Colaboração: Mary Landim
BLOG DO REINALDO AZEVEDO.
DILMA ERRA NA HORA DO "PELO SINAL".
Olhem, eu não estaria tratando deste assunto aqui não fosse essa exploração vulgar que os petistas fazem da religião, alimentando a farsa de que existe uma guerra santa contra Dilma, o que é mentira. Ontem, como vocês viram, a candidata foi à Basílica de Aparecida para provar toda a sua fé, a sua “formação católica”. Vejam um vídeo da Band.
Negou-se, evidentemente, tratar-se de exploração eleitoreira da fé, embora ela se fizesse acompanhar de Gilberto Carvalho, chefe de Gabinete de Lula, que estava matando o serviço, e de Gabriel Chalita, deputado eleito pelo PSB, novo coroinha do socialismo de resultados e, quero crer, destacado membro do Ministério da Educação caso a petista se eleja. Se bem que ele tem tantas e tamanhas habilidades que, do Ministério da Pesca à Secretaria da Mulher, poderia ocupar qualquer pasta — e ainda torturaria o estilo e a Inculta & Bela escrevendo um livro por mês sobre a sua experiência.
Essa conversão tardia de Chalita ao socialismo ainda vai render muitas revelações. Paulo, supõe-se, caiu do cavalo (embora não haja cavalo do Texto) ao receber o sinal; Chalita subiu no cavalo que lhe pareceu mais lustroso na época. É um Apóstolo Paulo às avessas.
Como às avessas é o “Pelo Sinal” de Dilma Rousseff, aquelas três cruzes que fazem no corpo as pessoas que se persignam, a saber:
Primeira cruz, na testa - Texto: “Pelo sinal da Santa Cruz…”
Segunda cruz, na boca - Texto: “Livrai-nos Deus, Nosso Senhor,…”
Terceira cruz no peito - Texto: “Dos nossos inimigos”.
Há uma seqüência, como sabe todo católico. As cruzes, a exemplo do Sinal da Cruz que se segue a essa persignação, devem ser feitas da esquerda para a direita, não da direita para a esquerda. Recém-convertida, vocês sabem, Dilma se atrapalhou um tantinho: a primeira saiu da direita para a esquerda, a segunda da esquerda para direita (e, notem bem, o Lenho sagrado ganha um ponto a mais, no nariz!!!), e a terceira da direita para a esquerda de novo. Vai ver é influência da Igreja Ortodoxa búlgara, que faz o final da Cruz da direita para a esquerda…
Que importância tem isso? Não perguntem a mim, mas a quem recorre a um templo católico para evidenciar uma fé que, em abril do ano passado, se resumia a isso:
“Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”.
A declaração foi dada à revista Marie Claire.
Chalita, que cevou seu eleitorado entre católicos não exatamente fãs da Teologia da Libertação e do socialismo, ou Gilberto Carvalho, um católico de esquerda (dizem que existe isso…), poderiam fazer ao menos uma espécie de “God training” com Dilma.
Ao sair da Igreja, Dilma concedeu uma entrevista coletiva — sobre política, é claro. Estava lá por isso. A Nossa Senhora de Forma Geral (lembram-se?) virou a Nossa Senhora das Urnas. É desrespeitoso!
O PT cometeu um erro ao inventar que havia uma guerra santa contra o partido. Agora paga o preço de mexer com aspectos da cultura e da vivência das pessoas cujo alcance desconhece. E não pode ir, assim, arrombando a porta do templo na certeza de que, também nessa área, a exemplo do que se faz na política, tanto faz dizer uma coisa ou outra, tanto faz ir da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda.
Por Reinaldo Azevedo
Negou-se, evidentemente, tratar-se de exploração eleitoreira da fé, embora ela se fizesse acompanhar de Gilberto Carvalho, chefe de Gabinete de Lula, que estava matando o serviço, e de Gabriel Chalita, deputado eleito pelo PSB, novo coroinha do socialismo de resultados e, quero crer, destacado membro do Ministério da Educação caso a petista se eleja. Se bem que ele tem tantas e tamanhas habilidades que, do Ministério da Pesca à Secretaria da Mulher, poderia ocupar qualquer pasta — e ainda torturaria o estilo e a Inculta & Bela escrevendo um livro por mês sobre a sua experiência.
Essa conversão tardia de Chalita ao socialismo ainda vai render muitas revelações. Paulo, supõe-se, caiu do cavalo (embora não haja cavalo do Texto) ao receber o sinal; Chalita subiu no cavalo que lhe pareceu mais lustroso na época. É um Apóstolo Paulo às avessas.
Como às avessas é o “Pelo Sinal” de Dilma Rousseff, aquelas três cruzes que fazem no corpo as pessoas que se persignam, a saber:
Primeira cruz, na testa - Texto: “Pelo sinal da Santa Cruz…”
Segunda cruz, na boca - Texto: “Livrai-nos Deus, Nosso Senhor,…”
Terceira cruz no peito - Texto: “Dos nossos inimigos”.
Há uma seqüência, como sabe todo católico. As cruzes, a exemplo do Sinal da Cruz que se segue a essa persignação, devem ser feitas da esquerda para a direita, não da direita para a esquerda. Recém-convertida, vocês sabem, Dilma se atrapalhou um tantinho: a primeira saiu da direita para a esquerda, a segunda da esquerda para direita (e, notem bem, o Lenho sagrado ganha um ponto a mais, no nariz!!!), e a terceira da direita para a esquerda de novo. Vai ver é influência da Igreja Ortodoxa búlgara, que faz o final da Cruz da direita para a esquerda…
Que importância tem isso? Não perguntem a mim, mas a quem recorre a um templo católico para evidenciar uma fé que, em abril do ano passado, se resumia a isso:
“Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”.
A declaração foi dada à revista Marie Claire.
Chalita, que cevou seu eleitorado entre católicos não exatamente fãs da Teologia da Libertação e do socialismo, ou Gilberto Carvalho, um católico de esquerda (dizem que existe isso…), poderiam fazer ao menos uma espécie de “God training” com Dilma.
Ao sair da Igreja, Dilma concedeu uma entrevista coletiva — sobre política, é claro. Estava lá por isso. A Nossa Senhora de Forma Geral (lembram-se?) virou a Nossa Senhora das Urnas. É desrespeitoso!
O PT cometeu um erro ao inventar que havia uma guerra santa contra o partido. Agora paga o preço de mexer com aspectos da cultura e da vivência das pessoas cujo alcance desconhece. E não pode ir, assim, arrombando a porta do templo na certeza de que, também nessa área, a exemplo do que se faz na política, tanto faz dizer uma coisa ou outra, tanto faz ir da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda.
Por Reinaldo Azevedo
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