sexta-feira, 12 de abril de 2013

A NOVELA - VERSÃO OFICIAL.

Prefeitura apresenta ‘As verdades do Pátio de Manobras’ à população
Das nove passarelas anunciadas pelo governo anterior, apenas quatro constam hoje no projeto do DNIT
As obras de remoção do Pátio de Manobras, tão aguardadas e sonhadas pela população de Barra Mansa, não serão entregues pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) – contratante da obra – da maneira como foi divulgado pelo governo anterior. Isso porque a maioria das inserções anunciadas pelo ex-prefeito não constam no contrato do DNIT, entre elas as nove passarelas que seriam construídas. Na verdade, serão apenas quatro: uma próxima ao Campo do Ferroviário, uma no viaduto Alexandre Fischer (já concluída), outra perto da entrada do Parque da Cidade (que já está pronta) e a última na entrada do bairro Saudade.
Essas e outras informações sobre o projeto foram apresentadas pelo prefeito Jonas Marins e o secretário municipal de Planejamento Urbano, Ronaldo Alves, durante reunião na noite desta quinta-feira, dia 11, no auditório da Aciap (Associação Comercial de Barra Mansa). “Gostaríamos de deixar claro que somos a favor desta obra, mas que a execução não é nossa e sim do DNIT. Por isso, desde que assumimos temos nos reunido não só com representantes do DNIT, mas também da ANTT, MRS e FCA para tomarmos conhecimento de tudo antes de apresentar à população a verdade sobre esta obra”, disse Jonas, ressaltando que a prefeitura entrou apenas apoiando à obra.
O prefeito informou que, durante a última reunião com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, ouviu do próprio DNIT que eles não tinham conhecimento da maquete eletrônica apresentada pelo governo anterior. Inclusive, usada pelo ex-prefeito durante a campanha eleitoral no ano passado. “Mostraram uma ilha de fantasia, mas vamos receber minimamente quatro passarelas e dois viadutos”, frisou, se referindo aos viadutos de Saudade, que já está pronto, mas que depende de melhorias na Rua Prefeito João Luiz para ser inaugurado; e o próximo à Saint Gobain, que está em fase de construção.
De acordo com o secretário de Planejamento, as três novas entradas prometidas na maquete eletrônica também não constam mais no contrato da obra. “A segunda revisão do projeto, negociada pelo DNIT com a construtora Integral, retirou a execução de diversos trechos rodoviários transferindo a responsabilidade para a prefeitura. Nossa preocupação é a obtenção de recursos financeiros capazes de permitir essa transferência de responsabilidade”, disse Ronaldo.
Jonas levantou ainda outro ponto, de que a obra só vai beneficiar a ferrovia. A intenção do DNIT, segundo o prefeito, é cercar toda a malha ferroviária. “Querem criar um muro de Berlim na cidade. Essa obra está acontecendo para fechar as passagens de nível e, com isso, os trens passarem ainda mais rápido pelo município. Isso atenderá os interesses corporativos da CSN e da ferrovia. Os trens de carga da empresa quando chegam próximo as passagens de nível precisam reduzir a velocidade, gastando mais combustível e tempo”, informou.
De acordo com o secretário de Planejamento, uma das preocupações da prefeitura é com relação a mobilidade urbana, que não é bem resolvida no projeto. “Mesmo não estando prevista da forma adequada, estamos lutando para que seja melhorada essa questão”, informou Ronaldo. “Até concordamos em fechar as passagens de nível, mas desde que tenha uma alternativa de mobilidade urbana, que de fato melhore a qualidade de vida para a população. Do jeito que o projeto está sendo executado, a tendência é que a mobilidade urbana da cidade fique ainda pior do que é hoje”, frisou Jonas. 
Segundo Ronaldo, dos R$ 41,3 milhões previstos inicialmente para obra, o valor hoje ultrapassa R$ 60 milhões, entre execução e fiscalização. “O estranho é que, apesar do valor inicial ter sido aumentado, a obra sofreu vários cortes em seu projeto original licitado”, destacou o secretário.
Com relação às desapropriações, Ronaldo informou que, por enquanto, apenas uma pequena parcela dos moradores que terão seus imóveis desapropriados ou indenizados aceitou a proposta do DNIT. “O atraso da obra está diretamente ligado à questão da desapropriação, uma vez que ela só continuará em ritmo normal quando este problema for resolvido”, disse, acrescentando que as obras em Anísio Brás continuam, mas, segundo técnicos do DNIT, já estão com mais de um ano de atraso. 
Passarelas – Preocupado com a questão do fechamento das passagens de nível, principalmente a que fica na altura da Rua Duque de Caxias, o prefeito Jonas Marins já se reuniu diversas vezes com o vice-governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. “Procurei o Pezão para ver se o governo do Estado assume a construção da passagem de pedestres no local, mas não tivemos resposta ainda porque o município não está de posse dos projetos. No entanto, vamos continuar lutando por essa parceria”, informou. De acordo com Jonas, a prefeitura irá realizar diversas audiências públicas com a população para mostrar a verdade da obra do Pátio de Manobras.

Coordenadoria de Comunicação Social
Prefeitura de Barra Mansa
(24) 2106-3425 | 2106-3521

4 comentários:

  1. Que triste sina, haviam pessoas que proclamavam aquele engôdo de Roosevelt, como o melhor prefeito que Barra Mansa tivera, agora temos Jonasthoniam, um cara fraco de idéias e alienado via maçonaria e pc do b, enfim temos o que merecemos, por ter sido um povo que sempre se vendeu e sem raça para lutar contra todo tipo de injustiças que sofremos.

    ResponderExcluir
  2. Em resumo, pátio de manobras já era, essa é a resposta ao povo Barramansense, que até hoje acredita na democracia petista; nada mais é que a escravidão, através da diversão e consumismo, deixa o povo tão feliz que se contenta em ser escravo, veja que nosso prefeito, das mais de cem promessas pré eleitorais que fêz, só cumpriu a do carnaval na avenida, porque não tem como prioridade a educação?

    ResponderExcluir
  3. A busca de soluções para este problema há mais de 50 anos,é que por vezes sair voando como fizeram os grupos passados,às vezes com calma e atenção,em alguns casos tão impulsiva e precipitadamente, não resolveram, o que importa é que se busque de cabeça erguida e nunca rastejando como sempre o fizeram, é chegada a hora de criarmos coragem e problemas para esta passagem de trens em Barra Mansa.

    ResponderExcluir
  4. ficaria mais viável se o leito da ferrovia fosse subterrâneo. Hoje já existe tecnologia para isso. Eliminaríamos os viadutos, o muro e aproveitaríamos melhor o espaço deixado pela retirada dos trilhos! E acho até que ficaria mais barato. Pois o que incomoda tb é o barulho do trem passando. Os comerciantes não seriam prejudicados, talvez menos casas seriam desapropriadas e um projeto mais humano de reurbanização do local poderia ser realizado!

    ResponderExcluir

Por favor, nosso Blog não aceita mais comentários não identificados. Por obséquio, realize seu registro. Grato.