A VOLTA REDONDA DOS QUE NÃO FORAM.

UM GORDO CHEQUE EM BRANCO.

Na sua coluna de hoje, o blog do Boechat, www.sergioboechat.blog.br, faz uma séria denúncia que merece nossa especial reflexão sobre os nefastos métodos aplicados pelo estilo "Neto" de governar Volta Redonda. 
A prefeitura da cidade estampou em uma série de mensagens publicitárias 'institucionais' para incutir na cabeça do cidadão voltarredondense que o pedido de empréstimo perante a Caixa Econômica Federal de quase 61 milhões de reais, que comprometerão as finanças da cidade durante os próximos 24 anos, e que foi aprovado a toque de caixa em regime emergencial na Câmara de Vereadores, é para atender ao Plano de Mobilidade Urbana da Cidade, com a construção de três novos viadutos, seis quilômetros e meio de calçadas, uma ponte, novas instalações rodoviárias, dezoito quilômetros de ciclovias... blá, blá, blá...competência...blá, blá, blá...com o povo...blá, blá, blá...honestidade...blá, blá, blá...construindo o futuro...blá, blá, blá...

Desconfiado com a operação, o vereador Paulo Baltazar conseguiu aprovar um pedido para a realização de uma Audiência Pública para debater o tema com a sociedade local, visto que o prefeito Neto não se deu ao 'luxo' de consultar ninguém para contrair o vultoso e irresponsável empréstimo mencionado, porém, graças a cassação do prefeito Neto, ocorrida na mesma semana da sessão pública, a audiência fora adiada. 
Ainda inconformado com ato da sua "criatura", o "criador", Baltazar, adentrou com um requerimento no Poder Legislativo determinando que  Neto enviasse cópia detalhada e integral do suposto plano de mobilidade urbana razão do financiamento proposto.

Para surpresa e espanto geral, no dia 11 de setembro, aniversário da queda das torres gêmeas em NY, Neto informou, oficialmente e através de documento protocolado,  que a prefeitura ainda NÃO elaborou o tal plano de mobilidade. Isso mesmo, após quase duas décadas de governo, Neto não tem ainda um plano de mobilidade para a cidade, mas mesmo assim, solicitou pedido de empréstimo de 61 MILHÕES DE REAIS para executar um PROJETO INEXISTENTE, a não ser no departamento de marketing da prefeitura. E o pior de tudo é que os vereadores aprovaram, sem nenhuma análise e por absoluta maioria, esse astronômico comprometimento financeiro que sacrificará o bolso dos cidadãos da Cidade do Aço por mais de duas décadas consecutivas.
Enquanto a Câmara Municipal de Volta Redonda, excluindo-se suas raras e nobres exceções de membros, for conivente com os desmandos administrativos de Neto e seus comparsas, ele continuará conduzindo os destinos da cidade como se ela fosse a sua cozinha ou o seu salão de jogos de baralho. É preciso também que o Ministério Público saiba estabelecer prioridades e se abstenha de tentar interferir em minúsculas questões internas de fôro administrativo de alguns poderes para poder sobrar tempo e atenção para os verdadeiros "ralos" de escoamento de verbas públicas.

Quer dizer então que o deputado Zoinho não pode gastar R$40.000,00 de aluguel de um carro (existente), para efetuar um serviço (realizado), previsto em uma verba orçamentária própria (legal), nem dizer que em Brasília não tem santo (verdade), porque ele não conferiu o endereço da locadora (com CNPJ real), mas por outro lado, Neto pode pegar R$61.000.000,00 (dinheiro público), para ser pago pelo povo (você), para gastar (do jeito que bem entende), na execução de um projeto (que sequer existe), e não satisfeito, ainda gasta outra pequena fortuna do erário (imprensa, cúmplices e parceiros) para divulgar obras que sequer foram projetadas? Tá bom. Fica assim.
Volta Redonda, CIDADE DO palh...AÇO.