AS ROSAS QUE FALAM.

SINTOMAS DE ANOMALIA.

No site do Diário do Vale encontra-se uma reclamação dos moradores do bairro Roselândia em Barra Mansa, sobre a paralisação inusitada das obras de reefiorma da quadra poli-esportiva na localidade. A notícia postada há poucos minutos, apesar de corriqueira, reflete um mapa político estratégico imperante na cidade. A prefeitura alega que os recursos da obra são liberados pela Caixa Econômica visto que os recursos para a empreitada são federais e a Caixa não está efetuando os pagamentos. Vejam claramente uma série de conclusões que podemos tirar sobre isso: Primeiramente a comunidade do Roselândia reclama porque o presidente da Associação de Moradores do bairro não é da linha privilegiada pelo governo. Como centenas de outros líderes comunitários obtém algum tipo de vantagem no governo municipal, tais anomalias são constantes em demais bairros porém ficam no silêncio conveniente pela omissão dos seus apaniguados. Outra constatação ululante é a hipocrisia do governo em trabalhar e conduzir a divulgação de tais obras. Ou seja, se concluídas, são apresentadas como vitórias da administração municipal mesmo sem nenhum dispêndio financeiro próprio, mas em qualquer deslize ou irregularidade, transfere-se imediatamente a responsabilidade para os governos federais e estaduais. Será assim na eleição, não tenham dúvidas. Não há investimento substancial da prefeitura de Barra Mansa em nenhuma obra de porte na cidade. Todo o dinheiro arrecadado em impostos, taxas, e repasses financeiros tem o caminho que já estamos cônscios aqui no Blog: Ongs, Cocs, Nutris, viagens, locações, terceirizações, etc... Os benefícios que a cidade pode usufruir em período eleitoral (o único momento onde o cidadão é tratado com respeito) será oriundo exclusivamente da generosidade dos governos de outras esferas, mas mesmo assim, muito aquém das necessidades de nossa cidade que vem minguando a olhos vistos perante suas vizinhas. É necessário que o cidadão esclarecido tenha como meta não deixar que as pessoas inocentes caiam neste conto do vigário que certamente será a tônica das próximas eleições municipais.