UMA VERGONHA QUE FERE A TODOS.

VIVOS SÃO ELES.

Vivemos num país onde as empresas de comunicação e operadoras de telefonia e internet fazem com o consumidor o que querem. Aqui na região sul-fluminense, a VIVO nos oferece um serviço de péssima qualidade e prejuízos incalculáveis são gerados diariamente para o povo graças ao descaso da operadora. Já faz uma semana que os celulares VIVO estão em verdadeiro colapso. Percebo que a VELOX também nos oferece um serviço chinfrim. Não sou cliente TIM, OI, CLARO ou NEXTELL, mas imagino que a bagunça seja mais ou menos similar. O pior de tudo é que pagamos as taxas mais caras e absurdas do mundo por serviços medíocres. Mas o que ainda é pior é que ficamos indefesos graças a conivência e morosidade da justiça. Em todas as varas judiciais do país, percebemos que as indenizações, quando pequenas e tardias, só são deferidas após um longo e desalentador percurso e confrontos cansativos contra conchavos entre advogados das grandes empresas e mediadores da justiça, pois há muito nossos juízes abdicaram de atender tal demanda e "terceirizaram" a prerrogativa para "amadores" . Estamos a mercê desse conluio e agora nas proximidades do Natal, com a natural alavancada de vendas, mais consumidores estarão competindo conosco por um mínimo de respeito e compatibilidade de linhas e serviços. O lucro fácil virou moda no país, e a nós, indefesos, só nos restar arcarmos com os prejuízos a que somos submetidos. Na contra-mão da história, experimente ficar dois meses sem pagar as altíssimas contas para ver se sua linha não será abruptamente cortada e seu nome não ficará negativado perante os órgãos de proteção de crédito, sem que você tenha a mínima chance de defesa prévia. As entidades classistas do comércio que detém o poder de negativação, poderiam nos efetuar um grande serviço ao se rebelarem perante as operadoras e não realizarem a negativação enquanto não nos fosse oferecido um serviço de qualidade como os prometidos nas vultosas e magalômanas propagandas na mídia para nos seduzir. Mas isso, confesso, seria querer demais de uma gente tão complascente, pusilânime e inoperante para a sociedade.