VOCÊ CONHECE ESSA SENHORA DA FOTO ACIMA?
Caso não conheça, lhe digo quem é:
Essa senhora é SILÉSIA COUTINHO Viana.
CANDIDATA À DEPUTADA ESTADUAL POR BARRA MANSA.
FILIADA NO PP PRESIDIDO NA CIDADE PELA VICE-PREFEITA RUTH COUTINHO.
Segundo o registro da sua candidatura APROVADA pelo TRE, ela tem 22 ANOS DE IDADE.
O NÚMERO DE SUA CANDIDATURA É 11701.
Caso não conheça, lhe digo quem é:
Essa senhora é SILÉSIA COUTINHO Viana.
CANDIDATA À DEPUTADA ESTADUAL POR BARRA MANSA.
FILIADA NO PP PRESIDIDO NA CIDADE PELA VICE-PREFEITA RUTH COUTINHO.
Segundo o registro da sua candidatura APROVADA pelo TRE, ela tem 22 ANOS DE IDADE.
O NÚMERO DE SUA CANDIDATURA É 11701.
Simbólico número. Se tirarmos o 1 e o 0 do meio, fica só 171, e aí, tudo faz sentido.
Há dias atrás em outra postagem, denunciei ter percebido no registro de candidaturas á deputado estadual do TRE-RJ, o nome da candidata ANGELA Maria Andrade CHIESSE COUTINHO, domiciliada eleitoralmente em Barra Mansa e também filiada no PP. A princípio, já tinha percebido que havia algo de podre por trás dessa inusitava candidatura, mas com toda a minha experiência neste meio político, ainda sou inocente perto das traquinagens e falcatruas cometidas pela turma do "bem".
Pensei, que havia uma candidatura forjada para engabelar o Júlio Lopes, patrono econômico da candidatura apoiada pela vice-prefeita, ou então um pré-anúncio de traição ao pachá ficha-suja de Apiacá. Ledo engano. Não foram eles os engandados. Somos nós, eleitores, em especial as mulheres, e sobretudo, a Justiça Eleitoral e a Constituição Brasileira.
Explico:
Foram 15 anos desde a primeira iniciativa para alterar o quadro de subrepresentação feminina até a sua exigibilidade no atual pleito eleitoral. Tempo hábil para que os partidos políticos fossem se adequando à necessidade de incorporar mais mulheres no seu cotidiano, criando instâncias especificas, investindo na formação política, destinando recursos e apoiando candidaturas. Dessa forma, não é justificável alegarem tamanha dificuldade para cumprirem a cota.
Aliado a todo esse cenário desfavorável, teve-se ainda a decisão do TSE de não firmar entendimento em relação ao descumprimento da lei, delegando a decisão para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Dessa forma, nos estados onde houve uma atuação mais firme dos tribunais no sentido de se fazer cumprir a lei, obtiveram-se os melhores índices, como é o caso do estado do Rio de Janeiro, que ficou no segundo lugar no percentual de candidatas mulheres para a assembléia legislativa entre os estados brasileiros.
E fazendo cumprir à Lei 12.034, de 29/09/2009, em seu artigo 10, parágrafo terceiro, que reproduzimos (...§ 3o Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.), são necessárias para cada sete candidatos homens por partido ou coligação, NO MÍNIMO, tres mulheres.
E por isso o PP de Barra Mansa, presidido pela vice-prefeita RUTH COUTINHO, lançou estas duas candidaturas provavelmente FRAUDULENTAS, oriundas da sua própria família COUTINHO, para burlar a legislação, dar diploma de otários para os legisladores, desembargadores e eleitores e acima de tudo, desonrar e desprestigiar as mulheres no processo eleitoral, em favorecimento explícito dos homens.
Há dias atrás em outra postagem, denunciei ter percebido no registro de candidaturas á deputado estadual do TRE-RJ, o nome da candidata ANGELA Maria Andrade CHIESSE COUTINHO, domiciliada eleitoralmente em Barra Mansa e também filiada no PP. A princípio, já tinha percebido que havia algo de podre por trás dessa inusitava candidatura, mas com toda a minha experiência neste meio político, ainda sou inocente perto das traquinagens e falcatruas cometidas pela turma do "bem".
Pensei, que havia uma candidatura forjada para engabelar o Júlio Lopes, patrono econômico da candidatura apoiada pela vice-prefeita, ou então um pré-anúncio de traição ao pachá ficha-suja de Apiacá. Ledo engano. Não foram eles os engandados. Somos nós, eleitores, em especial as mulheres, e sobretudo, a Justiça Eleitoral e a Constituição Brasileira.
Explico:
Foram 15 anos desde a primeira iniciativa para alterar o quadro de subrepresentação feminina até a sua exigibilidade no atual pleito eleitoral. Tempo hábil para que os partidos políticos fossem se adequando à necessidade de incorporar mais mulheres no seu cotidiano, criando instâncias especificas, investindo na formação política, destinando recursos e apoiando candidaturas. Dessa forma, não é justificável alegarem tamanha dificuldade para cumprirem a cota.
Aliado a todo esse cenário desfavorável, teve-se ainda a decisão do TSE de não firmar entendimento em relação ao descumprimento da lei, delegando a decisão para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Dessa forma, nos estados onde houve uma atuação mais firme dos tribunais no sentido de se fazer cumprir a lei, obtiveram-se os melhores índices, como é o caso do estado do Rio de Janeiro, que ficou no segundo lugar no percentual de candidatas mulheres para a assembléia legislativa entre os estados brasileiros.
E fazendo cumprir à Lei 12.034, de 29/09/2009, em seu artigo 10, parágrafo terceiro, que reproduzimos (...§ 3o Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.), são necessárias para cada sete candidatos homens por partido ou coligação, NO MÍNIMO, tres mulheres.
E por isso o PP de Barra Mansa, presidido pela vice-prefeita RUTH COUTINHO, lançou estas duas candidaturas provavelmente FRAUDULENTAS, oriundas da sua própria família COUTINHO, para burlar a legislação, dar diploma de otários para os legisladores, desembargadores e eleitores e acima de tudo, desonrar e desprestigiar as mulheres no processo eleitoral, em favorecimento explícito dos homens.
Causa-me espanto que tal iniciativa foi efetuada por uma vice-prefeita que se diz defensora dos direitos das mulheres e se portou na campanha como a fiel escudeira da classe feminina no poder executivo.
Causa-me tristeza saber que essa mesma presidente municipal de partido é filha da primeira representante mulher eleita por sufrágio universal na cidade de Barra Mansa, a saudosa e honrada ex-vereadora Ruth Coutinho.
Causa-me pesar saber que o mesmo sobrenome utilizado na suposta fraude é empunhado com denodo pela vereadora Sônia Coutinho, que só pelo fato de estar em seu terceiro mandato consecutivo, comprova a credibilidade perante a população que a reconhece como lídima representante feminina no poder legislativo municipal (inclusive a única), e tem como bandeira mor a luta em favor das minorias, em especial, os portadores de necessidades especiais.
Vamos aguardar se serão confeccionados santinhos divulgando a candidatura da Dona Silésia. Vamos aguardar para ver se veremos na tevê, a imagem da Dona Silésia, no horário de propaganda eleitoral gratuita destinado ao PP.
Vamos aguardar para vermos se veremos placas ou adesivos com seu nome e numero.
Sem querer prejulgar, mas já o fazendo, duvido muito, muitíssimo. Inclusive, creio que nem para votar a Donsa Silésia sairá do seu descanso e caso o faça, provavelmente não o fará em seu próprio nome.
Essa é a cara da coligação que governa nossa cidade. Mais um descaso para com a legislação e para com a verdade. Mais uma fraude. Mais laranjas podres no mercado sujo do centro administrativo.
Não perderei meu tempo em denunciar tal fraude ao TRE-RJ, pois há muito perdi minha fé no senso de justiça daquele colegiado, porém autorizo quem quiser faze-lo utilizar esta postagem e o nosso blog como argumentos de denúncia.
Em tempo: O Ministério Público, cumprindo o seu probo papel, solicitou o indeferimento da candidatura da jovem de 22 anos Dona Silésia, mas como um rolo compressor, o TRE passou por cima e a aprovou na marra.
É muito forte a influencia do Senador Francisco Dornelles, do PP, nas searas jurídicas.
Fracos somos nós, pobres eleitores e contribuintes que ficamos a mercê dessas fichas-sujas que denigrem ainda mais a já combalida imagem da classe política brasileira coma anuência ou pelo menos, a displiscência, dos poderes constituídos para regulá-la e fiscalizá-la.
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