A MINHA BARRA MANSA.
Me desculpe o meu berço Leopoldina, meu primeiro grande amor, mas me casei com essa terra, e esse amor se procriou.
Já subi no alto Santa Rosa, onde entre um beijo roubado quis pegar as estrelas. Já desfilei nas suas passarelas, pistas e ruas, que são minhas que são suas, pelos bens que o Senhor nos doou.
Já torci pelo Leão, e com garras afiadas vi meus meninos campeões. Meninos esses, transformados em marginais pelas notas sociais das linhas vis dos marrons.
Já ganhei, já perdi, já chorei, há sorri, e no meu Palácio de Guapy me encastelei. Nessa casa suntuosa senti o aroma da rosa do frescor da nova lei.
Nosso parque já foi livre e quantas vezes dentro dele declamei minha paixão. Hoje, mesmo trancafiado, é um gigante injustiçado, mas basta o olhar fechado para ouvir o seu perdão.
Entre bailes e baladas, até as tardes madrugadas, amanheci o meu viver. E nos bares dos amigos, irmãos divinos concedidos, o meu peito desnudei.
Nossa gente é minha gente, e mesmo sem cá ter parente, minha família é isso aqui. Estou distante dos primos, dos passados e dos mimos, mas é nessa terra que ser homem descobri.
Sei que não são só flores, devaneios e amores tudo o que eu conquistei. Reconheço os espinhos que me ferem em desalinhos ao amor que eu empreguei.
Mas nada há de apagar essa força que me apega, e essa raça que não nega, jamais me abandonará. Meu coração já tem dono, e mesmo quando o abandono, e para cá que corro a regressar.
Chegará porém, a hora, de um dia ir embora, para nunca mais voltar, mas jamais esquecerei, que nos meus sonhos dourados, nesse chão abençoado, fiz me um pouco como rei.
Tenho pouco quase nada de matéria em minha mão. Mas ganhei filhos e neta e o meu maior amor. E para eles eu suplico, rogo em preces e dedico essa pequena lembrança: - Não apaguem essa chama, não ofendam esse chão, e quando lembrarem de mim, amem mais a Barra Mansa.
Você está chateado com alguma coisa. Deve ser injustiça? Isso dói, incomoda, aporrinha. Você fez o que fez por algo superior, porém quem acredita? Alguém acredita, podes crer!
ResponderExcluirSer injustiçado é ruim né? Ver sua família chateada com as mentiras que falam a seu respeito é ruim né? A liberdade de pensarem o que quiserem a seu respeito não dá o direito a ninguém de escreverem bobagens né? Você, como homem inteligente, como o homem de família que é, como pai e avô, talvez, a partir desse monte de injustiças, releve alguns fatores antes de fazerseus comentários e dizer suas verdades sobre a vida e decisões de outras pessoas. Não desejo seu mal. Mas desejo que essa experiência ruim te faça repensar suas próprias ações
ResponderExcluirNão inverta os fatos, por favor. As pessoas contra quem eu me insurgi, porém sem atacar a moral familiar nem a honra pessoal, foram aquelas que por fins pólíticos eleitoreiros, de forma inescrupulosa e covarde, tacharam meu amigo Ademir Melo de traficante, viciado, pedófilo, cafetão, assassino e miliciano. Eles não tiveram pena nenhuma de Ademir nem da sua família, mas contra eles, deixei as famíliaa de lado e só mostrei as verdades, os fatos e os documentos. Não tranforme demônios em anjos. São bem distintos.
ExcluirAmigo Júlio, as pessoas não tinham o direito de tachar o Ademir, tão maldosamente, porém meu caro, todos sabemos que ele, Ademir, foi agraciado demasiadamente com votos dos eleitores de Barra Mansa, porque para ser prefeito seria demais, não tem competência para tanto, o eleitor sabe reconhecer, mesmo se enganando as vezes e/ou sempre, chega um momento de reflexão, Jonas também não tem competência e verás que daqui a quatro anos iremos ter a prova disso, políticos conseguem enganar um povo por muito tempo, mas não conseguem enganar o tempo todo, vide Roosevelt com Zé Renato, um também descapacitado para o cargo e deu no que deu. Inês enganou o eleitor só uma vêz para a prefeitura, agora se depender dos votos só de Barra Mansa não se reelege.
ExcluirAções e que, assim, seja tão feliz quanto permita que outras pessoas sejam. Que sinta o gosto da liberdade sem ser tolido em suas decisões e escolhas.
ResponderExcluirAproveite o que lhe fizeram de ruim e extraia o que há de melhor nesta adversidade momentânea.
Você é uma pessoas boa e, apesardese esforçar para provar o contrário, continuo nutrindo uma simpatia antiga por vc... Permita que ela realmente volte a existir entre nós.
Um abraço, de um cara que te teve como amigo e que hoje prefere, no anonimato, o momento, se existir, de voltar à sua convivência.
Ps.
ResponderExcluirEsse comentário foi feito para q apenas vc o leia. Nao o publique. Nao há necessidade.
Abs.
A ressalva veio depois. Já foi.
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