MARTHA ROCHA
PUBLICADO EM 06 DE NOVEMBRO DE 2009.
FOLCLORE DE BARRA MANSA – II.
O causo anterior foi usado por mim num determinado momento político: No governo Inês Pandeló, Barra Mansa atravessou sérios problemas administrativos. A prefeita, bem intencionada, mas inexperiente, cercou-se de pessoas incapazes para ocupar os cargos destinados a elas. Muitas por puro desconhecimento técnico, e outros por má fé mesmo. A Câmara, através do vereador Joaquim Pitombeira foi palco e quartel general de uma oposição ferrenha e contundente. É verdade que Pitombeira bancava os textos que fazíamos para ele. Ninguém duvidada disso. Todos sabiam que os panfletos assinados por Pitombeira tinham outros autores e a maioria absoluta era de minha titularidade. Nunca fizemos muito segredo disso. Só não concordava com panfletos apócrifos. Covardia nunca foi a nossa praia. Depois, passei eu mesmo a assinar alguns textos que eram postados nos jornais da época. Um destes secretários da Inês, um engenheiro que aliava incompetência com interesses pessoais escusos, partiu em defesa da administração, e na sua coluna “jornalística” rebatia nossas críticas.
Faço um aparte para contar um detalhe imprescindível para a compreensão da história: Quando fui Secretário de Governo de Barra Mansa, tinha como colega na pasta de Administração, a Senhora Doricléia Pineschi de Oliveira, pessoa que faz parte da história contemporânea do Sul-Fluminense. Ela tinha um carinho especial por mim e me achava com alguns encantos físicos com todo o respeito, afinal tinha idade para ser minha mãe. Apelidou-me de Marta Rocha por crer que eu tinha semelhanças faciais com a eterna Miss Brasil. Puro exagero, mas entendi o chamego. Evidentemente os amigos não perderam a oportunidade de levar a alcunha para um sentido mais jocoso. Nunca liguei para isso nem para apelido nenhum, até achava graça, como ainda acho até hoje quando alguns íntimos me tratam assim. Nunca tive a menor dúvida da minha heterossexualidade, mas sem nenhum preconceito contra ninguém.
Pois então, o Engenheiro, baixinho, gordinho, careca e mal acabado, usou desta faceta, pois no Governo que participei, infelizmente ele também fez parte por um período nefasto. E colocou em uma de suas inócuas colunas o seguinte texto: “..Tem uma Marta Rocha lá na Câmara, que fica falando bobagens pelos corredores e soltando calúnias contra nosso Governo honesto, democrático e popular, blábláblá...blábláblá...”.
No dia seguinte, escrevi meu artigo citando a passagem mencionada no post anterior, para justificar a minha resposta em forma de poesia:
“Um baixinho indecente,
Feio e mal-acabado,
Num ato inconseqüente,
Chamou-me de afeminado.
Fosse eu então mulher,
Bela como Marta Rocha,
Vomitava no baixinho,
Gordo, careca e broxa”.
Dizem que ao ler a coluna, ele saiu às ruas me procurando para tirar satisfações.
Pena que não achou até hoje.
Seria um grande prazer.
PUBLICADO EM 06 DE NOVEMBRO DE 2009.
FOLCLORE DE BARRA MANSA – II.
O causo anterior foi usado por mim num determinado momento político: No governo Inês Pandeló, Barra Mansa atravessou sérios problemas administrativos. A prefeita, bem intencionada, mas inexperiente, cercou-se de pessoas incapazes para ocupar os cargos destinados a elas. Muitas por puro desconhecimento técnico, e outros por má fé mesmo. A Câmara, através do vereador Joaquim Pitombeira foi palco e quartel general de uma oposição ferrenha e contundente. É verdade que Pitombeira bancava os textos que fazíamos para ele. Ninguém duvidada disso. Todos sabiam que os panfletos assinados por Pitombeira tinham outros autores e a maioria absoluta era de minha titularidade. Nunca fizemos muito segredo disso. Só não concordava com panfletos apócrifos. Covardia nunca foi a nossa praia. Depois, passei eu mesmo a assinar alguns textos que eram postados nos jornais da época. Um destes secretários da Inês, um engenheiro que aliava incompetência com interesses pessoais escusos, partiu em defesa da administração, e na sua coluna “jornalística” rebatia nossas críticas.
Faço um aparte para contar um detalhe imprescindível para a compreensão da história: Quando fui Secretário de Governo de Barra Mansa, tinha como colega na pasta de Administração, a Senhora Doricléia Pineschi de Oliveira, pessoa que faz parte da história contemporânea do Sul-Fluminense. Ela tinha um carinho especial por mim e me achava com alguns encantos físicos com todo o respeito, afinal tinha idade para ser minha mãe. Apelidou-me de Marta Rocha por crer que eu tinha semelhanças faciais com a eterna Miss Brasil. Puro exagero, mas entendi o chamego. Evidentemente os amigos não perderam a oportunidade de levar a alcunha para um sentido mais jocoso. Nunca liguei para isso nem para apelido nenhum, até achava graça, como ainda acho até hoje quando alguns íntimos me tratam assim. Nunca tive a menor dúvida da minha heterossexualidade, mas sem nenhum preconceito contra ninguém.
Pois então, o Engenheiro, baixinho, gordinho, careca e mal acabado, usou desta faceta, pois no Governo que participei, infelizmente ele também fez parte por um período nefasto. E colocou em uma de suas inócuas colunas o seguinte texto: “..Tem uma Marta Rocha lá na Câmara, que fica falando bobagens pelos corredores e soltando calúnias contra nosso Governo honesto, democrático e popular, blábláblá...blábláblá...”.
No dia seguinte, escrevi meu artigo citando a passagem mencionada no post anterior, para justificar a minha resposta em forma de poesia:
“Um baixinho indecente,
Feio e mal-acabado,
Num ato inconseqüente,
Chamou-me de afeminado.
Fosse eu então mulher,
Bela como Marta Rocha,
Vomitava no baixinho,
Gordo, careca e broxa”.
Dizem que ao ler a coluna, ele saiu às ruas me procurando para tirar satisfações.
Pena que não achou até hoje.
Seria um grande prazer.
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