ASAS DO ESPORTE.

FÊNIX - UM ORGULHO CONTRA O PRECONCEITO.

Sábado passado, a equipe do Fênix, consagrou-se como o time de melhor campanha na 2ª divisão do futebol do estado do Rio de Janeiro, faltando apenas uma rodada para o término da primeira fase. Venceu com propriedade a ex-líder Quissamã, completando a sua sétima vitória consecutiva. Todos os seus adversários na chave foram batidos com autoridade, um a um, pelo Fênix.

O clube que tem sede em Barra Mansa e é desprezado pela imprensa e pela administração municipal, prova que o esporte está acima de politicagens e parcerias “suspeitas”. Enquanto isso, o Barra Mansa Futebol Clube, que vem sendo sistematicamente contemplado com verbas públicas municipais, mesmo de forma ilegal, como ocorreu no ano passado no famigerado caso de lavagem de dinheiro PMBM X FEBAM x CLUBE DO RECANTO X BARRA MANSA FC, perdeu para o inexpressivo Juventus no campeonato da terceira divisão.

A falta de sensibilidade e o revanchismo da prefeitura municipal, abençoados pela imprensa através de polpudas verbas do erário, já fez esse ano o time de Futsal de Barra Mansa passar a inusitada vergonha de ser eliminado na primeira fase, só porque a PMBM mudou o local de mando de campo em retaliação ao deputado Ademir Melo, que é o atual presidente do conselho deliberativo do Clube Municipal, em cujo ginásio esportivo a cidade fez épica tradição no certame. Agora, pelo andar da carruagem, veremos o Barra Mansa Futebol Clube, dirigido por algumas pessoas abnegadas, mas totalmente amadoras, e acompanhadas de velhos “parasitas esportivos”, continuar no marasmo da terceirona e possivelmente assistiremos o Fênix pleitear com justiça uma vaga na elite do futebol carioca, sem o menor apoio da prefeitura.

Esse é um quadro da cidade que reflete todo o cenário administrativo. A competência, a capacidade, o planejamento ficam sempre em segundo plano para que a vaidade, as ilicitudes, as “panelinhas”, e os apaniguados, possam imperar e gastar a receita municipal, tão dilapidada nos últimos anos. O esporte é muito maior do que isso, mas a cegueira e o egocentrismo do pachá de Apiacá e seus sucessores e asseclas, que não nutrem amor pela cidade que lhes garante bem-estar e conforto, não permitem que resgatemos nosso passado de glórias e recuperemos nossa auto-estima sepultada prematura e covardemente pela turma do “bem”.