitado uma proposta de "´parceria" e não de emprego, pois este já tenho e muito me ocupa e me remunera.
Sem querer ser dono da verdade nem superior, recomendo que passe a ter mais responsabilidade e planejamento em seus atos, para que a emissora não venha a sucumbir ainda mais.
Júlio Esteves.
Ivan,
Nossa proposta era seguir os interesses da emissora, claro, mas se seguir os interesses da emissora é o caminho para minha desmoralização pessoal, saiba que não há preço no mercado para tal.
Deixei bem claro que não aceitaria qualquer alusão a pessoa do Roosevelt Brasil, e não iria cair na armadilha de justamente na estréia do programa, passar um filme gerado pela PMBM que certamente teria mensagens de enaltecimento a essa pessoa que é minha declarada desafeta. Não creio que seguir os interesses da emissora seja aceitar migalhas condicionadas de uma prefeitura e fechar a porta para acordos de maior complexidade, confiabilidade, segurança, expectativa e vulto.
Não vou cometer os mesmo erros anteriores, onde por excesso de confiança não resguardei a minha imagem e minhas convicções. Sempre tratei todas as autoridades que entrevistei, seja no rádio ou na TV, com a mesma postura sóbria e cônscia da relevancia que os cargos dos mesmos recomendavam, assim como fiz em todos os cerimoniais que apresentei. Sempre separei minhas convicções pessoais dos papéis que representava, mas por fartos motivos surgiu uma exceção chamada Roosevelt Brasil.
Não vou me expor a apresentar, pelos interesses da "emissora" um programa que já na estréia não me dá o respeito de co-participar da pauta, conforme combinado. Era esse nosso acordo. Se a coisa já ia começar com essa violencia é bom que nem venha ao nascedouro. Só lamento os contatos comerciais e públicos que previamente realizei, não pelo valor que poderia advir, pois o que ganho já me basta com conforto e minha consciencia e postura não estão a venda por valor algum.
Infelizmente, vivo da minha credibilidade que sai um pouco arranhada de mais esse episódio, mas minha consciencia e postura não. Finalmente, para esclarecer, tinha aceitado uma proposta de "´parceria" e não de emprego, pois este já tenho e muito me ocupa e me remunera.
Sem querer ser dono da verdade nem superior, recomendo que passe a ter mais responsabilidade e planejamento em seus atos, para que a emissora não venha a sucumbir ainda mais.
Júlio Esteves.
É assim, gastando o dinheiro público com órgãos de imprensa, que vários governantes escondem as verdades da população e iludem os incautos eleitores.
Em tempo: Nosso blog jamais estará a venda. Para ninguém. Por preço algum.
Júlio,
ResponderExcluirÉ triste tudo isso,só vem provar mais algumas situações que nós dessa cidade passamos.
Mas não me admira nem um pouco sua postura diante de tudo isso,só me orgulha e enaltece o respeito que tenho por você! Dignidade,realmente não tem preço,e é por isso que nem todos tem.......
Beijos.....
Giselli
Parabens Julio.
ResponderExcluirSe todos tivessem essa mesma atitude nossa cidade seria muito melhor !
Por favor, ja da para informar os investimentos em veiculos de publicacao em 2010 ?