U2 faz última apresentação da turnê 360º em São Paulo
QUANDO DEUS É POR NÓS, NÓS SOMOS DO BEM. BEM "REAL"!!!
Show de duas horas teve Seu Jorge e citação ao massacre de Realengo.
No domingo, a banda confirmou recorde de turnê mais lucrativa da história.
O U2 realizou na noite desta quarta-feira (13) a última das três apresentações da turnê 360º em São Paulo. A apresentação começou às 21h43 com "Even better than the real thing", do álbum "Achtung baby", de 1991, seguida por "I will follow", de "Boy", disco de estreia da banda, de 1980. Ao final do espetáculo, de mais de duas horas, o vocalista Bono voltou a lembrar as crianças mortas no massacre da escola de Realengo, na semana passada. A homenagem, que já havia sido feita no primeiro show da turnê brasileira, foi na faixa "Moment of surrender", de "No line on the horizon", disco de 2009 que deu origem à turnê atual. Em diversos momentos da noite, Bono tentou conversar em português com os fãs. Na primeira, por volta das 22h15, misturou a língua com o espanhol para saudar o público: "Todo bien? São Paulo não pode parar!", brincou, aproveitando para agradecer a companhia da banda de abertura Muse na etapa sul-americana da turnê. Bono também não economizou nos elogios aos brasileiros: "No Brasil, e na América do Sul, somos nós é que vimos aqui para escutar e ver vocês. Geralmente nós cantamos para o público. Mas, aqui, são vocês que cantam para gente. Geralmente nós fazemos um show para o público. Mas, aqui, são vocês que fazem um show para a gente." A retribuição veio logo na sequência, quando a banda emendou a faixa "I still haven't found what I'm looking for", que foi cantada em coro pelos fãs. Dez minutos mais tarde, o cantor irlandês chamou ao palco Seu Jorge - novamente enrolando a língua e se referindo ao músico carioca como "São Jorge". A dupla fez um dueto de voz e violão da música "The model", da banda alemã Kraftwerk. Em entrevistA nesta tarde, Seu Jorge afirmou que foi ele quem sugeriu a faixa. A banda U2 durante sua última apresentação em São Paulo, parte da turnê 360. O repertório do show teve ainda as faixas "In the name of love", "Beautiful day", "One", "Vertigo" e "Zooropa" - esta última já havia aparecido no domingo e nunca tinha sido tocada na íntegra pela banda ao vivo. "Get on your boots" também apareceu, dedicada ao jogador Ronaldo. Rumo ao final do show, antes de "Where the streets have no name", Bono tornou a arriscar-se no português, citando frase usada na propaganda do governo Lula - "Sou brasileiro e não desisto nunca". Logo em seguida, deu "boa noite, Brasil, adios, South America", e agradeceu ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, "por ceder o estádio" e "nos ajudar a trazer nosso sonho a vocês". A apresentação encerrou às 23h54 com a trinca “Hold me, thrill me, kiss me, kill me”, "With or without you" e "Moments of surrender".
Base de postagem: G1 - GLOBO.
VALEU........
QUE DEUS CONTINUE NOS ACARICIANDO COM AS BENÇÃOS DOS GUERREIROS DA FÉ.
"Você é o nosso chefe!", disse Bono Vox para Lula.
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Presentes e testemunhas do encontro o empresário Paulo Okamoto - um dos coordenadores do Instituto Lula -, Marisa Leticia e outro assessor da ONE, Oliver Buston. A tradução ficou por conta de Sérgio Ferreira, o mesmo que trabalhou com Lula na Presidência.
Num dos trechos principais da conversa, no seguinte diálogo, disse Bono, textualmente, palavra por palavra, ao ex-presidente do Brasil:
-Deixe-me dizer uma coisa que talvez seja impertinente.
-Pode dizer...
-... o seu trabalho, agora que você deixou a presidência, ele de certa forma só começou. Deixe-me sugerir que há um trabalho maior, que envolve 1 bilhão de pessoas, e sua presença física...
-Sim...
- Você é nosso chefe! Nós temos 2 chefes. Nelson Mandela...eu fui do movimento anti-apartheid quando o Nelson Mandela pediu para eu me envolver... temos o Nelson Mandela e (Desmond) Tutu, mas eles se aposentaram. Nós olhamos em volta e quem pode nos ajudar a levar as coisas adiante? Nós trabalhamos com a direita e com a esquerda, com Bush...
Nesse instante, Bono interrompe sua fala e pergunta:
-...bem, quem está à esquerda de Bush?
A resposta é de Joshua, o ex-assessor de Bush:
-À esquerda do Bush? Todo mundo está à esquerda do Bush...
Finda a gargalhada geral, Bono prossegue:
-...trabalhamos com a direita e com a esquerda, com Bush e com Gordon Brown. Mas esse modelo antigo quebrou. Agora há um novo centro.
-Sim...
-Eu sugiro que o seu destino é pegar isso que você fez no Brasil e levar adiante. Eu tremo ao dizer isso, porque o senhor já poderia se aposentar, mas o senhor é um lutador e está pronto para a batalha.
Sob atenção e testemunho de Joshua Bolten e dos demais, e em meio a elogios, disse ainda Bono Vox a Lula:
- O senhor é um homem mágico, mas nós não acreditamos em mágica, acreditamos em estratégia e sabemos que o senhor tem estratégias. Nós queremos conhecer as suas estratégias.
Lula, na síntese de sua resposta, disse:
-Eu quero que vocês saibam que eu estou nessa luta pela África de corpo e alma.
No início da argumentação, Lula discorreu sobre seu período de governo.
Falou das iniciativas em relação ao continente africano (embaixadas, fábrica de retro-virais, a universidade federal Luso-Afro-Brasileira em Redenção, entre outros exemplos) e relatou:
-A elite brasileira me criticou muito por isso, mas para mim o Oceano Atlântico é apenas um rio (...) o Brasil tem uma imensa fronteira com a África e muitas possibilidades de parcerias.
Na sequência, o ex-presidente esmiuçou algumas políticas públicas do seu período; do Bolsa Família e ampliação do mercado interno ao Luz para Todos, contou que seu governo "foi bom também para os ricos" e, em determinado momento, deve (é de se supor) ter provocado alguma perplexidade no ex-assessor de George Bush. Isso, no instante em que disse:
- Foi preciso um metalúrgico socialista para implantar o capitalismo no Brasil e ampliar a criação de empregos...
Hamilton Fux
O TERCEIRO SHOU FOI INESQUECIVEL!!!!!!!! VALEU U2 VOCES SÃO DE MAIS THE EDGE AMO TE!!!!!!! ES MUITO BOM.......
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