UPA! O PREFEITO CAIU DO CAVALO.
Desesperados com os altos índices de rejeição e a baixa expectativa de votos para reeleição, o prefeito Zé Renato e seus lacaios perniciosos, atônitos pelo desespero da perda do poder e das mordomias que o cercam, tentam reeditar as práticas adotadas no último pleito e adotar medidas similares na reta final do processo eleitoral. Esquecem-se que o povo está calejado e descrente e que os opositores já estão vacinados e preparados para as artimanhas triviais daqueles que se dizem do "BEM" para mascarar o MAL que preconizam e causam.
Uma das manobras repetidas é já colocada em prática, é a "anunciação" de uma nova UPA, visto que na eleição passada, a UPA carregava a esperança de ser uma redentora e revolucionária solução para o grave e crônico problema de saúde pública no estado do Rio de Janeiro, especialmente em Barra Mansa. Tal fato, em conjunção com a publicidade extorsiva e criminosa da benfeitoria, pegou a inocente oposição de jeito e confundiu a população. Após o trâmite eleitoral e a vitória do Zé, a UPA foi desnudada e coleciona milheres de queixas, fazendo com que o caos na saúde em nada tenha sido minimizado. Certo é que a UPA, que seduziu Barra Mansa, já deu provas inconstentáveis de sua ineficiência em todo o estado, pois conforme sempre mencionamos, prédios não salvam vidas, mas sim, profissionais qualificados e medicamentos adequados. Sem esses ingredientes "sine-qua-non", nenhum elefante branco faz milagre. Para sentenciar o fato, vejam o que o DIA, em 16 de junho, relatou sobre a investigação do TCE nas UPAS do estado do Rio:
Auditoria do TCE mostra a precariedade da saúde.
Estudo revela falta de médicos e falhas nas UPAs e nos programas de saúde da família.
Uma auditoria divulgada ontem pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro revelou a situação precária da saúde nos municípios do estado. O estudo envolveu 91 municípios — com excessão da capital — pelo período de 12 meses desde junho do ano passado.
Pela primeira vez, o TCE avaliou a estratégia Saúde da Família e os resultados foram alarmantes. Dos 88 municípios que tiveram seus programas avaliados (São Fidélis, Campos e Niterói não contam com o programa), todos sofrem com problemas de infraestrutura, falta de profissionais e carência de remédios. As deficiências foram identificadas nas 300 unidades de saúde avaliadas. Em 73 cidades, nem sequer havia uma lista de medicamentos essenciais.
Os auditores avaliaram ainda Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). E os resultados também foram negativos. De acordo com o auditor Carlos Alberto Novelino de Amorim, foram avaliadas 23 UPAs estaduais, 20 administradas em conjunto pelo estado e municípios e uma federal. Cerca de 80% dos atendimentos fugiram ao objetivo inicial, que era cobrir casos de urgência e emergência para reduzir a lotação da rede hospitalar.
Além disso, as UPAs apresentaram problemas na admissão dos profissionais, acessibilidade dos pacientes e até falta de medicamentos.
Os auditores destacaram também que 39% dos municípios não têm nenhum especialista em saúde e 52% têm médicos insuficientes. Só 9% dos municípios têm número de especialistas adequado à população.
A partir de segunda-feira, o TCE vai monitorar as estratégias de saúde dos municípios. A etapa não tem prazo para ser concluída.
Infelizmente, uma nova UPA não vai resolver o problema da população.
Estudo revela falta de médicos e falhas nas UPAs e nos programas de saúde da família.
Uma auditoria divulgada ontem pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro revelou a situação precária da saúde nos municípios do estado. O estudo envolveu 91 municípios — com excessão da capital — pelo período de 12 meses desde junho do ano passado.
Pela primeira vez, o TCE avaliou a estratégia Saúde da Família e os resultados foram alarmantes. Dos 88 municípios que tiveram seus programas avaliados (São Fidélis, Campos e Niterói não contam com o programa), todos sofrem com problemas de infraestrutura, falta de profissionais e carência de remédios. As deficiências foram identificadas nas 300 unidades de saúde avaliadas. Em 73 cidades, nem sequer havia uma lista de medicamentos essenciais.
Os auditores avaliaram ainda Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). E os resultados também foram negativos. De acordo com o auditor Carlos Alberto Novelino de Amorim, foram avaliadas 23 UPAs estaduais, 20 administradas em conjunto pelo estado e municípios e uma federal. Cerca de 80% dos atendimentos fugiram ao objetivo inicial, que era cobrir casos de urgência e emergência para reduzir a lotação da rede hospitalar.
Além disso, as UPAs apresentaram problemas na admissão dos profissionais, acessibilidade dos pacientes e até falta de medicamentos.
Os auditores destacaram também que 39% dos municípios não têm nenhum especialista em saúde e 52% têm médicos insuficientes. Só 9% dos municípios têm número de especialistas adequado à população.
A partir de segunda-feira, o TCE vai monitorar as estratégias de saúde dos municípios. A etapa não tem prazo para ser concluída.
Infelizmente, uma nova UPA não vai resolver o problema da população.
Felizmente, também não vai resolver o problema do Zé. Só Jesus, mas ele tem outras prioridades, principalmente com quem é de fato, do "BEM".
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