O FIM DE UM MEIO SEM PRINCÍPIOS...

OU O PRINCÍPIO DE UM MEIO SEM FIM?

Na patética entrevista coletiva em Volta Redonda, onde tenta-se decidir os destinos de Barra Mansa, no ato do anúncio do apoio não menos patético do deputado Albertassi ao prefeito Zé Renato, os jornalistas presentes solicitaram comentários do prefeito sobre os baixos índices que ele vem obtendo nas pesquisas eleitorais. Cara-de-pau como ele só, primeiramente ele disse que na eleição passada, neste mesmo período, ele tinha apenas 4% das intenções de votos e venceu as eleições. Prontamente desmascarado pelos entrevistadores que negaram peremptoriamente a versão visto que na eleição passada ele era um desconhecido político e hoje é o prefeito atual, não cabendo a esdrúxula comparação, Zé Renato procurou outra justificativa torpe ao dizer que isso era devido a um problema de comunicação. Como assim? Jamais, em tempo algum, a prefeitura gastou tanto em publicidade e divulgação, e até capina e coleta de lixo viraram manchetes como "obras de grande impacto" perante a imprensa regional. Nenhuma cidade do estado gasta um percentual tão alto de sua receita em publicidade. Se o prefeito reconhece que mesmo assim ela é ruim, só caberia uma renúncia ou confissão de crime, nunca uma desculpa esfarrapada e ofensiva à inteligência coletiva como essa. É triste ver um homem simples, como ele era, se transformar no porta-banderias da hipocrisia, da incompetência e da mentira deslavada por puro apreço ao poder e as mordomias do cargo.

Para finalizar o assunto, posto que o mesmo não merece mais perda de tempo, o deputado Albertassi disse ser grato ao prefeito Zé Renato. Pelo menos o deputado mostrou um traço favorável a sua personalidade, pois após tantas verbas oferecidas a Rádio 88 FM, o mínimo que ele poderia demonstrar é gratidão. Mas não espere que o povo pague a sua conta, pelo amor de Deus. Qualquer um. O "Nosso" que é o princípio, o meio e o fim de tudo, ou o seu, que é o princípio da sua campanha, o meio de se fazer dinheiro e o fim dos seus discursos demagógicos para engabelar crentes e inocentes.