QUIM-QUIM MALQUISTO
PUBLICADO EM 10 DE NOVEMBRO DE 2009
FOLCLORE DE BARRA MANSA - IV.
Era semana cívica em Barra Mansa. Havia desfile no Centro da cidade. Ainda pairavam no ar comentários sobre a cassação do suplente de Deputado federal Féres Nader, por supostos desvios no orçamento da União. O episódio ficou conhecido nacionalmente pelas páginas da VEJA como "Anões do Orçamento". A cassação de Féres, talvez tenha sido o único caso no mundo de um deputado cassado na condição de suplente por malversação do erário. Até hoje ainda não entendi muito bem.
Bem, mas o certo é que Féres, meu grande amigo, não estava gozando de um cartaz muito grande perante o eleitorado. Mas para testar a sua popularidade, Féres foi à Avenida Joaquim Leite no Centro da cidade, no saudoso tempo em que o desfile era lá e jamais deveria ter saído, para cumprimentar amigos, afinal eleições estavam próximas e consangüíneos seus estavam na disputa.
Como a rua estava muito cheia, foi difícil para Féres ser notado.
Inteligente e perspicaz, Féres resolveu atravessar a rua para ser percebido pelo povão.
Para não fazer o ato só, pois político que se preza não vai sozinho nem ao banheiro, Féres chamou seu fiel escudeiro, o recente falecido Quim-Quim, amigo leal de longa data de Féres, para acompanhá-lo na missão.
Ao atravessarem a rua entre um desfile e outro, e serem observados pela multidão, uma estrondosa e sonora vaia ecoou na Avenida.
Féres, imediatamente, do alto de sua impagável rapidez de raciocínio e absoluta segurança em relação ao seu prestígio perante o povo barramansense, não titubeou e mandou na lata do seu acompanhante:
-Quim-quim, preciso escolher melhor as companhias com que vou às ruas. Ouviu as vaias que o povo te deu? Eles não gostam muito de você!!!
PUBLICADO EM 10 DE NOVEMBRO DE 2009
FOLCLORE DE BARRA MANSA - IV.
Era semana cívica em Barra Mansa. Havia desfile no Centro da cidade. Ainda pairavam no ar comentários sobre a cassação do suplente de Deputado federal Féres Nader, por supostos desvios no orçamento da União. O episódio ficou conhecido nacionalmente pelas páginas da VEJA como "Anões do Orçamento". A cassação de Féres, talvez tenha sido o único caso no mundo de um deputado cassado na condição de suplente por malversação do erário. Até hoje ainda não entendi muito bem.
Bem, mas o certo é que Féres, meu grande amigo, não estava gozando de um cartaz muito grande perante o eleitorado. Mas para testar a sua popularidade, Féres foi à Avenida Joaquim Leite no Centro da cidade, no saudoso tempo em que o desfile era lá e jamais deveria ter saído, para cumprimentar amigos, afinal eleições estavam próximas e consangüíneos seus estavam na disputa.
Como a rua estava muito cheia, foi difícil para Féres ser notado.
Inteligente e perspicaz, Féres resolveu atravessar a rua para ser percebido pelo povão.
Para não fazer o ato só, pois político que se preza não vai sozinho nem ao banheiro, Féres chamou seu fiel escudeiro, o recente falecido Quim-Quim, amigo leal de longa data de Féres, para acompanhá-lo na missão.
Ao atravessarem a rua entre um desfile e outro, e serem observados pela multidão, uma estrondosa e sonora vaia ecoou na Avenida.
Féres, imediatamente, do alto de sua impagável rapidez de raciocínio e absoluta segurança em relação ao seu prestígio perante o povo barramansense, não titubeou e mandou na lata do seu acompanhante:
-Quim-quim, preciso escolher melhor as companhias com que vou às ruas. Ouviu as vaias que o povo te deu? Eles não gostam muito de você!!!
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