HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO NA TV.

3 EM 1. O MELHOR CANDIDATO, A MELHOR CAMPANHA E O MELHOR PARA BARRA MANSA.

Foi muito gratificante e surpreendente assistir ao horário de propaganda eleitoral dos candidados à prefeito de Barra Mansa, na edição de hoje à tarde na TV (13:00h.).

No programa de Jonas Marins, a bela e competente Lolla Tardem (foto) fez um excelente preâmbulo da fala de Jonas, traçando um perfeito e fiel retrato da campanha eleitoral até o momento. Depois, Jonas, de peito aberto e cara limpa, como nasceu e é, enfrentou com dignidade e transparência as perjúrias que tem recebido covardemente. Não fugiu do embate e, de mãos limpas, desafiou o prefeito a fazer o mesmo e não esconder-se atrás da irritante voz de seu marqueteiro ou locutores contratados para dar "ar" de verdade às suas mentiras. O final, em silêncio, refletiu, muito mais do que em mil palavras, o repúdio de nossa sociedade perante às baixarias promovidas pelos que injuriosamente se auto proclamam do "bem".

Depois também foi bom ver a propaganda do Zé Renato enfiando o rabinho entre as pernas e tendo que repetir as mensagens que já foram veiculadas em programas anteriores. Apesar de falsas e efêmeras, as mensagens não tinham tom tão áspero ou rude como a que colocaram na segunda à noite. Provavelmente esssa decisão partiu do "recall" observado no fraudulento Instituto "Datafone", a serviço do prefeito, que deve ter observado que a sua truculência, agressividade e ofensividade não ecoaram bem nos lares barramansenses. Outra hipótese é de que algum advogado menos incauto tenha observado ao prefeito e a sua equipe de criação de factóides, que fatalmente Zé Renato perderá esses tempos em prováveis direitos de resposta que a justiça concederá a Jonas Marins. Qualquer uma das duas hipóteses configuram-se numa vitória da justiça, da sociedade e da democracia.

O lado negativo do dia ficou por conta da propaganda da candidata Inês Pandeló, que nem com muita montagem, edição e efeitos especiais, conseguiu transmitir veracidade na suposta "euforia" em sua carreata realizada domingo passado. Mas o pior ainda estva por vir, pois a equipe de Inês, indevida e ilegalmente, colocou imagem da fala de Jonas Marins num debate promovido pelo SEPE, de forma editada e cortada,   comparativa à fala integral de Inês sobre um determinado assunto, o que é proibido pela legislação eleitoral pois é vedada a veiculação de propaganda que possa degradar ou ridicularizar candidatos, sujeitando-se o partido ou coligação infratores à perda do direito à veiculação de propaganda no horário eleitoral gratuito do dia seguinte. Mais isso ainda não foi o pior. Na reprodução do debate, com a histórica claque petista do SEPE, Inês se auto apregoou como a "grande defensora do funcionalismo público", dizendo que o Plano de Cargos e Salários que ela fará vigorar, se eleita, é o de 1998, e que isso seria a grande aspiração dos servidores. Ora, o projeto de 1998, assim como ela, foram defenestrados pelo funcionalismo que passou doze anos cobrando um novo ao prefeito atual que por sua vez, não teve sensibilidade ou capacidade de oferecer. Será que essa Inês se esqueceu que ela é a mesma pessoa que num ato covarde e desumano, demitiu abruptamente e sem compaixão, de forma desnecessária, 221 profissionais da FEBAM, sendo que muitos sofrem até hoje as consequências da vilania e alguns chegaram a falecer de desgosto e doenças provocadas pela decepção e tragédia?  Será que ela se esqueceu que em 1996 o funcionalismo público a elegeu, confiante nas suas propostas de reposição salarial e reajustes substanciais e que mesmo assim, ela deixou todos frustrados pois passaram os quatro anos sem aumento salarial? Será que ela esqueceu que depois de eleita, fechou as suas portas para o funcionalismo, assim como fizeram os seus secretários de administração e educação? Será que ela esqueceu, ou está se fazendo de besta, como se fala lá na sua terra, Cataguases, vizinha da minha Leopoldina?

As campanhas de Inês e Zé Renato lembram doentes terminais que num último sopro de esperança de vida, querem ter direito a irresponsabilidade e a inconsequência, do tipo, se vou morrer, "que se danem todos os outros". Pelo desespero da iminente derrota, essas campanhas tornaram-se "kamikazes", onde o que preconiza é o fato: "já que eu não vou ganhar, ferre-se a cidade e os eleitores", pois só o que importam é a minha vaidade e os meus desejos.

A lisura, a ética, a moral e o futuro da cidade pouco significam para eles, cegos pelos desejo insaciável e incontrolável de poder. São campanhas doentes mas que não infectarão a trajetória de Jonas Marins, preparado que está, com altivez e soberania, para governar esta cidade e devolver-lhe a esperança de crescer e ser feliz. Parabéns a toda a equipe profissional da campanha de Jonas Marins pelo equilíbrio, bom senso e segurança com que enfrentam todas essas inconsequências brutais de seus adversários raivosos e agonizantes.