FLUMISUL. ASSIM COMO O CARNAVAL, ACABOU NA QUARTA FEIRA.

A FESTA DO "FIM DE FEIRA".

Hoje começa no antigo Parque das Torturas, mais uma FLUMISUL. Essa feira, criada na gestão de Inês Pandeló, tinha o propósito de tornar-se uma FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS, e assim ela é indevidamente nomeada até hoje. Nas primeiras edições, nos governos Inês e Roosevelt (primeiro mandato), até que se tentou e, equipes de embaixadores e cônsules asiáticos até chegaram a visitar a cidade, por intermédio do paquistanês Shane Allan Khane, que mantinha bom relacionamento diplomático em Brasília nas repartições oficiais internacionais, mas que assim como muitos, também foi traído pelo prefeito Roosevelt Brasil. Depois disso,  logo a partir da 5ª edição, a feira só ofereceu "xepa". Nenhum negócio de fato (nacional ou internacional) para o bem da cidade  chegou a ser concluído e os intercâmbios se restringiam a trocas de brindes e depoimentos amistosos, mas efêmeros.

Na última década, a Feira vem a cada ano se desqualificando e a grande atração anunciada há três anos é uma venda de roupas de ponta de estoque. Não faltarão stands, pois a Feira Internacional de Negócios se tranformou na feira regional de fornecedores da prefeitura e de suas autarquias. E não são poucos os que se locupletam na cidade. Com raríssimas exceções, os stands são preenchidos por empresas ou instituições que de forma direta ou indireta, se beneficiam da renda pública do município, oriunda dos impostos que suamos para pagar. Os demaís "negócios" realizados são "presentinhos" dados para locação de barracas para determinados gestores da coisa pública. O assunto já está tão conhecido que tornou-se até corriqueiro. É a sem-vergonhice estampada na cara passiva de cada cidadão.

A Flumisul também sempre serviu para o prefeito e seus asseclas, adotarem como pano de fundo do evento, a prática usual da "anunciação" de notícias prósperas para a cidade, que com o passar do tempo vão caindo no esquecimento e jamais saem do papel. A mentira produzida para ser "anunciada" este ano seria a instalação de uma fábrica montadora de veículos, do suposto consórcio GM-Peaugeot/Citroën, mas que para infelicidade dos articuladores da falácia, foi previamente desmascarada em rede nacional pelas próprias multinacionais.

Quem quiser visitar a Flumisul provavelmente terá também como atração as execuções cansativas dos músicos do projeto Música nas Escolas, que absorve uma fortuna das verbas desviadas da Educação, ou um sorriso amarelo estampado no rosto do prefeito, que mesmo envergonhado, finge estar alegre e confiante na reeleição. Para os melhores observadores, recomendo a apreciação do ar de "fim de festa" escrachado nos membros da administração que já preconizam, mesmo sem admitir, os últimos dias de mordomia e gozo palaciano. Na última Exposição de Barra Mansa já se respirava tal ar, e agora, com a divulgação das útlimas pesquisas, a atmosfera está totalmente tomada pelos ventos auspiciosos da mudança que entristecem essa corja que teve doze anos de oportunidades, mas assim como a Flumisul, nada trouxeram de bom para Barra Mansa e só serviram para enganar a população.