DEUS PERMITE O DESEJO
PUBLICADO EM 29 DE OUTUBRO DE 2.009
SANTA EMOÇÃO.
O mundo viveu sua revolução sexual. Chegou a ficar desenfreada e ficava até difícil imaginar os limites a serem rompidos, tamanha a velocidade da liberação. Isto se deu mais profundamente entre o final dos anos 70 e na década de 80. Aí veio a AIDS. Não só os laboratórios farmacêuticos tiraram proveito da situação, mas as religiões usaram a pandemia para tentar reorganizar seus rebanhos. Exageraram na dose e criaram pânicos descabidos e até hoje as contra-informações sobre os reais grupos de risco ainda são confusas para o homem, principalmente os mais temerosos. O sexo livre virou pecado mortal e muitas pessoas passaram a se auto-condenar e auto-flagelar, penitenciando-se pelos pensamentos impuros inerentes a qualquer ser vivo. Nesse período fiz o poema abaixo, Abordando a transposição de barreiras em busca de momentos fulgazes de felicidade. É uma ode ao desejo carnal sem macular a religiosidade que deve estar presente também em cada um de nós. Espero que apreciem.
SANTA EMOÇÃO
Reze sua oração com euforia
Deixe entrar a magia e seu corpo arder
Deixe a rosa abrir e fluir a energia
Deixe a perna tremer e a boca gemer.
O desejo num beijo seduz e conduz
Para um toque de corpos, um raio de luz
Um encontro de amor, o desdém ao pudor
De dois anjos carentes, sedentos e nus.
São dois seres aflitos, um pouco malditos
Que não ligam pra nada a não ser o querer
São dois filhos de Deus que a carne uniu
E a pele ungiu num profano prazer.
Sinta então o fervor de um ato tão são
E depois do amor, a total comunhão
Em carinhos velados de corpos suados
Que ousaram a viagem da santa emoção.
Um pecado vivido, um dia a mais
Devoção de volúpias, uma prece fulgás
Saciada ansiedade e por nossa vontade
Nos amamos de novo, e dormimos em paz.
PUBLICADO EM 29 DE OUTUBRO DE 2.009
SANTA EMOÇÃO.
O mundo viveu sua revolução sexual. Chegou a ficar desenfreada e ficava até difícil imaginar os limites a serem rompidos, tamanha a velocidade da liberação. Isto se deu mais profundamente entre o final dos anos 70 e na década de 80. Aí veio a AIDS. Não só os laboratórios farmacêuticos tiraram proveito da situação, mas as religiões usaram a pandemia para tentar reorganizar seus rebanhos. Exageraram na dose e criaram pânicos descabidos e até hoje as contra-informações sobre os reais grupos de risco ainda são confusas para o homem, principalmente os mais temerosos. O sexo livre virou pecado mortal e muitas pessoas passaram a se auto-condenar e auto-flagelar, penitenciando-se pelos pensamentos impuros inerentes a qualquer ser vivo. Nesse período fiz o poema abaixo, Abordando a transposição de barreiras em busca de momentos fulgazes de felicidade. É uma ode ao desejo carnal sem macular a religiosidade que deve estar presente também em cada um de nós. Espero que apreciem.
SANTA EMOÇÃO
Reze sua oração com euforia
Deixe entrar a magia e seu corpo arder
Deixe a rosa abrir e fluir a energia
Deixe a perna tremer e a boca gemer.
O desejo num beijo seduz e conduz
Para um toque de corpos, um raio de luz
Um encontro de amor, o desdém ao pudor
De dois anjos carentes, sedentos e nus.
São dois seres aflitos, um pouco malditos
Que não ligam pra nada a não ser o querer
São dois filhos de Deus que a carne uniu
E a pele ungiu num profano prazer.
Sinta então o fervor de um ato tão são
E depois do amor, a total comunhão
Em carinhos velados de corpos suados
Que ousaram a viagem da santa emoção.
Um pecado vivido, um dia a mais
Devoção de volúpias, uma prece fulgás
Saciada ansiedade e por nossa vontade
Nos amamos de novo, e dormimos em paz.
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