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PUBLICADO EM 21 DE OUTUBRO DE 2009
PUBLICADO EM 21 DE OUTUBRO DE 2009
AMARELINHO, MAIS UMA VÍTIMA DA DITADURA.
Domingo passado, como era de hábito, fui no Amarelinho no Ano Bom, manter a tradição de torcer para o meu Mengão ao lado do parceiro de fanatismo Luiz Cláudio. Tem dado certo. Vimos a vitória do Pet e dos outros dez e tomamos a costumeira cervejinha. Normalmente depois do jogo, amigos vão se juntando e colocamos em dia as notícias do fim de semana e ficamos com todos os micos pagos registrados. Este mesmo bar, seja nos domingos ou em algumas quintas e sextas, ousou colocar música ao vivo. Este mesmo local ficou notabilizado por assentar diversas mesas compostas só por mulheres (o que é raríssimo neste condado), pois nunca foram importunadas nem discriminadas. Este mesmo local serviu como ponto de partida para baladas por aí afora. Este mesmo pequenino espaço serviu para amigos se conhecerem e debates interessantes rolarem. Apenas dez mesas, mas que foram palco de muita coisa legal. Pois é, ...FORAM. Neste domingo, a casa fechou. Não agüentou a pressão fiscal e o preconceito contra a música que assola nossa Barra Mansa. A Padaria do lado arrematou o espaço. Ficaremos mais gordos com pães e presuntos na frente da tv e mais burros e chatos sem música nem arte. Esta é a tendência.
Na saideira, Figurótico e Pança tocaram as últimas notas no local. Confesso que as lágrimas rolaram por dentro e por fora. Em minutos viajei em tantos momentos bons passados ali, local de resistência aos desmandos e abusos do restaurante grande que fica ao lado.
A vida ficou mais triste e a burguesia falida ganhou mais uma. Agradeci ao Leandro Big-Mac pelo carinho sempre dispensado, tomei a saideira, paguei a conta e sai com a alma em luto.Vou tentar juntar os cacos e reagir. Vem comigo.
Domingo passado, como era de hábito, fui no Amarelinho no Ano Bom, manter a tradição de torcer para o meu Mengão ao lado do parceiro de fanatismo Luiz Cláudio. Tem dado certo. Vimos a vitória do Pet e dos outros dez e tomamos a costumeira cervejinha. Normalmente depois do jogo, amigos vão se juntando e colocamos em dia as notícias do fim de semana e ficamos com todos os micos pagos registrados. Este mesmo bar, seja nos domingos ou em algumas quintas e sextas, ousou colocar música ao vivo. Este mesmo local ficou notabilizado por assentar diversas mesas compostas só por mulheres (o que é raríssimo neste condado), pois nunca foram importunadas nem discriminadas. Este mesmo local serviu como ponto de partida para baladas por aí afora. Este mesmo pequenino espaço serviu para amigos se conhecerem e debates interessantes rolarem. Apenas dez mesas, mas que foram palco de muita coisa legal. Pois é, ...FORAM. Neste domingo, a casa fechou. Não agüentou a pressão fiscal e o preconceito contra a música que assola nossa Barra Mansa. A Padaria do lado arrematou o espaço. Ficaremos mais gordos com pães e presuntos na frente da tv e mais burros e chatos sem música nem arte. Esta é a tendência.
Na saideira, Figurótico e Pança tocaram as últimas notas no local. Confesso que as lágrimas rolaram por dentro e por fora. Em minutos viajei em tantos momentos bons passados ali, local de resistência aos desmandos e abusos do restaurante grande que fica ao lado.
A vida ficou mais triste e a burguesia falida ganhou mais uma. Agradeci ao Leandro Big-Mac pelo carinho sempre dispensado, tomei a saideira, paguei a conta e sai com a alma em luto.Vou tentar juntar os cacos e reagir. Vem comigo.
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