POETA SIM, MAS NÃO MUITO
PUBLICADO EM 22 DE OUTUBRO DE 2.009
Recebi e-mails de amigos que ao verem meu perfil no blog, não entenderam a minha auto qualificação de poeta. Realmente não é o meu ófício mas arrisco umas linhazinhas. Há quase trinta anos atrás, na adolescência, escrevi o poema abaixo, dando início a alguns outros e achei que dava para continuar tentando. Aceitem como modesta prova inicial da minha pretensão:
"Quando os olhos se encontram, a respiração ofega,
o coração vacila, o tremor aumenta.
Bem que a gente tenta manter o olhar,
mas existe o medo, medo de amar.
Bem que a gente quer,
ter uma mulher,
pra na noite fria,
ter a mão amiga,
que vem graciosa,
que vem gratuita,
sincera,
e espera,
a gente adormecer.
Mas entre o sonho e a vida,
algo me intriga:
Por que a gente tanto quer,
mas tem medo de achar?
Deve haver algum lugar,
entre o céu e o mar,
no meio do espaço,
que neste cansaço,
de tanto procurar,
a gente enconste sonolento,
ao barulho do vento,
sonhando em sonhar,
e sem querer na desistência,
a insistência do destino,
nos faça de vez menino,
nos faça enfim amar.
PUBLICADO EM 22 DE OUTUBRO DE 2.009
Recebi e-mails de amigos que ao verem meu perfil no blog, não entenderam a minha auto qualificação de poeta. Realmente não é o meu ófício mas arrisco umas linhazinhas. Há quase trinta anos atrás, na adolescência, escrevi o poema abaixo, dando início a alguns outros e achei que dava para continuar tentando. Aceitem como modesta prova inicial da minha pretensão:
"Quando os olhos se encontram, a respiração ofega,
o coração vacila, o tremor aumenta.
Bem que a gente tenta manter o olhar,
mas existe o medo, medo de amar.
Bem que a gente quer,
ter uma mulher,
pra na noite fria,
ter a mão amiga,
que vem graciosa,
que vem gratuita,
sincera,
e espera,
a gente adormecer.
Mas entre o sonho e a vida,
algo me intriga:
Por que a gente tanto quer,
mas tem medo de achar?
Deve haver algum lugar,
entre o céu e o mar,
no meio do espaço,
que neste cansaço,
de tanto procurar,
a gente enconste sonolento,
ao barulho do vento,
sonhando em sonhar,
e sem querer na desistência,
a insistência do destino,
nos faça de vez menino,
nos faça enfim amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, nosso Blog não aceita mais comentários não identificados. Por obséquio, realize seu registro. Grato.