COISAS DO DESTINO.
O leitor de nosso Blog deve estar perguntando que foto é essa e o que isso tem a ver comigo. Pode parecer que não, mas tem um bocado. Esta foto é de uma recentíssima audiência oferecida pelo Governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, no ato da cessão de imóvel para construção do MEMORIAL DA LIBERDADE PRESIDENTE JOÃO GOULART, em Brasília. Ao lado dele está o Senador gaúcho Pedro Simon, um dos raros exemplos de moralidade pública vivos de nosso País. Foi da sua voz que ouvi os primeiros discursos que me chamaram atenção para a nossa realidade, quando ainda residia no Rio Grande do Sul. A ele, junto de meu pai, devo o meu despertar para a política. Ao lado de Simon está João Vicente Goulart, filho de nosso eterno Presidente João Goulart, o lendário Jango. E finalizando, está minha priminha, Verônica Fialho, esposa de João Vicente e Diretora do Instituto João Goulart. Tive o prazer de dividir o mesmo teto com essa linda criança transformada numa notável e combativa mulher, tanto em Porto Alegre quanto em Ipanema, no Rio de Janeiro. Verônica, que na outra foto está abraçada com Pedro Simon, é filha de minha segunda mãe, saudosa Tia Lúcia, que nos deixou precocemente em 1977, mas jamais sairá de minha lembrança. Lúcia era casada com o irmão de minha mãe, Luiz Filipe Fialho, com quem aprendi a ter o meu irremediável coração rubro-negro.
A família Goulart e minha prima Verônica, tiveram mais um recente motivo de orgulho, pois Christopher Goulart, filho de João Vicente e neto de Jango, assumiu uma cadeira na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
Há alguns anos atrás, tive o prazer de conhecer João Vicente numa rápida visita que ele nos fez na Câmara de Barra Mansa. Jamais poderia imaginar que nossos laços estariam fraterna e eternamente unidos pela comunhão dele com minha prima. Coisas do destino. Agradável e sábio destino.
Viva Jango! Viva Vicente! Viva Lúcia! Viva a Liberdade! Viva a História! Viva os ideais! Viva a Luta! Viva Verônica!
Maquete gráfica do futuro Memorial da Liberdade João Goulart.
Julinho, desconhecia essa ligação sua com a família Goulart. Conheci o então presidente, do qual guardo um autógrafo. Era amigo do meu pai, a quem chamava carinhosamente de "marcha lenta" e com quem frequentemente viajava quando no Rio. NO conto "Marcha Lenta e o Presidente", coluna Vidas Contadas na Voz da Cidade, relato o relacionamento. Jango foi meu incentivo inicial para a vida política já no Rio. Quando o João Vicente, que conheci pequeno, veio à Barra Mansa, falei com ele sobre meu pai e ele se emocionou. Francis Bullos
ResponderExcluirPriminho danado, me emocionando no domingo de manhã. Saudades da mamãe Lúcia e de toda aquela luz que ela irradiava e daquele amor enooorme que distribuía, saudade de ter nesse planeta pessoas como ela.
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