PRÓ - BARRA MANSA deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O FEDOR DO "BEM" AGONIZANTE.":
TERRORISMO DE ESTADO: COMO BARRA MANSA SE TORNOU A TERRA DE "OSAMA BEM LADEN"!
Antes privatização da CSN: Terceirizações Exploração dos caminhoneiros pelas empresas de transportes. Histórias verídicas ou folclóricas de pedras misturadas à sucata para aumentar o peso e o valor desta última. Empresas locavam veículos, equipamentos e máquinas à CSN, produtos velhos, ultrapassados ou que mal funcionavam. Galpões que eram construídos de manhã e desmanchados à tarde. Muita gente de Barra Mansa, vivendo à sombra da CSN.
Toda essa gente foi chutada para fora da CSN privatizada diante da concorrência e da competição dos mais capazes.
Depois de um período de desorientação, essa gente falida começou a se apoderar lentamente das bandeiras e dos partidos de esquerda, antevendo um filão novo a ser explorado: as prefeituras. Usando o restante do prestigio que ainda lhes restava, essas famílias procuravam alguém que canalizasse os seus anseios pela regalia perdida.
Em Volta Redonda, eles encontraram na figura obtusa e folclórica de Neto. Aqui, em Barra Mansa, as coisas foram mais difíceis. Em decadência, a cidade já estava cansada de ser maltratada e optaram por uma mudança radical, e em 1996 o PT chegou ao poder, até então um partido em franca preponderância, avançado e majoritariamente popular.
As famílias e políticos tradicionais perceberam a ameaça e trataram de unir forças contra um possível “levante” das massas que mudaria toda a relação de poder. (Ameaça consistente, haja visto que em Angra o PT ia para o seu segundo mandato consecutivo e ainda não havia o instituto da reeleição, o que distingue mais o feito).
E valeu a pena a união: desorientada, acuada e mal assessorada, a administração de Inês Pandeló estava sendo um fiasco. As oligarquias, pressentindo que aquele era um breve período, trataram de procurar um líder, alguém que os levasse de novo ao paraíso do hidro mel, sombra e água fresca. A escolha lógica naquele momento foi Ismael de Souza. Politico de algibeira por conta da inesperada derrota para o PT no pleito anterior, assim enfraquecido e disposto a tudo.
Surpresa! Surge para as oligarquias o seu Salvador, enfim. O “homem de Deus”, aquele que devolveria a ela o direito sagrado às benesses do estado. E quem poderia se opor a um governo formado por este personagem - recentemente apelidado de “playboy enrustido”-, uma religião crescente, populismo, demagogia e apoio da fina flor mesmo decadente? A inefável Inês? os impuros Guto e Ademir? O decaído Ismael? Não; nada disso. Surgiu um gordinho desajeitado, bonachão, cheio de ideias boas e um nome fácil: Jonas.
E como a fina flor dominante do estado passou a tratar Jonas Marins? Com terrorismo.
“Não temos como avançar no processo democrático enquanto o Estado ainda estiver cometendo terrorismo”, disse Solange Salgado - juíza titular da 1ª Vara federal. E o que é terrorismo de estado? É quando o estado usa da força para persuadir, ameaçar, desinformar e, em casos extremos, sequestrar a verdade.
A Síria é um caso extremo, indo na contramão da primavera árabe, massacra violentamente quem está se rebelando. Aqui, na primavera de fato, indo na contramão da democracia, da constituição e da dignidade, uma casta xiita ataca violentamente uma candidatura autêntica com argumentos espúrios porque ela ousou competir.
A competição e a concorrência nunca foram o forte dessa gente. Da mesma forma que eles foram chutados da CSN, serão chutados da vida pública de Barra Mansa. Para essa gente, eu espero que eles gozem de outra sombra, aquela que você curte quando vê o sol nascer quadrado!
Julinho o que este cara tomou? Barra Mansa está cheia de lunáticos. É muito ufanismo em narrativa desconexa com incontáveis erros de português.
ResponderExcluirQ viagem
é esse post não acrescentou nada para o leitor do blog .
ResponderExcluirMárcio
Recentemente fui apresentado ao seu blog por um amigo, morador de Barra Mansa e, como eu, aposentado da CSN, ambos preocupados com os descaminhos que a cidade têm tomado nesses últimos anos, ambos preocupados com a falta de perspectivas que os nossos filhos encontraram e encontram para se realizar pessoal e profissionalmente.
ResponderExcluirEm uma das postagens chamada de “terrorismo de estado” fiquei surpreendido como alguém em espaço tão pequeno tenha colocado as coisas direitinho, naquele tempo o que se ouvia por perto era “judeu safado” ao se referir sobre o que Steinbruch fazia para limpar a empresa. A privatização pôde ter trazido perturbação por algum tempo, insegurança para os funcionários, mas foi melhor pra todos a longo prazo. O Brasil melhorou. Temos melhores serviços, celulares, televisões, carros, e oportunidades. O governo de Fernando Henrique foi bom ao libertar o país do estado interventor. E claro que a gente percebe isso com o tempo. Percepção que a idade dá, comparando o presente com o passado. Quando a Telebrás foi privatizada, ali por 1999, o Brasil tinha 22 milhões de linhas telefônicas fixas. Hoje possui 60 milhões, aumento de 172% em algo como dez anos.
Telefone, gente, era deixado em herança para os filhos. No momento da privatização, no Brasil havia 7,3 milhões de celulares, hoje tem 190 milhões ou aumento de 2.478%. Uma linha custava cerca de nove mil reais e levava três anos para ser instalada. Hoje custa 115 reais e sete dias para a instalação. O setor dá emprego agora a mais de 400 mil pessoas no Brasil.
Reclamam demais da privatização da Vale do Rio Doce. Vejam os números de antes e de agora. Em 1997 o valor de mercado dela era de oito bilhões de reais. Hoje é de 272 bilhões, aumento de 3.265%. O lucro líquido dela naquele ano foi de 756 milhões, hoje é de 10 bilhões. O mais importante: possuía 11 mil funcionários, hoje tem 40 mil, aumentou 264%.
A Embraer vendeu em 1997 quatro aviões, em 2010 vendeu 227, aumento de 5.575%. Possuía seis mil funcionários, hoje 17 mil, aumento de 179%. Além disso, as empresas privatizadas pagam muito mais impostos que antes.
As privatizações arrecadaram 106 bilhões de dólares. Sem esse dinheiro não se teria a redução da dívida pública e nem o equilíbrio fiscal. O Plano Real, que controlou a inflação e ajudou a vida de milhões de brasileiros, seria também afetado. Alguém é contra isso? O PSDB falou nisso nos debates ou no horário gratuito?
Hoje vemos em Barra Mansa, os mesmos parasitas dos tempos da CSN estatal, sugando as últimas gotas de energia criativa, humilhando a cidade, apequenando vidas. Não fico revoltado, fico triste. Os dois filhos mais velhos foram trabalhar fora. É o mais novo de 14 anos que me preocupa.
Barra Mansa sofre com uma prefeitura agigantada, pesada e sonolenta que, quando age, age fazendo terror contra a sua própria população porque um grupo quer ter o monopólio politico. Isso é deplorável... Parabéns para quem levantou o debate sobre a atuação do estado.
Joaquim de Lima Reis