EM BUSCA DE UM FINAL FELIZ.
Em Barra Mansa também, os resultados obtidos de longe asseguram qualquer prognóstico sensato e palpável. A política na cidade é muito mais feita por nomes do que por programas ou planejamentos. Creio que isto seja um dos fatos primordiais que corroboram para a derrocada econômica da cidade que parece que não tem mais fim.
Mas a tal força absoluta da “turma do bem” está longe de ser avaliada pelos números.
Em 2006, os candidatos a federal apoiados pela administração foram Zé Renato e Baltazar, que somados, na cidade, obtiveram 16.275 votos. Este ano, somados os votos computados em Barra Mansa para quatro candidatos apoiados pelos mandatários governistas (Rodrigo Bethlem, Alexandre Cardoso, Júlio Lopes e Fernando Jordão), só se amealharam 5.532 votos. Não se computa os votos para Deley visto que ele obteve menos votos nessa vez do que quando era da turma contrária e seu nome já tem respaldo próprio na cidade, apesar disto também não ter resultado em muitos votos. Onde está então, a propagada capacidade plena de transferência de votos? Já os candidatos lançados ou apoiados pelas forças oposicionistas da cidade (Eduardo Cunha, Jonas, Serfiotis, Jackson, Lia, Chris, Vicente, Nader Filho, Gracinha e Bill), mesmo sendo a maioria de fraquíssima expressão, somaram 45.071 votos.
Para estadual, o candidato oficial, Roosevelt, com toda a estrutura da máquina pública a dispor de sua campanha e contando com grande aparato financeiro advindo de candidaturas parceiras visando o Congresso, teve 29.092 votos na cidade. Em 2006, os candidatos da administração (Tânia, Arnaldo e Albertassi), conseguiram 22.195 votos. Não existiu grande diferença e não se deve desprezar que o candidato oficial veio de recentes oito anos administrativos ininterruptos. Os candidatos oposicionistas somados continuaram no patamar entre 40 à 50 mil votos conquistados na cidade. E considerando-se que em 2008, a administração (sub-judice no TSE por suposto uso irregular da máquina nesse pleito) teve quase 40% dos votos válidos e a oposição 60%, chega-se a óbvia constatação que o povo de Barra Mansa, de forma consistente, em sua maioria, não apóia o governo municipal, mas como as oposições não conseguem unificar forças, eles vão nadando de braçada.
Outro mito que precisa ser esclarecido é o “crescimento” de Jonas e sua trilha supostamente irreversível ao executivo Municipal. Primeiramente, deve-se considerar que Jonas concorreu “sozinho” entre os candidatos nativos, haja vista que nenhum deles goza de materializado cacife político. Em segundo lugar, o número de candidatos à federal (concorrentes) é muito inferior aos de Estadual na razão das vagas existentes (46/70). Numa regra de três simples, chega-se a conclusão que o limite de votos de Jonas se concorresse na mesma linha de Inês, Ademir, etc. seria na casa dos 13.000 votos, o que geraria um “empate” técnico entre Inês e Ademir e ele. Nada relevante ou entusiasmador.
Portanto para se fazer alguma projeção para 2012, é preciso analisar friamente os nomes à disposição:
JONAS – Ainda não ultrapassou a barreira que poderia lhe credenciar como um candidato de chances reais. Já participou ativamente dos dois últimos processos eleitorais, sem êxito, e isto provoca desgastes e rejeições, que são as grandes e mortais inimigas dos postulantes ao executivo. Mesmo na sua seara, o funcionalismo, seu nome suscita dúvidas e questionamentos contundentes e o seu partido, o PC do B, tem um histórico bastante pesado que dificulta sobremaneira uma aglutinação de forças convencionais. Mas seu nome não pode ser descartado, e ainda pode manter a ambição de um dia governar a cidade.
ADEMIR MELO – Sai desta eleição com uma perda de votos em relação as duas ulteriores. Ainda estão gravadas em sua pele os estigmas plantados pelos adversários que ficaram muito aderentes com sua associação indevida com o clã do Nader no último pleito. Esse erro estratégico pode lhe custar o descarte de seu sonho de administrar sua cidade. Seus próximos passos devem ser de reestruturação de imagem e nova tentativa ao legislativo estadual, pois caso lance-se novamente à prefeito, pode correr o risco de sofrer uma virtual “Ismaelização”. Porém, como é viável a sua chance de ser prefeito via TSE, e caso realizasse um governo dinâmico e ousado, seu nome poderia ressurgir das cinzas como Fênix. Mas é preciso sorte e ousadia. Atributos que até ontem, ele sempre possuiu. Aguardemos.
OS NADER – Já fazem quase quarenta anos que candidatos apoiados pela família saem derrotados para o Executivo municipal, mas agora o impacto foi mais profundo, pois o povo rechaçou-os também do legislativo, que graças a votos angariados em outros municípios, sempre lhes foram tábua de salvação e sobrevivência no cenário. Creio que os Nader pagam uma conta muito superior ao “consumo”, mas o “restaurante popular” é caro e cruel para os políticos rotulados por malversações. Não estamos fazendo juízo de valor, apenas constatando fatos.
INÊS PANDELÓ – Com a sua garra e determinação pode perdurar muitos anos na ALERJ, mas suas chances ao executivo já se esvaíram há tempos, e o aumento desproporcional do IPTU na sua gestão, a demissão de professores e outros atos promovidos por subordinados que não coadunaram com as esperanças depositadas em seu governo, inviabilizam qualquer pretensão ao retorno administrativo em Barra Mansa.
ROOSEVELT E ZÉ RENATO – Revezando-se ou não, desde que mantenham as oposições divididas, podem perdurar décadas no governo mesmo sem efetuarem brilhantes administrações ou realizações marcantes. Ainda não aprenderam a governar para o povo, mas tornaram-se “experts” em uso da máquina administrativa. Jamais ultrapassarão novamente o patamar de 40% de apoio eleitoral, mas é um número considerável frente a uma oposição egocêntrica e dividida. Mas como a fogueira das vaidaddes na política é algo ilimitável, pode-se até supor uma divisão de forças entre os dois e talvez até a Rutinha. Apesar de pouco provável insólito acontecimento, já vimos que neste meio o amigo de hoje é o inimigo de amanhã e vice-versa. Política não é a arte do ponderável.
RODRIGO E CHRIS – Dois bons garotos que poderiam ter céleres futuros políticos caso soubessem o real tamanho das pernas. No próximo pleito são nomes provavelmente descartáveis à PMBM, pois ambos vêem de derrotas para a vereança e isso não credencia ninguém para o embate maior. Chris, aliás, como previsto, pagou um "micaço" no dia 3, e deveria amadurecer e controlar a ansiedade. Mas como são muito jovens, e de boas índoles, podem, em médio prazo, virem a ser opções respeitáveis para a população.
JACKSON EMERICK, LIA PRETO, VICENTE ESTEVAM, RUTINHA E RODRIGO (novamente) – Estão credenciados a disputar uma vaga na Câmara Municipal com razoáveis chances de êxito. Por enquanto, nada mais.
GRACINHA, QUEQUÉ, BILL, ROSINHA DOS UNIFORMES, LEANDRO MANES, ISMAEL, ARNALDO BORGES, DARQUINHO, TUCA, ETC...- Com meus sinceros respeitos, creio que alguns, tal como Luiz Amaral e Feres Nader, já deram, cada um, dentro de suas possibilidades, sua contribuição para o processo político-eleitoreiro, e outros, deveriam participar mais dos bastidores e abrir mão de futuras aventuras. Mas o destino a Deus pertence e minha bola de cristal está com a bateria descarregada.
VEREADORES - Creio que a maioria absoluta, só vislumbra, pelo menos em curto prazo, a reeleição, e todos podem legitimamente almejá-la. Por enquanto, nada mais.
Isto posto, amigos, só me resta uma convicção em relação à 2012: caso Ademir não saia vitorioso no TSE, só a união das forças de oposição ao redor de um nome inquestionável e respeitável, fora do meio político e sem desgaste eleitoral, pode enfrentar os atuais mandatários com chances reais de sucesso. Caso contrário, nem com a minha bola de cristal carregada eu conseguiria ver um final feliz.
Mas a tal força absoluta da “turma do bem” está longe de ser avaliada pelos números.
Em 2006, os candidatos a federal apoiados pela administração foram Zé Renato e Baltazar, que somados, na cidade, obtiveram 16.275 votos. Este ano, somados os votos computados em Barra Mansa para quatro candidatos apoiados pelos mandatários governistas (Rodrigo Bethlem, Alexandre Cardoso, Júlio Lopes e Fernando Jordão), só se amealharam 5.532 votos. Não se computa os votos para Deley visto que ele obteve menos votos nessa vez do que quando era da turma contrária e seu nome já tem respaldo próprio na cidade, apesar disto também não ter resultado em muitos votos. Onde está então, a propagada capacidade plena de transferência de votos? Já os candidatos lançados ou apoiados pelas forças oposicionistas da cidade (Eduardo Cunha, Jonas, Serfiotis, Jackson, Lia, Chris, Vicente, Nader Filho, Gracinha e Bill), mesmo sendo a maioria de fraquíssima expressão, somaram 45.071 votos.
Para estadual, o candidato oficial, Roosevelt, com toda a estrutura da máquina pública a dispor de sua campanha e contando com grande aparato financeiro advindo de candidaturas parceiras visando o Congresso, teve 29.092 votos na cidade. Em 2006, os candidatos da administração (Tânia, Arnaldo e Albertassi), conseguiram 22.195 votos. Não existiu grande diferença e não se deve desprezar que o candidato oficial veio de recentes oito anos administrativos ininterruptos. Os candidatos oposicionistas somados continuaram no patamar entre 40 à 50 mil votos conquistados na cidade. E considerando-se que em 2008, a administração (sub-judice no TSE por suposto uso irregular da máquina nesse pleito) teve quase 40% dos votos válidos e a oposição 60%, chega-se a óbvia constatação que o povo de Barra Mansa, de forma consistente, em sua maioria, não apóia o governo municipal, mas como as oposições não conseguem unificar forças, eles vão nadando de braçada.
Outro mito que precisa ser esclarecido é o “crescimento” de Jonas e sua trilha supostamente irreversível ao executivo Municipal. Primeiramente, deve-se considerar que Jonas concorreu “sozinho” entre os candidatos nativos, haja vista que nenhum deles goza de materializado cacife político. Em segundo lugar, o número de candidatos à federal (concorrentes) é muito inferior aos de Estadual na razão das vagas existentes (46/70). Numa regra de três simples, chega-se a conclusão que o limite de votos de Jonas se concorresse na mesma linha de Inês, Ademir, etc. seria na casa dos 13.000 votos, o que geraria um “empate” técnico entre Inês e Ademir e ele. Nada relevante ou entusiasmador.
Portanto para se fazer alguma projeção para 2012, é preciso analisar friamente os nomes à disposição:
JONAS – Ainda não ultrapassou a barreira que poderia lhe credenciar como um candidato de chances reais. Já participou ativamente dos dois últimos processos eleitorais, sem êxito, e isto provoca desgastes e rejeições, que são as grandes e mortais inimigas dos postulantes ao executivo. Mesmo na sua seara, o funcionalismo, seu nome suscita dúvidas e questionamentos contundentes e o seu partido, o PC do B, tem um histórico bastante pesado que dificulta sobremaneira uma aglutinação de forças convencionais. Mas seu nome não pode ser descartado, e ainda pode manter a ambição de um dia governar a cidade.
ADEMIR MELO – Sai desta eleição com uma perda de votos em relação as duas ulteriores. Ainda estão gravadas em sua pele os estigmas plantados pelos adversários que ficaram muito aderentes com sua associação indevida com o clã do Nader no último pleito. Esse erro estratégico pode lhe custar o descarte de seu sonho de administrar sua cidade. Seus próximos passos devem ser de reestruturação de imagem e nova tentativa ao legislativo estadual, pois caso lance-se novamente à prefeito, pode correr o risco de sofrer uma virtual “Ismaelização”. Porém, como é viável a sua chance de ser prefeito via TSE, e caso realizasse um governo dinâmico e ousado, seu nome poderia ressurgir das cinzas como Fênix. Mas é preciso sorte e ousadia. Atributos que até ontem, ele sempre possuiu. Aguardemos.
OS NADER – Já fazem quase quarenta anos que candidatos apoiados pela família saem derrotados para o Executivo municipal, mas agora o impacto foi mais profundo, pois o povo rechaçou-os também do legislativo, que graças a votos angariados em outros municípios, sempre lhes foram tábua de salvação e sobrevivência no cenário. Creio que os Nader pagam uma conta muito superior ao “consumo”, mas o “restaurante popular” é caro e cruel para os políticos rotulados por malversações. Não estamos fazendo juízo de valor, apenas constatando fatos.
INÊS PANDELÓ – Com a sua garra e determinação pode perdurar muitos anos na ALERJ, mas suas chances ao executivo já se esvaíram há tempos, e o aumento desproporcional do IPTU na sua gestão, a demissão de professores e outros atos promovidos por subordinados que não coadunaram com as esperanças depositadas em seu governo, inviabilizam qualquer pretensão ao retorno administrativo em Barra Mansa.
ROOSEVELT E ZÉ RENATO – Revezando-se ou não, desde que mantenham as oposições divididas, podem perdurar décadas no governo mesmo sem efetuarem brilhantes administrações ou realizações marcantes. Ainda não aprenderam a governar para o povo, mas tornaram-se “experts” em uso da máquina administrativa. Jamais ultrapassarão novamente o patamar de 40% de apoio eleitoral, mas é um número considerável frente a uma oposição egocêntrica e dividida. Mas como a fogueira das vaidaddes na política é algo ilimitável, pode-se até supor uma divisão de forças entre os dois e talvez até a Rutinha. Apesar de pouco provável insólito acontecimento, já vimos que neste meio o amigo de hoje é o inimigo de amanhã e vice-versa. Política não é a arte do ponderável.
RODRIGO E CHRIS – Dois bons garotos que poderiam ter céleres futuros políticos caso soubessem o real tamanho das pernas. No próximo pleito são nomes provavelmente descartáveis à PMBM, pois ambos vêem de derrotas para a vereança e isso não credencia ninguém para o embate maior. Chris, aliás, como previsto, pagou um "micaço" no dia 3, e deveria amadurecer e controlar a ansiedade. Mas como são muito jovens, e de boas índoles, podem, em médio prazo, virem a ser opções respeitáveis para a população.
JACKSON EMERICK, LIA PRETO, VICENTE ESTEVAM, RUTINHA E RODRIGO (novamente) – Estão credenciados a disputar uma vaga na Câmara Municipal com razoáveis chances de êxito. Por enquanto, nada mais.
GRACINHA, QUEQUÉ, BILL, ROSINHA DOS UNIFORMES, LEANDRO MANES, ISMAEL, ARNALDO BORGES, DARQUINHO, TUCA, ETC...- Com meus sinceros respeitos, creio que alguns, tal como Luiz Amaral e Feres Nader, já deram, cada um, dentro de suas possibilidades, sua contribuição para o processo político-eleitoreiro, e outros, deveriam participar mais dos bastidores e abrir mão de futuras aventuras. Mas o destino a Deus pertence e minha bola de cristal está com a bateria descarregada.
VEREADORES - Creio que a maioria absoluta, só vislumbra, pelo menos em curto prazo, a reeleição, e todos podem legitimamente almejá-la. Por enquanto, nada mais.
Isto posto, amigos, só me resta uma convicção em relação à 2012: caso Ademir não saia vitorioso no TSE, só a união das forças de oposição ao redor de um nome inquestionável e respeitável, fora do meio político e sem desgaste eleitoral, pode enfrentar os atuais mandatários com chances reais de sucesso. Caso contrário, nem com a minha bola de cristal carregada eu conseguiria ver um final feliz.
Requisitos para um novo postulante à PMBM:
ResponderExcluir1. Nome inquestionável e respeitável,
2. Fora do meio político; e
3. Sem desgaste eleitoral
Alguma sugestão Julio?
Várias. Mas esse nome tem que sair de um consenso entre forças e não da minha vontade.
ResponderExcluirNa verdade quem estão no poder , não largarão por nada desse mundo, até mesmo porque nenhum tem emprego e hoje a prefeitura virou um cabine de empregos, além do mais eles tomaram todas as instituições da cidade, o que garantem mais força pra elles.
ResponderExcluirAinda é cedo, mas dificilmente encontraremos um candidato para ganhar delles, pois não existe humildade suficiente nos possíveis candidatos para isso, o pior é indicar quem seria um vice, todos querem ser o prefeito.
Acho que a saída de BM é a Rodoviária Comendador Geraldo Ozório Rodrigues e procurar ser feliz em outra cidade.
Tirar os mineiros no Chile foi fácil, dificil é tirar os parentes e amigos do RB da Prefeitura de BM.
ResponderExcluirNão me interessa se o Ademir ao assumir a PMBM vai fazer isto ou aquilo ou nada, mas Geeeennnte:
ResponderExcluirTirar a Derrota da Sme
o barriga da previbam
el taradon da pmbm
é muita felicidade.
R
Julinho ela vai voltar para o seu lado, na Prefeitura vai ser demais.
ResponderExcluirVocê já se perguntou para que ela quer duas secretárias, só se for para ajudar ela dar beijinhos e procurar vagas para pessoal da familia e da amiga Pinguim.