sexta-feira, 23 de outubro de 2009

COMPOSITOR TAMBÉM, PERO NO MUCHO

DIZER SIMPLESMENTE PERDÃO.

O pessoal marca colado. Após a suspeita de informação fradulenta ao auto inititular-me como poeta, agora vem a pergunta capiciosa de quem viu o meu perfil no blog: Compositor de que, cara pálida?
Olha gente, pode parecer exagero mas até samba-enredo já fiz, mas isso fica para outra postagem futura.
Já compus sim, apesar de não ter conhecimento didático musical, pois a sonoridade e a musicalidade existem em cada frase de cada um de nós, e por isso já me atrevi a compor algumas letras de música, uma delas inclusive está sendo analisada com carinho pelo Diogo Nogueira.
Trata-se de um samba feito em exaltação à minha escola de paixão, a Portela, da qual já tiver a oportunidade de desfilar na Diretoria por dois anos seguidos. Justamente quando não pude ir, me identiquei, guardadas as enormes disproporções, com Paulinho da Viola e João Nogueira que na época andavam ensaiando seu retorno a escola de Madureira. Então, saudoso do tempo que a Portela era gigantesca sem a divisão com a Tradição, compus um samba que vai abaixo:

DIZER SIMPLESMENTE PERDÃO

Dizer simplesmente Portela
que és a mais bela,
é rima barata,
adorno de lata.

Tu és mais que escola de samba nos pés,
és vida, és arte,
cultura que és.

Escondido passei na avenida e ouvi o teu canto, santo.
Emoção mais que definitiva, ensaio de pranto, tanto.

Por amor, por temor, por vaidade,
maculei minha fidelidade,
blasfemei, insultei, me perdi,
e fingi que fingi que traí,

Mas agora ao flertar-te de novo
Me joguei nos teus braços do povo,

Portela mãe canção,
Portela tradição,
Portela de Paulinho e de João,

Dilata o coração,
extende a tua mão,
Perdão, perdão, perdão, perdão,
perdão, perdão, perdão, perdão...

Dizer simplesmente...

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