A FALÊNCIA GRADUAL DA FÁBRICA DE MENTIRAS (1).

ILUSÃO NATI-MORTA.

Quando souberam que o consórcio GM e PSA Citroën/Peugeot estava pensando em construir uma nova fábrica, possivelmente entre os estados do Rio e Minas, membros da administração municipal de Barra Mansa em conluio com alguns segmentos de informação virulenta, espalharam a bravata de que a fábrica seria em Barra Mansa, mais precisamente em uma fazenda no bairro Moinho de Vento, na região leste de Barra Mansa. Chegaram a criar o factóide de que as conversas estariam muito adiantadas e que durante a Flumisul se faria o anúncio oficial da vultosa aquisição empresarial, acenando com a criação de milhares de empregos.

Esse factóide leviano tinha o intuito de engabelar a população por três meses, até a chegada do pleito, e mascarar o alarmante índice de desemprego existente na cidade, propiciado pelo enfraquecimento econômico causado pela falta de gestão gerencial e incapacidade governamental em Barra Mansa, mesmo rodeada por municípios que a cada dia acentuam o seu desenvolvimento a olhos nus. Esse fato causa desalento no eleitor que pulsa por mudança radical, e a mentira faraônica poderia seduzi-lo e amenizar a sua revolta, fazendo-o até a voltar a acreditar nessa administrção malfadada.

Existem mentiras que sobrevivem algum tempo graças ao imaginário popular e a inocência de incautos, mas essa teve uma vida muito curta.
O blog Radar On-line, do jornalista Lauro Jardim, da revista VEJA, sentencia:
Rio de Janeiro e Minas Gerais, que disputavam a fábrica, já foram avisados: General Motors e PSA Peugeot Citroën suspenderam o projeto de instalar em parceria uma unidade para a produção de veículos. A crise mundial abortou o empreendimento de 2 bilhões de reais. As equipes que trabalhavam no projeto já foram desmobilizadas.

Cai por terra, no nascedouro, mais uma manobra sórdida político-eleitoreira de uma administração que envergonha o cidadão e enlameia a rica história de nosso município, tornando-nos motivo de chacota e ridicularização perante nossos vizinhos e todo o Brasil. Onde e quando morreu a auto estima do povo barramansense, outrora vaidoso, produtivo e orgulhoso? Até onde vai a tolerância de uma gente ludibriada e passiva?