VERDADES, MEIAS VERDADES E MENTIRA.

E CONTINUA A VIAGEM.

Eu tentei e juro que me esforcei, mas não consegui me omitir em relação a matéria do Aqui que foi objeto de nossa última postagem. Pelo que sei, a matéria tem fatos contundentes e outros meio exagerados e me sinto no direito de dar o meu pitaco. Vamos analisando passo a passo:
1. Roosevelt teria confidenciado a amigos que seria candidato. MEIA VERDADE. Na verdade, “viúvas” de Roosevelt, inconformadas com perdas de alguns espaços na administração e cientes da desaprovação do governo Zé Renato, teriam aproveitado as recentes aparições do Pachá para “plantar” a ideia e lançar “balão de ensaio” para a possível candidatura. A vaidade de Roosevelt ao tomar ciência do esquecimento de seu nome no cenário político, dissimuladamente permitiu os boatos.
2. Roosevelt estaria em condição irregular acumulando o cargo de conselheiro da Agenersa e filiado a partido político e isso impediria a legalidade da sua candidatura. VERDADE. O fato de não exercer função em diretório não pressupõe desvencilhamento de atividade partidária e isso é ilegal segundo os estatutos dos conselhos reguladores. Esse "migué” do “pachá” tem dias contados.
3. Roosevelt continua filiado no PMDB. VERDADE. Mas mesmo que seja demitido ou peça demissão da Agenersa, sua candidatura é nula, visto que não estava em condição regular de filiação no prazo máximo para compatibilização e candidatura ao pleito de 2012. O máximo que conseguirão com uma suposta candidatura dele é uma desculpa honrosa, mas ao mesmo tempo esfarrapada, para a derrota que se vislumbra em todos os segmentos do eleitorado barramansense.
4. A popularidade de Zé Renato está indo ladeira abaixo. ABSOLUTA VERDADE. Todas as pesquisas efetuadas na cidade, independentemente de contratante ou realizador, atestam isso. Inclusive, em algumas sondagens, a rejeição dele supera, e muito, os 51% apresentados. Tal fato varia muito na forma de que se avalia a rejeição. Alguns utilizam o índice REGULAR como aprovação, outros como rejeição, e outros incluem até o REGULAR POSISTIVO e o REGULAR NEGATIVO. Mas em todos os casos a maioria absoluta do eleitorado desaprova o seu governo e exclui a possibilidade de reelegê-lo.
5. Zé Renato não participou de nenhuma reunião no Rio com Cabral, Roosevelt e Picciani. ACREDITO PIAMENTE. Tanto o governador quanto o presidente regional do partido não dão a menor confiança para o Zé. Naturalmente os dois têm coisas mais interessantes para se preocupar.
6. Jonas estaria na frente das pesquisas. MEIA VERDADE. Considerados nos índices de intenção de voto e rejeição, a situação mais bem avaliada é a de Jonas, mas se nos ativermos a preferência direta para o Executivo, Inês tem pequena vantagem, embora sua rejeição continue bastante acentuada.
7. Paulo Cosenza é o nome de menor rejeição e a rejeição de Rutinha e de Claudio são significativas. MEIA VERDADE. Porém, se considerarmos que os nomes de Claudio e de Paulo jamais participaram do cenário político, tais avaliações podem estar distorcidas. Não conhecer o candidato leva à alta rejeição em algumas pesquisas, e as vezes também leva a baixa rejeição. Isso depende muito da forma que a pesquisa é efetuada e conduzida pelos entrevistadores. Metodologias e formas distintas de realização de entrevistas causam distorções de avaliações no caso dos nomes menos conhecidos.
8. Zé Renato afirmou que suas relações com Roosevelt são boas. MEIA VERDADE. Já foram bem melhores.
9. Zé Renato disse que o povo fica triste ao não vê-lo nas ruas. MEIA VERDADE. O povo fica triste em não ver uma prefeitura eficiente nas ruas e o poder Público se fazendo presente. Quanto a presença física dele, está todo mundo se lixando, pois trata-se de um caso clássico de um Zé Ninguém. Sabe quem perguntou por você, Zé? Ninguém.
10. Zé falou que vai parar de viajar. MENTIRA. Pelo que ele falou, continua viajando.

Espero que com as farpas soltadas pelo prefeito Zé Renato contra a deputada Inês Pandeló, se encerrem de vez as conversinhas fiadas de que o PT apoiaria Zé Renato. É bom que o próprio jornal AQUI, de grande contribuição ao processo, mediante o teor de sua própria matéria, pare de bater nessa tecla cansada, gasta, infundada e sem som.

Depois a gente fala mais sobre isso tudo. Tem muita água para passar embaixo dessa ponte.