DELÍRIOS E BOATOS.
Já manifestei aqui no Blog, que leio o jornal AQUI semanalmente e acho uma leitura interessante, mas as vezes é risível, principalmente quando o assunto é política em Barra Mansa. Recebi há minutos a edição do jornal semanal, do qual sou assinante, e atônito, li uma sub-matéria de capa: INÊS ajudou PMDB a vencer eleições da Câmara de BM. Página 20. Corri para a página 20 e constatei que era a última página do jornal com uma propaganda da PMVR. Procurei a matéria e a encontrei na página 12, com o sub-título: SURPRESA. Surpresa foi a minha ao ler o teor. Disse o jornal que nos bastidores da política barramansense corre o boato que o nome de Luis Antônio foi trabalhado como alternativa, tanto pelo prefeito Zé Renato, quanto pela deputada Inês Pandeló e que Baianinho trabalhava nos bastidores para detonar a candidatura petista (não havia candidatura petista). E a matéria segue com mais absurdos supondo um conchavo de bastidores que contou a desaprovação dos dois vereadores petistas. É muita bogagem para um texto só. Eu que participei de quase três horas de discussão e acordos entre os doze vereadores, em momento algum assisti absolutamente nada que corroborasse com o raciocínio absurdo e lunático. Daria para escrever um livro só para mostrar as irrealidades de tal afirmação, mas vou fazer um pequeno resumo: Haviam dois pré-candidatos ao cargo de presidente. Um, Baianinho (PV), que contava com a simpatia de mais cinco vereadores: Luis Antônio, Zé Abel, Uéslei, Guto e Elias. O outro pré-candidato era Lula (PMDB), que contava com o aval prévio de Leiteiro, Sônia, Marcelo e Vicentinho. O vereador Maurício ainda não havia definido o seu voto pois o colocou em discussão interna de seu partido. É bom frisar que caso o vereador Maurício manifestasse o voto em Lula, e fosse constatado o empate de 6x6, Lula seria o presidente por ser mais velho, segundo o regimento da casa. Acontece que o PT não concordava (com o aval da deputada Inês) em votar para presidente em vereador do PMDB e manifestou a hipótese de orientar o voto para seus dois edis (Maurício e Marcelo), na vereadora Sônia (PSB). Como a vereadora também é mais velha que Baianinho, o empate a favoreceria. Acontece que horas antes do pleito, a deputada Inês determinou que ou Maurício (PT) fosse o candidato alternativo (mais idoso que Baianinho também) ou o voto fosse para Baianinho, provavelmente para abrir canal de composição com o PV visando sua candidatura ao Executivo. Os vereadores que apoiavam a candidatura de Lula resolveram se abster de votar e solicitaram que Maurício também o fizesse para que não fosse diagnosticado quórum (são necessários sete vereadores presentes - maioria absoluta - para abertura do pleito) e a eleição fosse em outra data, possibilitando novas negociações. Maurício concordou em esvaziar o plenário mas os vereadores que apoiavam Baianinho insistiram para ele permanecer. Dado esse impasse que poderia macular ainda mais a imagem da CMBM, Eu (que não tenho nenhum vínculo com Zé nem Inês), sugeri o nome de Luis Antônio, visto que era do grupo do candidato até então majoritário e os demais só tinham como premissa a solidariedade ao vereador Leiteiro que colocava como condição "sine-qua-non" para acordo e unidade do Legislativo, o descarte da reeleição de Baianinho, aceitando discutir o consenso em torno de qualquer outro nome. Propûs a composição e solicitei (via telefone) que os vereadores ausentes retornassem a Casa para uma tentaviva de conciliação, sendo que o vereador Baianinho, num gesto magnânimo, prontamente aceitou o acordo e após algumas horas de composição de chapa e compromissos políticos, chegou-se ao consenso, sem o aval do PT e muito menos de Inês Pandeló. Vale ressaltar que o prefeito Zé Renato em momento algum ofereceu nenhuma interferência no processo, visto que os dois pré-postulantes fazem parte do seu bloco de sustentação legislativa. Isso é apenas um resumo que vivi , testemunhei, participei e na condição de convidado pelos vereadores, exclusivamente vivenciei e colaborei. O resto é bogbagem e teimosia de gente que quer a qualquer preço e alucinação, vincular Inês ao Zé Renato e nada que Inês faça ou diga irá convencê-los de abdicar dessa hipótese totalmente inusitada e descartável para quem de fato, vive nos bastidores da política barramansense.
Ao final dessa postagem, me deparei com a última edição do jornal FOCO REGIONAL, que também abordou o tema, mas com uma visão muito mais lúcida, real e verdadeira sobre o processo, sem procurar cabelo em ovo nem chifre em cabeça de cavalo. Parabéns. Isso é informação de verdade e jornalismo contribuitivo.
Ao final dessa postagem, me deparei com a última edição do jornal FOCO REGIONAL, que também abordou o tema, mas com uma visão muito mais lúcida, real e verdadeira sobre o processo, sem procurar cabelo em ovo nem chifre em cabeça de cavalo. Parabéns. Isso é informação de verdade e jornalismo contribuitivo.
Júlio, nos bastidores, comenta-se que o ex-vereador Ademir Melo, embora esteja há três anos fora da Câmara exerce ainda uma certa influência na casa - sei que você e outras pessoas não estão na Câmara por conta dele, mas sim por conta da competência técnica, mas é indiscutível a relação que tem ou tiveram com ele no passado. Acredita que a eleição do Luis Antonio, que de ex-aliado se transformou em desafeto do Ademir, traga uma mudança política para a Câmara, afastando completamente a influência do Ademir?
ResponderExcluirCaríssimo,
ResponderExcluirGrato pelo reconhecimento.
Em resposta a sua pergunta, posso lhe afiançar categoricamente que em relação a isso nada mudará na CMBM pois há muito Ademir não tem nenhuma influência no poder Legislativo.